Analisando o primeiro debate presidencial

Do blog do Coletivo Manuel Beckman – Leonardo Moraes

Do dia 09 para o dia 10 de agosto ocorreu o primeiro debate com os candidatos à presidência da república. Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) discutiram sobre diversos temas e se atacaram em alguns momentos. Vejamos uma análise individual de cada candidato:

Álvaro Dias (Podemos): Trazendo bastante experiência da vida política, o candidato soube se sair bem. Enfatizou bastante a questão da justiça, evidenciando o convite ao juiz Sérgio Moro para ser Ministro da Justiça. Conseguiu utilizar-se bem das perguntas e respostas, conseguindo coloca-las na maioria das vezes ao seu favor. Transmitiu bastante segurança e muita tranquilidade.

Cabo Daciolo (Patriota): A surpresa do debate. Mostrou-se um cristão entusiasmado e um nacionalista exacerbado. Embora caricato, estava sendo sincero em sua fala. Deu a entender que quer transformar o país em uma teocracia com valores nacionalistas e patriotas. Atacou sem pudor aos demais candidatos, tendo como principal crítica o fato de muitos presentes já terem uma longa carreira política.

Ciro Gomes (PDT): Conseguiu manter-se calmo, desanimando quem esperava um Ciro exaltado como de costume. Atacou fortemente a reforma trabalhista e o PSDB, e não desperdiçou as chances de abater o candidato Alckmin. Também teve um embate com o Bolsonaro e elogios a Marina Silva. Utilizando-se de sua conhecida retórica, saiu-se bem no debate através da firmeza nas suas falas.

Geraldo Alckmin (PSDB): Com um desempenho fraco, Alckmin foi o alvo da maioria dos candidatos. Em suas propostas mostrou uma faceta liberal. Embora preparado para responder as perguntas, como a de segurança pública, mostrou-se apático e sem carisma. O desgaste do PSDB também pode ser apontado como um fator para que Alckmin não seja mais bem visto por parte dos eleitores.

Guilherme Boulos (PSOL): Candidato assumido da esquerda, Boulos não teve muita participação, entretanto quando falou mostrou-se com um discurso repetitivo. Um momento de destaque foi quanto tentou atacar o candidato Jair Bolsonaro, mas acabou sendo surpreendido pelo deputado federal que soube se sair bem. Criticou duramente o governo Temer e o sistema tributário brasileiro.

Henrique Meirelles (MDB): Desconhecido por muitos, teve uma atuação discreta. Destacou bastante seus feitos como ministro da fazenda e presidente do Banco Central, tentando desaproximar sua imagem do governo Temer. Sua dicção se mostrou um problema para o candidato, junto com a arrogância que transpareceu em algumas de suas falas.

Jair Bolsonaro (PSL): Manteve-se estável, mostrando-se bastante moderado. Soube se utilizar de Álvaro Dias e do Cabo Daciolo, e não se comprometeu ao responder as perguntas. Assim como Ciro Gomes, desanimou a quem esperava o Bolsonaro exaltado. Evitou ataques, exceto quando respondeu ao Boulos. Ficou evidente que tem se preparado para os debates, o que, querendo ou não, resultou em uma atuação morna.

Marina Silva (Rede): Junto com Alckmin, também não teve um bom desempenho. Mostrou-se confusa ao responder algumas perguntas. Ao longo do debate teve como rival Alckmin, o qual também a questionou bastante. Transpareceu despreparo, o que, de certa forma, é inadmissível para quem está disputando pela terceira vez o cargo máximo do executivo.

No geral, por ser o primeiro debate, não houve muitos ataques. Os candidatos adotaram uma postura defensiva, com exceção do Cabo Daciolo e do Guilherme Boulos. A falta de embates permitiu que em vários momentos candidatos utilizassem uns aos outros para se promoverem. Um dos pontos fracos foi que o excesso de cautela fez com que a maioria dos candidatos se utilizassem de neutralidade ideológica nas suas propostas. Basta esperar os próximos debates, para aguardamos se a eleição mais disputada da história continuará tendo candidatos com medo de perder votos ou com coragem de ganhar mais

Astro leva Mais Asfalto para Vila Palmeira…

Os moradores da comunidade Santa Julia, próximo à Vila Palmeira, estão agradecidos com as obras de asfaltamento de ruas realizadas por meio do programa Mais Asfalto, fruto de uma parceria institucional entre Prefeitura e Governo, que visa melhorar a trafegabilidade das vias locais.

Durante essa semana, o presidente da Câmara de São Luís, Astro de Ogum (PR), visitou a comunidade, conversou com moradores e ouvir pedidos para que ele pudesse manter entendimentos junto ao poder público visando a realização de obras para melhorar os trechos onde as condições estavam piores.

Rei deposto…

Surpresa: A juíza não ajoelhou…

Num reinado distante, o rei foi deposto.

Os súditos estavam assustados com tamanho derrame em 2016, mas o Rei e seu Primeiro Ministro, na contumaz soberba, de forma irresponsável derramaram tudo que puderam visando o poder absoluto em 2018.

Em 2016, o Rei fez vários postes virarem gente, só esqueceu que nem todos se calam, ou rezavam na sua cartilha real. O súditos choram e culpam terceiros, quartos, o quinto dos infernos.

O Rei, que tinha outro rei na barriga, quem diria, perdeu a cabeça, foi deposto.

 

Flávio Dino e seus novos aliados, os Sarno-Jerrystas…

Com a palavra, Márcio Jerry…

Abaixo, a nota do comunista Márcio Jerry, que se diz “perseguido”. Mas, antes disso, quero mostrar que Jerry e seus novos aliados (todos oligarcas) deveriam dar algumas explicações. Espaço para isso não falta.

Contradição: como o PCdoB vai explicar que inimigos se tornaram aliados de Flávio Dino próximo de uma época eleitoral?

O PCdoB continua calado sobre membros do grupo Sarney (oligarquia) cooptados por Flávio Dino.

Como sempre faço, dou espaço para que todos possam se expressar. Fiz isso quando o pré-candidato a deputado federal, Márcio Jerry que é presidente do PCdoB estadual, lançou sua pré-candidatura.

Também fiz um convite na Rádio Difusora AM, para que entre tantas coisas, Márcio Jerry explicasse sobre a troca de estruturas públicas (cargos no governo) com membros do grupo Sarney, como Ildon Marques, Pedro Lucas Fernandes e André Fufuca, etc, todos do grupo Sarney, mas que fazem parte do governo da “mudança” prometido pelos comunistas.

Nem Jerry, nem qualquer comunista do PCdoB querem falar sobre o assunto. Estão, pelo visto, muito felizes com os novos aliados que por décadas destruíram o Maranhão com Sarney.

Car@s companheir@s,

A semana começou com mais uma orquestração de mentiras, calúnias, difamações torpes tentando atingir minha honra e de familiares meus. Ações arquitetadas nos porões do velho poder oligárquico corrupto, que dá sinais de desespero com mais uma vitória do povo em outubro próximo com a reeleição do companheiro governado Flávio Dino. E sinais doentios de desespero com a possibilidade de minha eleição à Câmara Federal.

Eles agridem mas não me intimidam; eles mentem, mas a verdade se sobrepõe; eles caluniam e difamam, mas a Justiça haverá de reparar na forma da lei.

E eu seguirei de cabeça erguida, com a mesma coerência aos sonhos, projetos e compromissos da vida inteira.  Seguirei lutando em defesa do governo Flávio Dino e da reeleição dele para que o Maranhão continue no rumo certo.

Seguirei com a mesma coragem combatendo um esquema corrupto que pilhou o nosso estado por décadas e se achou até dono do nosso Maranhão, esquema esse que sofre com a abstinência de recursos públicos para alimentar suas farras particulares e recorre agora, mais uma vez, a armações para tentar voltar ao comando do Maranhão pela via da violência política, da mentira, da baixaria.

Aos que me agridem: graças a Deus tenho uma biografia, uma trajetória e uma atuação política decente, honrada, ética, honesta a me protegerem. Perdem tempo, pois.

Aos tantos e tantos amigos e amigas, companheiros de luta e sonhos: vocês me conhecem e sabem que essa orquestração é apenas mais um capítulo de baixarias bancadas pelo decadente poder oligárquico e seus poucos comparsas.

Eles não aceitam as mudanças que estão sendo feitas pelo governador Flávio Dino e temem que minha militância pelo que é bom, belo e justo, chegue à Câmara Federal.

À luta, sempre. Ao combate! Viva o povo maranhense!

Venceremos!

Abraço,

Márcio Jerry

Roberto Rocha quer diminuir tarifa de energia elétrica

Projeto está pronto para ser votado em comissão e beneficiará milhões de famílias de baixa renda em todo o Brasil

O Maranhão possui a segunda tarifa de energia elétrica mais cara do Brasil, perdendo apenas para o vizinho Pará. É o que aponta a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), quando aprovou, há um ano, a alta de 13,21% para consumidores da faixa de baixa renda, correspondendo a 2,3 milhões de clientes da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), em 217 municípios.

A decisão tomada há 12 meses causa reflexos imediatos no apertado orçamento doméstico dos maranhenses. Milhares de famílias carentes dependem do uso da energia para prover o seu próprio sustento, como as mulheres passadeiras e as atividades de agricultura familiar, sobretudo, na zona rural.

Uma das alternativas para aliviar o bolso do consumidor de baixa renda é o Projeto de Lei 260/2017, de autoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), que amplia o alcance da chamada Tarifa Social de Energia Elétrica. A proposta que beneficiará não somente e diretamente o Maranhão, mas também milhões de famílias de baixa renda em todo o Brasil.

“Estamos procurando atender pessoas mais carentes, especialmente dos estados do Norte e do Nordeste. Como que alguém pode ser contra isso? É uma forma de diminuir as desigualdades regionais existentes no Brasil”, afirmou o autor do projeto.

De acordo com o texto, a faixa de consumo até 30 kW/hora por mês e desconto de 65%, passará para até 50kWhora por mês e desconto de 70%. Até 100 kW/hora, o desconto será de 40%. Em 150 kW/hora, o desconto é de 50%. Acima de 250 kW/hora, o consumidor deixará de ser beneficiado pela tarifa social.

A proposta está pronta para ser pautada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e tem o parecer favorável do relator, senador Otto Alencar (PSD-BA). Quando aprovada, segue direto para análise na Câmara dos Deputados.

Maria da penha: Um avanço…

As mudanças sociais, caso não sejam revolucionárias são lentas, mas há modificações legais, que ainda que pareçam lentas, são revolucionárias. Falo da Lei Maria da Penha.

Todos nós conhecemos a gênese e a história desse documento legal, recheada de tristezas, um drama humano descrito com as piores tonalidades. Essa história não pode ser mudada, mas as perspectivas e os seus resultados, até agora, são relevantes.

Tenho afirmado, em minhas aulas de Bioética, que a pílula anticoncepcional, que veio ao mundo, nos anos 60, mudou o mundo e a história das mulheres. Em analogia, a Lei Maria da Penha, de 2006, definitivamente foi um marco para as mulheres brasileiras. Inseriu-se, definitivamente na história das mulheres dessa pátria.

É uma lei milagrosa? Exterminará a violência contra a mulher?  Poderia ser melhorada? Nas relações sociais não existem milagres e as más práticas existirão, enquanto o homem for homem e o mundo for mundo. Mas essa lei diz para todos que a infringirem, que a responsabilização não mais é uma teoria. É uma prática.

Muito bom? Sim. Ótimo? Não. Pode ser melhorada.

Por João Bentivi

São José de Ribamar ganha ponto de internet gratuito

O município de São José de Ribamar agora conta com internet gratuita. Uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado, possibilitou internet de alta velocidade por meio da expansão da Rede de Internet Gratuita do Maranhão – MARANET. O acesso democrático vai beneficiar diretamente milhares de ribamarenses, entre jovens e adultos.

Em Ribamar, o primeiro de cinco totens foi entregue nesta segunda-feira (06) e vai funcionar na Praça do Cruzeiro, importante equipamento de lazer e entretenimento que reúne famílias inteiras. O benefício, segundo o prefeito Luis Fernando Silva, além de garantir o acesso a internet também abre um leque de opções para o aprendizado e conhecimento.

“É cada vez maior a busca pelo acesso à internet e a informação, e esse acesso além de promover facilidades, também amplia horizontes com a inclusão no mundo digital”, enfatizou o prefeito.

Além da Praça do Cruzeiro, o prefeito antecipou que também serão contemplados outros pontos importantes como o Cais, a Praça do Santuário, o Parque da Cidade, além de Panaquatira. “O município é o terceiro maior do Maranhão, e, portanto, está sendo beneficiado com outros quatro pontos, totalizando cinco localidades com oferta de internet gratuita para a população e visitantes”, disse o gestor agradecendo ao governador Flávio Dino e anunciando ainda a implantação de um Centro de Idiomas também em com o Governo do Estado.

De acordo com o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Davi Telles, o modelo da Maranet funciona em parceria com os municípios, e Ribamar foi incluído no projeto de expansão exatamente porque desponta como um destino referência na educação. “Luis Fernando é sem dúvida um grande gestor que ensina a cada dia por meio de suas atitudes frente a gestão, o cuidado e acima de tudo o amor que tem pelo município”, disse o secretário.

Não seria possível a instalação da Maranet, explicou, caso não houvesse o comprometimento, uma vez que a contrapartida dos municípios é garantir energia elétrica, o provedor regional fornece a estrutura do acesso à internet pública e o Governo do Maranhão entra com os equipamentos de última geração e viabiliza a publicidade institucional dos provedores. E aqui sabemos que o zelo será total”, reiterou.

Para o estudante João Lucas, a internet gratuita é um incentivo para os estudantes. “É muito bom contar com internet gratuita, agora nós podemos ter acesso a informações, fazer pesquisas, descobrir um mundo diferente”, disse o aluno.

Expansão MARANET

A Rede de Internet Grátis do Maranhão (Maranet) integra o programa “Cidadania Digital”. A iniciativa tem como objetivo enfrentar a exclusão digital que atinge significativo percentual da população, contribuindo para que serviços públicos, conhecimento e informação alcancem mais pessoas.

Nesta nova etapa 61 municípios receberão internet de alta velocidade. O Wi-Fi grátis será instalado em praças, feiras livres e locais que possibilitem a participação da população.

Política não é campanha

Acredito que todas as pessoas tem direito à cidadania, e que isso independe de classe, etnia, situação e condição. Conheço a diversidade de perto, pois meu trabalho interage com distintas comunidades, portanto distintas realidades. É um exercício cotidiano, meu e dos que comigo trabalham, promover a solidariedade, fazer valer direitos e respeito a costumes socialmente determinados e a leis que equilibram a convivência social, travando uma luta não em prol de privilégios, mas de direitos básicos a todos os seres humanos.

E essa luta diária e cotidiana em favor da cidadania é em plenitude uma ação política, ainda que apartidária e desprendida de interesses e métodos, e é também uma reação aos que dizem fazer política e trabalhar para o povo, mas que defendem apenas os interesses dos grupos que patrocinam as suas campanhas, que só se elegem para conseguir benefícios para eles, seus familiares e amigos, que utilizam o mandato para fazer acordos, que votam a favor de projetos em troca de algo, que estão direta ou indiretamente envolvidos em esquemas de corrupção.

Políticos que em épocas como essa, de eleição,apresentam uma série de projetos e ideias aos eleitores, visita mas suas casas com muita simpatia, participam de reuniões em seus bairros, apresentam ideias e propostas para resolver os problemas das comunidades, mas que passado esse período demonstram com atitudes e com a ausência delas, que não governam para o povo, que só pensam em dinheiro, poder e interesses pessoais, deixando indicadores crescentes de fome, miséria, doenças, analfabetismo, desemprego, homicídios, suicídios, linchamentos e violências para que nós, que fazemos a verdadeira política, que é servir a cidadania, resolvam.

Só que nosso trabalho infelizmente não alcança a todos, e nem é possível que atenda a tantas, inúmeras demandas, fazemos muito com pouco, e pouco perto de tanta injustiça social. Por essas e outras que me sinto com autonomia e conhecimento para afirmar o quanto o poder público está fragilizado, contaminado, corrompido, e para ressaltar que política não é o que ocorre em época de eleição, o nome disso é campanha, política também não é o que ocorre depois da eleição, matando, tirando alimentos das crianças, sabotando a educação, negando a saúde, comprometendo a sociedade, o nome disso é corrupção.

Política se faz no dia a dia e deve ter comprometimento com a vida coletiva e com o bem-estar de todos.

Artigo de Mauricio Miguel, presidente do Instituto de Cidadania Ativa (Reproduzido do blog Atual7)