Aluisio desfaz confusão de Duarte Jr. sobre recursos federais

No fim de janeiro o deputado estadual Duarte Jr (PSB) encaminhou ofício ao deputado federal Aluísio Mendes (PSC), solicitando informações sobre recursos destinadas à Rosário divulgados em redes sociais.

Segundo Aluísio, Duarte Jr confundiu a aplicação de recursos federais, bem como a atuação parlamentar em Brasília. “O ofício limita as fontes de recursos exclusivamente às emendas parlamentares. Mostramos que existem outras formas, desde que o deputado trabalhe”, explicou Mendes

Apesar da solicitação ter sido prontamente atendida, nos últimos dias foi veiculado em meios de comunicação situação completamente diferente do episódio em questão. Segundo as notícias em questão, Duarte teria flagrado uma suposta má-fé na divulgação dos investimentos.

Ocorre que o ex-presidente do Procon recebeu de Mendes a descrição, valor, empenho e número dos processos que compõe o montante dos benefícios, como demonstra documento abaixo.

Os valores respondidos no ofício 004/2022-AM-CD são distribuídos em sete ações que englobam saúde pública, segurança, infraestrutura e geração de emprego que comprovam a informação divulgada por Aluísio Mendes e Calvet Filho nas redes sociais e questionada por Duarte Jr. No documento, após expor a origem dos recursos federais, Aluísio ainda questiona Duarte Jr sobre a atuação dele em Rosário. O parlamentar devolveu o ofício solicitando esclarecimentos sobre recursos e benfeitorias do deputado estadual na cidade. Até a presente data o questionamento não obteve resposta.

Aluísio acredita que a confusão tenha sido motivada por desconhecimento.

“Por incompreensão da aplicação do orçamento da União e da atuação dos parlamentares em âmbito federal, o deputado acredita que recursos podem ser gerados apenas por meio de emendas. O que não é a realidade. Respondi às solicitações do deputado de forma bem didática, o que facilita o entendimento e me exime de qualquer suposição maldosa. Também acredito que irá servir ao deputado como aprendizado. O importante é que a verdade foi reestabelecida e o povo de Rosário foi beneficiado”, disse Aluísio. (Blog do Gilberto Leda)

De tão ruim, Dino trouxe de volta Roseana…

Uma estrela chamada Roseana (Por João Bentivi)

Não sei quantos anos tenho, na atividade jornalística, mas iniciei, ainda na adolescência, em um jornal da mocidade das Assembleias de Deus, depois, como médico residente e ativista político, no RJ, fundei um jornal, na Associação do Hospital IASERJ, O RESIDERJ, que foi sucesso absoluto.

Dino trouxe de volta Roseana…

Voltando para São Luís, em 82, prestei vestibular e formei-me, em jornalismo, em 86 e transformei-me em um dos principais jornalistas, do segmento oposição ao sarneisismo, aliás, seguramente fui o principal (raríssimo exemplo de não fazer acordos espúrios e outras concupiscências) e, se alguém duvidar, perguntem para o senador Sarney ou para a senhora Roseana.

Dito isso, elimino qualquer suspeita de que eu esteja adulando a senhora Roseana, até porque nunca fiz e nem faria parte da gentalha vagabunda da imprensa, que vende suas consciências e suas canetas, na feira da vagabundagem da comunicação.

A bem da verdade, os vagabundos do jornalismo são tantos, que desconfio serem oriundos do processo de geração espontânea.

Mas a senhora Roseana é, queira-se ou não, a maior estrela do pleito estadual de 22. A trajetória não deixa a menor dúvida, senão vejamos.

Em 2006, era pré-candidato a governador do Maranhão, por ingerência de um grandiosíssimo amigo, tive uma conversa de quase um dia inteiro, com o senador Sarney, em Brasília.

Foi interessante.O senador, conhecedor de homens com e sem caráter, certificou-se que falava com alguém de caráter. E eu, também um bom avaliador de interlocutores, certifiquei-me, nessa conversa, da genialidade política do senador e das razões porque ele dominava e dirigia tantos escroques, alguns ainda vivos, entre nós.

No instante da minha despedida, ele disse-me: posso fazer uma última pergunta? Aquiesci: o que o senhor acha de minha filha Roseana? Respondi-lhe: o seu maior bem e o seu maior mal.

Não vou delinear o que disse, mas, tal qual um profeta, toda a minha previsão se cumpriu, até 2014. Depois disso veio o Dino.

A senhora Roseana, no início do governo Dino, estava em baixa, situação tão difícil, que recorreu a um autoexílio e afastou-se do Maranhão e muitos decretaram o seu fim político. Absoluto engano. Entre aquele momento e o hoje ocorreriam muitos detalhes, sendo o maior a administração Flávio Dino.

Sou muito questionado por praticamente não falar do e sobre o Dino. Quero explicar.

Não tenho e não conheço um verdadeiro grupo político organizado na oposição ao governador, por outro lado, ao ser independente, não tenho e nunca recebi solidariedade na política, não sou candidato a coisa nenhuma, não tenho problemas de sobrevivência, filhos criados, esposa inteligente e linda, a sogra me chamando de filho… que diabos buscaria no esgoto da política?

Ademais, uma pessoa que amo em demasia, que tenho dificuldades para dizer-lhe não, muito amiga do governador, certa feita fez-me um pedido, quase em contrição: por favor não ataque o Flávio, com a tua caneta ferina. Creio que atendi, pois não tendo chefe de minhas ações, faço delas o que bem entender e atendo a quem bem eu quiser.

Mas voltemos para a senhora Roseana. Do exílio para a glória foram menos de oito anos. Pouco a pouco, sem ninguém se dar conta, Roseana voltou do esquecimento ao afago. Hoje, por onde ela passa, é abraçada e dá autógrafos e, de repente, a cada pesquisa, uma verdade se apresenta: é a maior líder popular, na atualidade maranhense.

A situação é confortabilíssima, é pole e qualquer campanha majoritária e para deputada, sem sair de casa, será a mais votada e carregará uma penca de muitos sem votos. Para voltar a ser governadora ou ser alçada a senadora, bastaria somente uma boa costura partidária e nada mais.

Um exemplo que vai deixar muitos irritados: caso o Bolsonaro fizesse uma aliança com o Sarney, ela escolheria entre o senado, ou o quinto mandato de governadora e “babau-cachimbo-de-pau”.

Algum leitor curioso e inteligente (meus leitores não são beócios, pois beócio não consegue me entender, tampouco me ler) perguntaria: o que fez Roseana para voltar com esse sucesso? Tentarei resumir a explicação.

Primeiro, o seu pai, que em contrário de muitos políticos, sempre soube valorizar os seus aliados. Os aliados do seu pai são seus aliados. As falsas possíveis lideranças da atualidade do Maranhão não possuem a qualidade do Sarney e a primeira coisa que fazem, ao serem alçados ao poder, é darem as costas aos correligionários, muitas vezes desprezando até mesmo uma simples troca de palavras. Normalmente, essas pessoas não alçarão voos maiores.

Segundo, tudo o que apareceu, na política, após Roseana, é desprovido de carisma e repleto de arrogância e prepotência, nisso inclui o ter ou não ter a “cara de povo”. Roseana, apesar de ser da elite, tem cara de povo, basta vê-la nas ruas e festejos na Madre de Deus: cara e cheiro de povo.

Terceiro, o seu sucessor no governo, que os incautos e imbecis apontavam como o algoz do sarneisismo, é o maior impulsionador da Roseana. Nunca foi antisarneisista, até por natureza genética e, aos olhos de todos nós, voltou a ser aluno qualificado do senador Sarney, desde simples dúvidas políticas, até para investidura em sodalícios acadêmicos.

O povo, por sapiência empírica, entende isso muito bem.

Para melhorar, ainda mais, a performance roseanista, basta somente se lembrar de uma bandeira, propalada a quatro cantos, como sinônimo de um novo Maranhão, um tal MAIS IDH. Alguém aí, que me lê, poderia ajudar e me informar, por onde diabo anda esse desgraçado MAIS IDH? Ele é uma farsa tão evidente, que o o próprio criador do slogan, faz questão dele não lembrar.

Por último, last but nost least, Roseana está tão à vontade, que pode se dar ao luxo de desempatar, com o seu apoio, a vaga do senado ou do governo.

Finalmente, mesmo, uma conversa de mesa de bar. Estava na conveniência do posto do Eduardo, na Ponta D`Areia, onde vicejam muitos desocupados, como eu, e perguntaram-me: qual a obra política mais importante, do atual governo do Maranhão? Tasquei, na bucha: a redenção político-eleitoral da senhora Roseana.

Pontos para a solidariedade do governador Dino, para com o senador Sarney: favor com favor se paga.

Tenho dito.

(João Melo e Sousa Bentivi – Médico otorrinolaringologista, legista, jornalista, advogado, professor universitário, músico, poeta, escritor e doutor em Administração, pela Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal).

Paulo Romão critica gastos de Dino com propagandas enganosas e pede que governador cumpra a lei e pague os professores…

Texto de domingo do sociólogo Paulo Romão sobre a “intransigência” do governador que é ex-juiz, mas não quer cumprir a lei, que segundo o texto, Flávio Dino erra em não dialogar com os professores, que buscam ser valorizados por aquele que diz nas propagandas que “valoriza a educação”. 

Romão é pré-candidato a senador pelo PT, mas pode ser rifado por uma manobra do governador Flávio Dino (PSB), que pretende trazer a ex-presidente Dilma Rousseff do PT para sua chapa de senador. Confira abaixo: 

Ser professor é um estado permanente de fazer de revolução

Aqui no Maranhão, os professores que nos ensinam a ser combativos frente à vida, lutam bravamente para serem ouvidos pelo governo do estado, liderado por um professor universitário.

Opinião de Paulo Romão – Sociólogo – Pré-candidato ao Senado Federal pelo PT/MA

Nas redes sociais do governador Flávio Dino , a democracia está elevada à máxima potência , mas no mundo real sobram indelicadezas e confrontos diários marcados pela falta de respeito e diálogo.

O governo Flávio Dino ( PSB ) tem avanços notáveis na política de educação do estado e isso precisa ser reconhecido para lembrar ao próprio governo que não será combatendo os professores que as coisas vão melhorar.

Todas as vezes que o governo Flávio Dino ( PSB ) se permitiu abrir ao diálogo com a sociedade , boas iniciativas foram gestadas.

Ser professor é um estado permanente de fazer de revolução. O Professorado maranhense faz  revolução ao se contrapor ao discurso governista enganador da sociedade sobre pagar o maior piso salarial do país .

O Professorado maranhense faz revolução ao criticar abertamente o desrespeito e falta de parâmetro ético no diálogo sobre o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério. O governo Flávio Dino ( PSB)  mente descaradamente para fazer com que os professores passem por mentirosos perante a sociedade.

Há uma tática claramente fascista em curso .

Este esforço concentrado de marketing baseado  na repetição  exaustiva e sistemática de uma mentira para transformar -se numa verdade , é fascista  e merece todo nosso repúdio .

O governo do Maranhão engana a sociedade com essa afirmação de que paga o maior piso salarial do país. É pura propaganda mentirosa que não chega aos contracheques dos professores da rede pública estadual .

As cenas de intransigência política do governador Flávio Dino no diálogo sobre a reposição salarial com a categoria de professores , tomam conta das redes sociais e demonstram que este governo quer se perpetuar no poder , mas não para cuidar dos interesses da população.

Não creio que qualquer conselheiro político governista entenda que estes enfrentamentos diários são positivos para a imagem do governador. Há muito incômodo com as necessárias críticas sobre a deplorável , autoritária  e equivocada postura do governador Flávio Dino ( PSB ) neste debate .

É falta de costume com o pensamento divergente . Ele odeia ser contraditado . Mas nesta pauta não tem poder de juiz para calar uma categoria profissional tão politizada e organizada quanto a nossa .

É um enorme vexame que o governador Flávio Dino ( PSB) se irrite facilmente com cartazes contrários à verdade governamental dele ser o pagador do “ maior piso salarial do Brasil “ e ordenar  a que a Polícia Militar do Maranhão contenha as críticas .

A política pública de educação do Maranhão será caso de polícia daqui para frente?

O estado policialesco agindo para conter a falta de articulação política do governo remonta a tempos indesejáveis das baionetas dos coronéis .

O governo Flávio Dino ( PSB ) construiu eficientes redomas retóricas de “ melhor governo “ , “ maior piso salarial do Brasil “, e como a realidade é diferente , e não repercute no contracheque dos professores , se chocam , se escandalizam e ficam raivosos com quem ousa discordar .

Até mesmo os adoradores dinistas sabem que brigar com a categoria de profissionais mais capilarizada da sociedade em pleno ano eleitoral , não é um bom negócio. A lei do piso é para ser cumprida e quem acha que o diálogo é importante, precisa avisar isso ao Governador.

Cumpra a lei, Flávio Dino.

Pague o reajuste salarial dos professores e demais profissionais da educação no Maranhão. Por ora, se acumulam cenas lamentáveis de instransigência e demonstração vazia de poder pelo gogó no palanque .

Flávio Dino, senhor governador , saiba que você não vai vencer essa guerra travada contra os professores mentindo para a sociedade e desacreditando os profissionais do nosso sistema estadual de educação , para figurar bem na sua propaganda governamental .

Estes dribles de vaca em o governo sempre busca uma interpretação mais favorável, resulta nesta bizarrice jurídica , em que no Maranhão , a Gratificação Adicional de Magistério- GAM vira salário por decisão judicial do Tribunal de Justiça.

Tudo parece estar dominado. Mas os professores estão em revolução e a resistência em curso .

“Furto legal”: Projeto absurdo do PSOl nada deixa a desejar aos radicais esquerdistas do Maranhão, que querem tirar o Estado da pobreza aprovando projeto de “taxação de grande fortunas”…

Atraso e regresso:

Aparentemente, ambos os projetos da esquerda nada têm em comum. Ledo engano, todos os projetos de radicalismo querem premiar a pobreza para gerar mais pobreza, atacando os empresários, que é quem pode gerar riquezas. Em outras palavras: querem nivelar todos na pobreza. Entenda abaixo:

Furto legal?

Gazeta do Povo – O que diz o projeto de lei de deputados do PSOL que quer descriminalizar pequenos furtos.

A deputada Talíria Petrone, líder do PSOL na Câmara dos Deputados é uma das autoras da proposta.

“Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”, sem o uso de violência ou ameaça, é caracterizado como crime de furto pelo Código Penal brasileiro.

A pena prevista é reclusão de um a quatro anos e pagamento de multa. Segundo as estatísticas, trata-se de um dos crimes mais cometidos no país. Só para se ter ideia, apenas no estado de São Paulo, foram registrados quase 500 mil casos de furtos em 2021. Mas, se depender de um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados, ao menos uma parte desses registros simplesmente vão deixar de existir, pois não serão mais considerados crimes.

A proposta, Projeto de Lei 4540/21, de autoria de um grupo de deputados do PSOL e do PT, propõe mudar o Código Penal brasileiro para incluir duas categorias de furto. A primeira delas seria o chamado “furto por necessidade”, definido no projeto quando uma pessoa, em situação de extrema pobreza, subtrai (furta) para saciar a fome ou necessidade básica sua ou da família. Já a segunda categoria seria o de “furto insignificante”, onde o objeto furtado é de pequeno valor e oferece “insignificante lesão ao patrimônio do ofendido”.

A partir dessas duas categorias, o projeto de lei determina que “não há crime quando o agente, ainda que reincidente, pratica o fato nas situações caracterizadas como furto por necessidade e furto insignificante, sem prejuízo da responsabilização civil”. Na prática, isso significaria que se alguém furtar alimentos para consumo, por exemplo, não ficará mais sujeito às penas previstas para o crime de furto, mesmo que repita o ato várias vezes. Nos casos em que o furto for de pequeno valor, mas não for motivado por necessidade, em vez da pena de reclusão, deverá ser aplicada “uma pena restritiva de direitos, ou aplicar somente a pena de multa”.

“Além de desnecessário, uma vez que a jurisprudência brasileira já aplica o princípio de insignificância nos casos de furtos, o projeto é vago e está orientado por premissas falhas”, avalia Maurício Souza, especialista em Direito Penal. Ele ressalta que a proposta não especifica, por exemplo, como delimitar a insignificância. “Do jeito que está, o texto dá a entender que a avaliação seria feita em comparação com o patrimônio da vítima. Assim, um furto [no valor] de mil reais de um grande supermercado que fatura milhões poderia ser insignificante. Já o de um doce de um vendedor de rua, não. Claro que estou exagerando, mas as leis precisam ser claras o suficiente para evitar interpretações equivocadas”, explica.

Na justificativa do projeto, a deputada Talíria Petrone, líder do PSOL na Câmara, defende que o objetivo da proposta seria combater o “superencarceramento”. Ela alega que os crimes de furtos são responsáveis por grande parte das condenações e prisões. Ao descriminalizar o furto nas situações de necessidade e insignificância, segundo ela, haveria impacto positivo na diminuição da superlotação do sistema prisional.

Mas mais importante do que isso, no entender dos autores da proposta, seriam os efeitos no combate ao “racismo institucional”. Para a deputada, o superencarceramento incide majoritariamente sobre a população negra. “O tratamento mais severo do sistema penal contra pessoas negras e pobres se articula com o racismo institucional”, defende Talíria. Embora reconheça que já existam orientações legais sobre a não aplicabilidade de penas a furtos insignificantes, a deputada considera que a jurisprudência atual “restringe-se a situações muito específicas” e que os critérios determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nem sempre são aplicados pela Justiça.

Nesse sentido, uma vez que o Judiciário teria se mostrado falho, a deputada defende que cabe ao Poder Legislativo determinar que o furto, “nas hipóteses em que norteado por necessidade premente do agente, e nas hipóteses de dano irrisório ao patrimônio, não seja considerado crime”.

São coautores do projeto os deputados Natália Bonavides (PT-RN), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Vivi Reis (PSOL-PA), David Miranda (PSOL-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Glauber Braga (PSOL-RJ), Áurea Carolina (PSOL-MG) e Ivan Valente (PSOL-SP).

STF já definiu critérios para insignificância

O chamado princípio da insignificância ou bagatela é aplicado no Direito Penal a condutas cujo resultado não tem gravidade suficiente para levar a uma ação judicial e nem posterior punição do réu. Conforme o Supremo Tribunal Federal (STF), há quatro requisitos que devem ser observados para que se possa aplicar esse princípio a um crime. São eles: mínima ofensividade, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade de lesão jurídica provocada. Crimes praticados mediante violência ou grave ameaça à pessoa, tráfico de drogas e crimes de falsificação não podem ser beneficiados.

Já em casos de furto de pequeno valor e por necessidade, o princípio é bastante utilizado. Isso porque por sua própria natureza, os furtos não envolvem ações violentas ou perigosas contra a vítima (mínima ofensividade) e dificilmente incluem periculosidade social. Já a inexpressividade da lesão jurídica normalmente se refere ao valor monetário e natureza do bem subtraído, enquanto o grau de reprovabilidade normalmente trata da motivação. Todos esses fatores são avaliados caso a caso e, se a autoridade jurídica ou policial entender que todas as quatro condições estão presentes, o princípio pode ser aplicado.

No caso de aplicação por autoridade policial, os próprios delegados podem determinar a insignificância. Nesse caso, não é feita a prisão do autor, nem instaurado inquérito automaticamente. Os autos do flagrante e depoimento do acusado são encaminhados ao Ministério Público. Então, o MP poderá, caso entenda que o princípio de insignificância foi aplicado incorretamente, posteriormente, pedir a abertura de investigação e levar o processo adiante. “Importante lembrar que a bagatela sempre será um caso de exceção. Um mãe que desesperada furta comida para alimentar o filho, por exemplo. Por isso a necessidade de avaliar cada caso”, ressalta Souza.

Fim da criminalização de furto trouxe caos nos EUA

Nos Estados Unidos, uma lei que também previa a descriminalização do furto em certas circunstâncias foi aprovada na Califórnia em 2014. Até então, a legislação penal californiana não previa distinção formal entre roubo e furto. Na prática, isso significava que qualquer subtração de bem, com ou sem violência e independentemente do valor, era tratado como crime de roubo. Entretanto, em 2014, uma mudança aprovada por meio de um plebiscito alterou o texto da lei e popularizou o conceito de shoplifting, ou furto em lojas.

Segundo o texto aprovado, quem entrar em uma loja durante seu horário de funcionamento, e subtrair itens cujo valor total não ultrapasse US$ 950 dólares – o equivalente a pouco mais de R$ 5 mil – pode ser enquadrado pela lei do shoplifting. Um detalhe importante é que para isso a promotoria precisa provar que a pessoa entrou na loja já com “intenção de furtar”. Só assim o autor do furto pode ser condenado a até 6 meses de cadeia e/ou pagamento de multa de até US$ 1 mil.

A chamada Proposition 47 acabou mudando a forma como os furtos em lojas passaram a ser tratados não só pelo sistema judiciário norte-americano, mas também pela polícia e mesmo pelos próprios comerciantes. Desestimulados pela baixas perspectivas de condenação e ressarcimento, muitos lojistas têm desistido de prestar queixa de furtos. Seguranças já não tentam coibir ou prender os delinquentes, e agora se limitam a observar os furtos que acontecem no interior das lojas. Apenas se o valor roubado ultrapassa “a cota” de US$ 950 é que há alguma reação. Da mesma forma, policiais e promotores não têm mais interesse em coibir esse tipo de prática.

“Por causa dessa lei, a Califórnia está estendendo um convite aberto a qualquer pessoa para entrar e tomar. Simples assim, pois eles sabem que a polícia ou os promotores não se incomodarão com uma queixa de contravenção e que o pessoal da loja não os impedirá”, explicou Lee Ohanian, professor de Economia e pesquisador do Hoover Institution, da Universidade de Stanford, em um artigo recente sobre o tema.

Outra consequência da proposição foi a libertação imediata de presos já condenados por furto em lojas e que cumpriam pena nas casas de detenção da Califórnia. A estimativa é de que pelo menos 33 mil presos tenham sido beneficiados.

Brasileiros são contra medida

Mas se na Califórnia a proposta de descriminalizar furto foi aprovada pela maioria da população – ao menos da população votante, no Brasil, diversas pessoas já deixaram bem claro que são contra a proposta dos deputados do PSOL e PT. Em uma enquete aberta no site da Câmara dos Deputados, no final de dezembro do ano passado, para que a população se posicionarem sobre o PL 4540/21, 94% dos que opinaram disseram que “discordam totalmente” da proposta.

“Não há nada de positivo nessa proposta. É um tapa na cara das pessoas honestas. É só ver o que está acontecendo nos Estados Unidos. Uma onda infernal de furtos e roubos sem precedentes. Tem pessoas na Califórnia que não fecham mais seus veículos para evitar que quebrem os vidros”, disse um dos participantes da enquete. “Como o país pode oferecer segurança jurídica mediante a esse tipo de PL? Lamentável”,  questionou outro.

Houve também quem aproveitasse para criticar o próprio Legislativo: “Demonstração de um Legislativo sem um pingo de civismo, um insulto à boa ordem e ao que é direito de fato! Imoralidade pura propor um projeto desses!”.  Ou ainda: “Busquem leis que ajudem ao povo a ter dignidade e não PL como essa que degrada os valores humanos e diminuem a pessoa”, disse outro comentarista. Sugestões também foram feitas: “Essa mudança não resolve o problema social. Políticas públicas, geração de emprego e criação de oportunidades para capacitação e apoio ao empreendedor seriam mais viáveis e com maior força de solução”, comentou um cidadão.

Dos comentários registrados, poucos se mostraram favoráveis ao projeto. “A proposta é muito importante, porque não deixa de prever punição proporcional, não abre margem para casos de violência ou dano ao patrimônio de outrem e ainda combate a superlotação nos presídios”, escreveu um apoiador do texto. “Em nenhum momento foi dito que o crime ficaria impune, e sim, substituir a pena por restrição de direitos. Isso diminuiria a superlotação nas celas e daria lugar para julgar crimes mais sérios”, comentou outro.

Após ser apresentado à Câmara do Deputados, o Projeto de Lei 4540/21 acabou apensado a outro projeto de lei, o PL 1244/11, que também propõe alterações no Código Penal em relação ao crime de furto. Agora, os dois projetos e outros que tratam sobre o mesmo assunto serão analisados em conjunto pelas comissões da Câmara de Deputados. Apenas após a etapa de discussão e aprovação dentro das comissões for concluído é que a proposta poderá ser levada ao Plenário para votação.

Márcio Jerry promove baixarias em Barreirinhas para tumultuar visita de ministro do Turismo…

O ministro do Turismo esteve no Maranhão para entregar obra do governo federal mas foi recebido com ofensas e confusão em Barreirinhas.

Hostil ao desenvolvimento, esse ser atrasado quer receber obras do Governo Federal em Barreirinhas, cidade que o prefeito é do PCdoB, mas não quis convidar o “parceiro” para entrega das obras.

Ministro do Turismo, que ajudou o estado com obras, ao ser “esquecido” de participar da inauguração, veio trazer uma placa do aeroporto feito com dinheiro federal, mas, a turma de Jerry estava lá, para impedi-lo com baixarias.

Só num estado governado por hipócritas um importante parceiro é recebido com ofensas, todos sabem por quem. Mas para que não fiquem dúvidas, aí está a manifestação dele:

Em qualquer lugar civilizado buscam-se parcerias para executar obras e melhorias. Em tese deveria ser assim, mas no Maranhão de personagens hipócritas, representantes do atraso não permitem, querem é ofender que trás ajuda, desenvolvimento. Só lembrando que a última vez que o representante do governo federal, o presidente Bolsonaro esteve aqui no Maranhão foi até processado.

Márcio Jerry e Flávio Dino não gostaram da vinda do ministro.

Jerry apenas provou que não serve para ocupar cargos públicos, mandou seus “pitbuls” da UJS destratar um ministro que trouxe obras do governo federal para o Maranhão.

Por fim, Márcio Jerry só expôs ainda mais Flávio Dino, demonstrando que não passa de um mero “pau de mexer em merda”, como disse o senador Roberto Rocha sobre Jerry, um ser totalmente desprovido de civilidade e empatia que infelizmente ainda ocupa espaços no governo do Maranhão.

Abaixo, trecho do blog do Gilberto Leda:

Do ministro do Turismo, Gison Machado, após inauguração o aeroporto de Barreirinhas, obra do governo federal “usurpada” pelo Governo do Maranhão:
“Governador, dê crédito a quem tem crédito! O governo federal citou o senhor na placa oficial, mesmo o com senhor não tendo citado a nossa participação. Esse centro de convenções é de todo povo maranhense e do Brasil, esse tipo de entrega acontece porque o dinheiro do pagador de impostos não vai mais para Cuba , para Venezuela, Argentina.”

 

A “grande familia”, ou: o presidente da Assembleia Legislativa seria “por tabela” prefeito de Pinheiro?

Tudo em casa, ou: em “negócios” de marido e mulher ninguém mete a colher? 

Vejam essa: o marido da atual prefeita de Pinheiro-MA, Ana Paula do PDT, Othelino Neto, também do PDT, é presidente do parlamento estadual por onde passam vários bilhões.

Quem manda, afinal?

O Maranhão tem 217 cidades pobres, que entraram na Extrema Pobreza, na gestão desastrosa de Flávio Dino.

Mas o presidente da Assembleia Legislativa, em recentes declarações, teria colocado o próprio parlamento estadual a serviço da prefeitura (instância municipal) de Pinheiro. Seria por causa da esposa, motivado por laços familiares?

Pelo menos foi isso que o deputado Othelino Neto deixou entender ontem em suas declarações ao escolher a cidade que a mulher tornou-se prefeita em pouco menos de um mês.

Sobre a prefeita Ana Paula

Sobre Othelino Neto

Ora, fica mal, aliás, péssimo para um parlamentar que ocupa um cargo tão importante, que em tese deveria agir em prol das 217 cidades, muitas delas, em pior estado que Pinheiro, dar declarações privilegiando apenas uma, justamente aquela que sua esposa foi feita prefeita recentemente.

Em tempo, há 8 anos atrás, o grupo de Othelino, falava tanto da familia Sarney, que no final, terminarem pior que os “oligarcas”.

Das duas uma: ou Othelino está assumindo que é o prefeito de fato de Pinheiro, ou que o “comunismo” governa entre sí como se fosse uma “grande família”.

(Com informações do programa Xeque-Mate da Mais FM – 99.9, que promete jogar “nitroglicerina pura” no programa desta sexta-feira, às 18h).

Deputada do Maranhão estaria sendo atacada por causa de seus “apetites sexuais” por um aliado do Palácio dos Leões…

A Casa do Povo se transformou por completo num prostíbulo? 

Irresponsavelmente foi isso que um blogueiro ligado ao Palácio dos Leões tentou fazer hoje, 10 de fevereiro, atacando a honra de uma mulher, que seria deputada do Maranhão.

Baixaria na AL – Além da presidência, o novo Comitê de Imprensa precisa agir com urgência em nome do bom jornalismo.

Vi agora no final da tarde a baixaria feita em tom de “jornalismo” informativo, que o “jornalista” estava informando (sem dar nomes) sobre a vida sexual de uma “bela mulher”, que seria uma deputada que recentemente traiu o marido e está vivendo aventuras sexuais com um “prefeito do leste do Maranhão”, um “empresário de Bacabal”, e ainda com um “playboy duma hilux branca”, e segue dando detalhes horrendos contra a mulher, que é deputada mas foi exposta da pior forma possível.

Que jornalismo. Esse tipo de absurdo que está acontecendo atualmente nos corredores da Assembleia?

O novo comitê de Imprensa vai dar aval para isso, ou expulsar o “jornalista”?

Sem hipocrisias.

Todos sabemos quem o blogueiro palaciano quis atingir.

Mas será que a Assembleia Legislativa do Maranhão, seus deputados honrados, não vão tomar uma atitude e impedir essa verdadeira perseguição a uma mulher que está deputada?

Será que o tal “jornalista” ainda vai entrar e sair livremente da “Casa do Povo”, depois de ter transformado sem nenhum pudor o local de discussões sérias em perseguições de cunho sexual, expondo o parlamento, rebaixando, igualando a um bordel, depois dessa?

Será que o presidente da Casa, que tatuou o Che, que se diz defensor dos direitos humanos, das mulheres, vai deixar por menos?

Alô, feministas, já pode perseguir e atacar a honra de mulheres e ainda expor de forma vil a vida extraconjugal de uma deputada por causa de seus desejos ou apetites sexuais?

Senador por “aclamação”? Olha ai Flávio Dino desrespeitando e humilhando professores…

Governador “negacionista”, “fascista”, “perseguidor”?

Olha ai o governador comuno-socialista, que dizia ser “amigo dos professores” mas está negando pagar o novo piso aos educadores.

Lembrando que o governador passou 7 anos sem reajustar os salários dos servidores e esse ano deu um reajuste de 8% parcelado em duas vezes.
A inflação acumulada em 7 anos foi de 42,55%
Destaco que Dino não faz concurso para a área de educação desde dezembro de 2015 e não paga as progressões e titulações dos professores de forma retroativa, completou o professor Hilton Franco nas redes sociais ao postar fotos e videos das agressoes a mulheres. Alô, onde foram parar as feministas?

Veja no vídeo: marcha pela educação avança mesmo contrariando os sindicatos geridos pelo PCdoB, que nada fazem pela educação, a não ser a vontade do governador. Confira aqui:

Os “sindicalistas” e pelegos que fazem “protestos” foram procurados mas estavam “ocupados demais” para falar sobre educação pois estavam “fazendo resistência”, gritando “fora Bozo”.

O pré candidato a senador pelo PSB, Flávio Dino, segue desrespeitando os educadores do Maranhão, que desejam ter o novo piso salarial dado pelo presidente do Brasil que respeita os professores e investe na educação dos brasileiros.

Professores denunciaram nas redes sociais a ação truculante do Governador Flávio Dino, que quer ser senador, mas mandou os seus seguranças (policiais à paisana) tomarem as faixas dos professores durante protesto em Bacabal/MA, ontem, 09/02/22.

Pelegagem: Protestos de esquerdopatas nunca foram pela educação…

Os professores pediam que o governador Flávio Dino paguesse o reajuste de 33,24%

Sobre Impunidade, a “ditadura da toga”, e “atos inconstitucionais” do STF…

O melhor texto contendo as melhores explicações para os absurdos promovidos ao arrepio da Constituição pelo STF em sua missão de instalar uma “ditadura da toga”.

O SUPREMO ESTÁ CERTO

João Bentivi – Antes que algum bolsonarista se zangue, eu explico: disse certo, mas não disse correto. Algumas cabecinhas tontas não entenderão que posso diferencias, ouvir de escutar, ver de olhar e certo de correto. Ninguém muda a qualidade dos neurônios, nem Deus, que pode tudo!

Presidente do Brasil eleito com mais de 57 milhoes de votos dos brasileiros exibindo a Constituição recebida pelos ministros do STF, que teimam em desrespeitá-la.

Uma dificuldade inicial paira sobre todos os brasileiros: o que se pode dizer a respeito do STF, que não seja um ato criminoso? Só é permitido elogiar? Criticar é crime? Vou tentar não me tornar um criminoso.

Ser ministro do STF requer conduta ilibada e notável saber jurídico. Não tenho nenhum motivo (e se tivesse não diria) de desconfiar da honorabilidade dos nossos ministros, entretanto não guardo a mesma convicção, quanto ao “notável saber jurídico” e, resguardo-me defensivamente: não há no ordenamento brasileiro o “crime da dúvida”.

Alguém afirmou que a melhor maneira de se perder a participação de um leão, em um espetáculo circense, é deixá-lo saborear um pedacinho de carne humana, quentinha. A partir desse dia, o leãozinho nunca mais se acostumará com a carne gelada do frigorífico. No Brasil ocorreu algo semelhante.

Tudo ia às mil maravilhas e ninguém dava bolas para o STF e até as derrapadas, como a manutenção dos direitos políticos da Dilmanta, passaram, sem muita contestação. Mas, de repente, o cataclisma: Jair Messias Bolsonaro. Era mais que um perigo, era a desarrumação do status quo e um perigo para todos os esquemas.

O diabo era que o sujeito foi catapultado por quase 60 milhões de votos e precisava de alguém para freia-lo. Quem? Impossível encontrar: o PT exangue moralmente, o PSDB em declínio, o “centrão” doido por uma sinecura, os outros partidos, do espectro esquerdopata, sem voto e sem peso popular. Era uma situação desesperadora. Mas havia uma solução: o STF.

As medidas extralegais do STF somam-se às centenas, talvez milhares, mas seguem uma lógica interessante: testam o ambiente democrático, a partir de pequenos episódios, até alguns relevantes. O diabo é que ninguém conseguirá determinar o the end. Um exemplo.

Um dia, uma garota chamada Sara, foi presa, acusada e de terrorismo, por soltar fogos de artifício, em noite de lua, em direção ao prédio do STF. Deu certo. Depois o preso já foi um deputado federal, com o desprezo da imunidade parlamentar, esse deputado, agora, é um deputado perineal, ou seja, representa aquela região, entre o ponto I e o ponto O, que não participa dos momentos de diversão. Ninguém sabe se o Daniel Silveira é deputado ou se é um alienígena.

Bob Jeff é um caso especial. Idoso, presidente de partido, sem foro especial foi julgado como tal, apenado por uma só caneta e ninguém sabe a data do fim do seu martírio.

Mas o presidente Bolsonaro é o melhor exemplo da anomia jurídica. Não pode nomear um simples diretor da PF, todas as suas ações administrativas são questionadas, é esculhambado acintosamente por qualquer esquerdopata, discurso de ódio contra ele são incontáveis, reuniões privadas são publicizadas, um inferno. Isso é somente um resumo.

Alguém acha que essa história vai parar? Que o leão que saboreou o arbítrio, de repente muda de opinião e se torna democrata? Pior, ainda, se alguém reclama do ministro Barroso, nas ações do TSE, coloque as barbas de molho, virá Alexandre e ele vai presidir as eleições.

O STF está certo, tomou todas essas medidas e foi obedecido, não tem o menor cabimento parar essa caminhada, agora. Como o homem mais honesto do Brasil, alcunhado de Lula, não consegue se encontrar com o povo, tudo indica que precisará concorrer sozinho, no próximo pleito, desse ano, ou as urnas adquirirão vontade própria.

Com tristeza, muita tristeza, desconfio que o STF ou TSE (que é a mesma coisa) impedirão o Bolsonaro de concorrer e a receita é fácil: quem pode restituir os direitos políticos de um ladrão, pode suprimir esses mesmos direitos de um honesto. Simples, assim. Basta uma acusação de campanha antecipada, por um P espúrio qualquer, como o PSOL, um inquérito presidido por um delegado específico e uma canetada ministerial monocrática.

Algum bolsonarista, mais inocente, poderá ficar falando mal de mim. Não, não fique assim. O STF tem, de fato, muito poder, tanto que todos que falam sobre esse assunto, o fazem pisando em ovos. É medo, muito medo.

Já me perguntaram sobre as atitudes que Bolsonaro poderia tomar. A minha resposta foi simples: isso não é problema para a minha manifestação, nem pública e nem em privado. Não faço parte de nenhuma estrutura bolsonarista, não tenho pretensão mais para a vida pública e, a cada dia, me convenço que não tenho nada a ganhar opinando em assuntos tão controversos.

O bom senso e minha esposa me orientam para cair fora dessa bola dividida. Mas vou dar uma dica para o Bolsonaro: peça orientação para o Renan Calheiros. Novo espanto, se acalmem.

Renan foi o único cara que desobedeceu ao STF e ficou por isso mesmo, vai ver que se o Renan fosse ministro do Bolsonaro, poderia contar o segredo para o Bolsonaro. Não consigo nem imaginar qual seria esse segredo.

Mas que há, isso há.

Tenho dito.

Por João Melo e Sousa Bentivi – médico otorrinolaringologista, legista, jornalista, advogado, professor universitário, músico, poeta, escritor e doutor em Administração, pela Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal.