O oportunismo barato de Gil Cutrim…

Em sua postagem recente nas redes sociais, o ex-prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PDT), repudiando, através de notas, um lamentável acidente, ocorrido ainda nesta semana.

Ora, pesa contra Cutrim, falhas grotescas piores que o referido acidente, como crianças sendo transportadas em caminhões sem a devida segurança. Confira nas fotos ao lado:

Fiquem abaixo, com um trecho retirado do blog do Robert Lobato:

São José de Ribamar: Ex-prefeito Gil Cutrim tenta “surfar” em acidente com ônibus escolar…

O que chama a atenção, voltando ao ex-prefeito Gil Cutrim, é que na gestão do pedetista alunos eram transportados como mercadoria em caminhões baú como denunciou à época o jornalista Diego Emir (veja aqui). Ou, pasmem!, em carroças a um custo de R$1,00 por mês para os pais de alunos (veja aqui).

Ora, qual a moral que Gil Cutrim tem para publicar notas e mais notas “repudiando” o acidente ocorrido no povoado de Bom Jardim e se solidarizando com os alunos e suas famílias? Nenhuma!

Todos sabem o trabalho que esta sendo empreendido pelo prefeito Luis Fernando nesses primeiros cem dias de governo para restabelecer a normalidade administrativa em São José de Ribamar e, assim, implementar uma nova agenda de gestão para a cidade e povo ribamarense.

Resumindo: não será fácil o processo de “descupinização” do município de São José de Ribamar, por mais que prefeito Luis Fernando esteja determinado a isso.

Que derrota hein, senhor prefeito Fred Maia?

Candidato de Fred Maia, sofre derrota vergonhosa nas eleições do Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Não adiantou o alto”apoio” do prefeito de Trizidela do Vale, Fred Maia, nas eleições do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ocorrida neste sábado (20) no município. O candidato do prefeito sofreu uma derrota vergonhosa de mais de 500 votos de diferença. Foi um Davi contra Golias, e assim como na versão bíblica, mas, o Davi venceu.

A rejeição do prefeito também contribuiu para a derrota.

É de conhecimento de todos na região a forma estapafúrdia com que Fred toca a administração municipal. Em eleições como as de sábado (20), não poupa um só vintém para eleger seus aliados. Trata o voto como mercadoria, e após sua vitória esquece os seus eleitores sem dar satisfações. Desta vez, foi bem diferente.

Fred tem uma rivalidade antiga com o presidente reeleito Mauro do Sindicato. O último dos coronéis apoiava a Chapa 2 (Transparência e Trabalho), que tinha Judison Leite, como candidato a presidente, e Judimar da Santa Maria, e não poupou seu “apoio” para que seus aliados saíssem vencedores.

No dia do trabalho, fez do Largo do Meu Bem um verdadeiro, um show de prêmios para os trabalhadores rurais. Vale lembrar que não há nenhuma política pública no município voltada para este setor.

Mas de nada adiantou, a chapa 1 venceu de goleada.

Mauro do Sindicato obteve 840 votos, Judison, apoiado por Fred, míseros 287, diferença de 553 votos. Que vergonha, hein?; É um exemplo claro de que não se deve subestimar os trabalhadores. (informações de blogues locais, imagem: Sandro Vágner).

Flávio Dino por ele mesmo…

Não precisa exagerar, galera!

O cargo de liderança tem que ser sentido nas ruas. Não precisa muito para que o governador volte ter uma popularidade regular. Na atualidade o Palácio dos Leões erra pelos exageros, quando deveriam apenas sair às ruas. Ouça as ruas, Flávio Dino.

Falo da popularidade falada, de boca, não da televisiva, on-line, radiofônica, aliás, continuo afirmando que nosso governador erra ao querer aparecer demais em publicidades. Parece que está imitando a ex-governadora Roseana Sarney, dona da TV Mirante (canal de TV que abrange as 207 cidades do estado e algumas do PI).

Foi na gestão de Roseana Sarney, que o governo do Maranhão ganhou fama de que só existia quando a televisão estava ligada. Roseana em pouco tempo ficou conhecida como televisiva, maquiada, midiática. Deu no que deu…

Para Flávio Dino não precisa muita coisa, só sentir o povo nas ruas.

Abaixo, trecho do blog do Caio Hostílio, mostrando os exageros do governo:

Esclarecido o “factoide” da ponte que partiu…

Atenção: não caia em “pegadinhas” de “malandros”…

Durante todo o dia circulou imagens nos grupos de whatsapp dando conta que a ponte do Estreito dos Mosquitos, na entrada de São Luís, estava para desabar.

Alguns desavisados trataram logo de disseminar a “notícia” como sendo verdadeira. Mas não é. Trata-se duma rachadura da ponte na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2014.

Confira, abaixo:

Noticia do site G1 do RJ em 2014.

Informações foram repassadas pela assessoria de comunicação do DNIT.

Telefone: 21066282.

 

Farinha? Só no cheiro…

Farinha d’água produzida no Maranhão é mais cara do que a do Pará, que tem melhor sabor e qualidade…

Assim como o beiju de tapioca, nossa farinha d’água tornou-se paraense…

Nossa produção parece que entrou em colapso, conseguiu afugentar itens básicos  de nossa culinária/cultura para longe de nós. Para piorar ainda mais a vida dos pobres maranhenses, que  a cada dia estão trocando a farinha de mandioca para consumir milharinha, trigo ou arroz.

Produtos da mesa do maranhense estão ganhando outros mercados.

Nosso território é imenso, maior que muitos países do mundo, mas, pouco produz. Quero relatar aqui a experiencia desta manhã, quando recebi um presente de minha cunhada, que chegou do Pará e trouxe quase dois quilos de farinha d’água, de boa qualidade e preço (Bragança), a mesma que é vendida nos mercados maranhenses pelo dobro do preço de lá.

Confira na imagem abaixo:

Num mercado de Ananindeua-PA, é possível comprar farinha d’água de boa qualidade  pela metade do preço que o maranhense compra nos mercados da capital, São Luís.

Infelizmente a ideia que o Maranhão atual passa é que aqui só produz violência, prova disso são os destaques de jornais mostrando adolescentes matando e estuprando, jovens envolvidos com o tráfico.

Aliás, quero registrar aqui a fala de meu amigo Franklin Menses, que disse certa vez: “Farinha?, aqui se o consumidor chegar falando isso na Alemanha (bairro de São Luís) é capaz de alguém oferecer pó (cocaína), produto mais vendido do que a própria farinha d’água”.

Nota:

Já faz muito tempo, em minha infância na Cohab, quando a juventude depois de jogar uma pelada na rua se juntava para fazer farofa.

Naquele tempo farinha d’água era um produto barato e vasto em nossas mesas. Meu amigo, Assuero Costa, mestre de capoeira angola, do Laborarte, era o encarregado do preparo: farinha a perder de vista, com um ovo, sal, tomate e cebola ( e com direito a algumas cabeças de camarões secos). Tinha até briga na hora de servir.

Bons tempos aqueles que farinha não se cheirava.

 

Saída da Veja: Reinaldo Azevedo coloca “os pingo nos is”…

Reinaldo foi grampeado em conversas com irmã de Aécio neves…

Quem muito atacou corruptos acabou sendo calado. O jornalista mais contundente da Veja, acabou de anunciar sua saída do portal de noticias devido sua inclusão em conversas grampeadas com a irmã do senador Aécio Neves, pela Polícia Federal.

Na política do Brasil é assim, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Abaixo, a saída de Reinaldo da Veja:

PF divulga trechos de conversa minha com Andrea Neves, uma das minhas fontes, em que faço críticas a uma reportagem da VEJA. Pedi demissão. Direção aceitou.

Andrea Neves, Aécio Neves e perto de uma centena de outros políticos são minhas fontes.

Trechos de duas conversas que mantive com Andrea, que estava grampeada, foram tornados públicos. Numa delas, faço uma crítica a uma reportagem da VEJA e afirmo que Rodrigo Janot é pré-candidato ao governo de Minas e que estava apurando essa informação. Em outro, falamos dos poetas Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto.

Fiz o que deveria fazer: pedi demissão — na verdade, mantenho um contrato com a VEJA e pedi o rompimento, com o que concordou a direção da revista.

Abaixo, segue a resposta que enviei ao BuzzFeed, que vai fazer ou já fez uma reportagem a respeito. Volto para encerrar. Mesmo!

Comecemos pelas consequências.

Pedi demissão da VEJA. Na verdade, temos um contrato, que está sendo rompido a meu pedido. E a direção da revista concordou.

1: não sou investigado;

2: a transcrição da conversa privada, entre jornalista e sua fonte, não guarda relação com o objeto da investigação;

3: tornar público esse tipo de conversa é só uma maneira de intimidar jornalistas;

4: como Andrea e Aécio são minhas fontes, achei, num primeiro momento, que pudessem fazer isso; depois, pensei que seria de tal sorte absurdo que não aconteceria;

5: mas me ocorreu em seguida: “se estimulam que se grave ilegalmente o presidente, por que não fariam isso com um jornalista que é crítico ao trabalho da patota?”;

6: em qualquer democracia do mundo, a divulgação da conversa de um jornalista com sua fonte seria considerada um escândalo. Por aqui, não;

7: tratem, senhores jornalistas, de só falar bem da Lava Jato, de incensar seus comandantes;

8: Andrea estava grampeada, eu não. A divulgação dessa conversa me tem como foco, não a ela;

9: bem, o blog está fora da VEJA. Se conseguir hospedá-lo em algum outro lugar, vocês ficarão sabendo;

10: o que se tem aí caracteriza um estado policial. Uma garantia constitucional de um indivíduo está sendo agredida por algo que nada tem a ver com a investigação;

11: e também há uma agressão a uma das garantias que tem a profissão. A menos que um crime esteja sendo cometido, o sigilo da conversa de um jornalista com sua fonte é um dos pilares do jornalismo.

Encerro

No próximo 24 de junho, meu blog completa 12 anos. Todo esse tempo, na VEJA. Foram muitos os enfrentamentos e me orgulho de todos eles. E também sou grato à revista por esses anos.

Nesse tempo, sob a direção de Eurípedes Alcântara ou de André Petry, sempre escrevi o que quis. Nunca houve interferência.

O saldo é extremamente positivo. A luta continua.

Roberto Rocha anuncia ter 35 assinaturas para CPI do BNDES

Por Agência Senado

O senador Roberto Rocha (PSB-MA) anunciou em Plenário que vai protocolar nesta quarta-feira (24) requerimento para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar irregularidades nos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O senador quer apurar os créditos concedidos no âmbito do programa de globalização das companhias nacionais, em especial, a linha de financiamento específica para internacionalização de empresas a partir de 2007.

Foi essa linha de crédito do BNDES que permitiu aos irmãos Wesley e Joesley Batista, donos da JBS, internacionalizar a empresa a partir de 2007. Além do financiamento à empresa, o BNDES comprou uma participação na JBS por meio da BNDESpar – braço do banco estatal que compra participações em empresas.

Roberto Rocha afirmou já ter conseguido 35 assinaturas para apresentação do requerimento. Para ser criada uma CPI são necessárias as assinaturas de 27 senadores.

– Esse requerimento está à disposição dos senadores que ainda queiram dar apoiamento à proposta e será protocolado na sessão desta quarta – disse Roberto Rocha.

Candidato ao governo, ex-prefeito tucano inesperadamente sofre condenação dos juízes do TJ-MA…

Essa notícia pegou todos de surpresa e desarticulou ainda mais os eleitores maranhenses, que aos poucos terão menos candidatos nas eleições de 2018. Quem perde é a democracia! Abaixo, informações do blog da Kelly de Imperatriz:

Sem defesa, Madeira sofre condenação no TJ-MA…

O ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Torres Madeira (PSDB), foi surpreendido com a notícia segundo a qual a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão havia mantido sua condenação por suposto ato de improbidade, resultado de contratação emergencial da empresa de limpeza pública Limp Fort, ocorrida nos idos de 2009.

Processo foi colocado na pauta da sessão de julgamento do dia 18 de maio de 2017, quando a defesa do ex-prefeito Sebastião Madeira nem sabia e nem estava presente na sessão da Primeira Câmara Cível.

Para Sebastião Madeira, o que causa espécie não é a condenação, em si, embora, segundo ele, seja injusta, mas a forma com a qual a decisão foi tomada, sem que lhe fosse oportunizado direito de defesa, garantido, também, nas sessões de julgamento no âmbito dos tribunais.

Madeira explica que a sessão de julgamento desse processo estava agendada para acontecer na manhã do dia 11 de maio de 2017, pela Primeira Câmara Cível. Na ocasião, a desembargadora-relatora, Ângela Salazar, solicitou a retirada do processo da pauta, ficando consignado, como data do julgamento, o dia 25 de maio de 2017, conforme espelha o próprio site do TJ-MA, quando, por ocasião, seria ofertada a defesa oral do Apelante Sebastião Madeira.

Ocorre, porém, que 7 dias antes da nova data de julgamento (25 de maio de 2017), por razões desconhecidas da própria defesa do ex-prefeito, Sebastião Madeira, o processo foi colocado na pauta da sessão de julgamento do dia 18 de maio de 2017, quando a defesa do ex-prefeito Sebastião Madeira nem sabia e nem estava presente na sessão da Primeira Câmara Cível.

“Fui condenado sem que me fosse dado o direito de me defender. Minha defesa, pelos meus advogados, estava pronta para exercida na data que foi agendado o julgamento, no dia 25 de maio. A data foi antecipada, meus advogados não foram informados e nem tiveram conhecimento porque a antecipação não foi publicada, e no dia 18, sem a minha presença e sem a presença dos meus advogados, fui condenado. Vou recorrer”, frisou Sebastião Madeira.

Quanto ao mérito da decisão mantida pelo TJ-MA, Sebastião Madeira também se mostrou estupefato, alegando que não consegue entender como um gestor pode ser condenado por improbidade administrativa mesmo tendo realizado um contrato mais barato e mais vantajoso para administração, economizando significativa quantia que era despendida no contrato anterior nocivo ao interesse público.

“A minha crença é na Justiça”, disse Madeira, confiante na nulidade da sessão do TJ.

Sebastião Torres Madeira foi prefeito de Imperatriz, reeleito, de 2009 a 2016, tendo realizado, segundo os seus mais severos críticos, uma gestão surpreendente, que desatou a vocação desenvolvimentista da cidade ao mesmo tempo em que assegurou enormes avanços em todas as áreas da Administração.

Incertezas: em seu artigo, Zé Reinaldo faz graves insinuações ao ex-presidente Lula…

Incertezas…

As boas notícias da economia do começo da semana passada deram a impressão de que tudo ia melhorar. Mas, de repente um site da Globo trouxe uma notícia bombástica: O presidente Temer havia sido gravado por um empresário altamente beneficiado nos governos passados, o maior tomador de dinheiro do BNDES, teria feito um acordo com o Ministério Público e entregue gravações de conversas que teria feito com o presidente, conversas essas que seriam altamente comprometedoras para o presidente Temer. Este, teria mandado o empresário continuar a dar dinheiro a Eduardo Cunha em troca do silêncio dele.

Aquilo paralisou imediatamente o Congresso. As sessões de votação foram encerradas nas duas casas, sob intensa gritaria dos partidos de oposição que exigiam a renúncia do presidente e mudança da constituição para permitir eleição direta já, para escolha de um novo presidente. Era oportunista a motivação, pois vislumbraram uma oportunidade única para a volta de Lula ao governo.

Tudo parou no país aturdido pelas revelações. O boato corria solto. E só se falava na certeza da renúncia do presidente. Temer pediu a gravação e como não a recebia resolveu fazer um pronunciamento em que afirmou que não disse nada daquilo e que não renunciaria.

Mais tarde com a liberação da gravação viu-se que realmente Temer não disse o que a Globo afirmou que ele disse. Não há evidência de que teria mandado pagar nada para Eduardo Cunha ficar calado. A jornalista Vera Magalhães, com grande peso no jornalismo opinativo, da Folha de São Paulo, em uma importante declaração de humildade que só a engrandece, disse estar arrependida por ter tomado como verdadeiras as notícias difundidas pelo blog da Globo, e ter difundido, com veemência, aquela notícia sem checar todo o seu conteúdo, no que resultou no que chamou de efeito manada, em que com um estouro a manada corre desembestada, levando tudo em frente.

No sábado a Folha de São Paulo divulga que pericia das fitas mostrava que haviam sido manipuladas e o Presidente em pronunciamento disse que iria pedir a paralisação da investigação, que o Supremo autorizou sobre ele, até que seja feita perícia oficial das fitas. Nada disso arrefeceu a onda de ataques cerrados ao presidente. É assim mesmo que tem que acontecer, isso é normal, ou existe alguma coisa poderosa por trás disso tudo?

Existe um ditado que diz alguma coisa assim: “Existe algo mais no céu do que os aviões de carreira”. Se tem não sei, mas é bom ficar atento, pois “eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”.  Se as delações forem aquelas divulgadas e nada mais existir me parece não haver motivos para cassar o presidente. Mas, hoje ninguém sabe e vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.

De qualquer maneira não há alternativas à Constituição. Assim falou o Decano do Supremo Ministro Celso de Melo e os Comandantes Militares. Mudar a constituição em tempos de crise para atender desejos de grupos ou de pessoas não é um bom caminho. Nunca dá certo. A última tentativa foi a instituição do parlamentarismo como alternativa para aceitar a posse do presidente João Goulart. Três meses depois um Plebiscito acabou com a tentativa insólita e restituiu os poderes do presidente, mas não arrefeceu a crise, que continuou até o rompimento institucional de 64.

Se o presidente tiver que sair do cargo teremos que cumprir a Constituição ou então a crise continuará e envolverá o país em grandes instabilidades. E tudo tem que ser resolvido logo, ou ficaremos envolvidos no agravamento da crise econômica que sempre é má conselheira.

O país hoje não tem dialogo para valer. Ninguém respeita ninguém e aos gritos tenta-se desclassificar o interlocutor. Ninguém ouve ninguém e isso torna mais difícil achar as soluções que precisamos, tanto para a crise política como para a crise econômica e social. Tudo isso vem da pregação irresponsável do “nós contra eles” dos últimos treze anos.

E logo quando precisamos tanto do entendimento e do diálogo.

 

Dois azarados: BMW e Pajero…

Você que está errado ao tirar um veículo caro de uma loja de carros em São Luís.

Este relato é apenas uma pequena crônica sobre o trânsito ludovicense: caótico, cheio de irresponsáveis e mal educados, gente que parece que tirou sua CNH por correspondência, ou apenas pagou sem saber o real significado de “direção defensiva”, para poder sair às ruas e causar acidentes.

Brasileiro é apaixonado por carros, temos isso no sangue. Parece que todos nossos esforços são para comprar, conseguir pagar suas mensalidades, manter seus impostos e até  licenças para rodarem nas ruas e avenidas (todas esburacadas e mal cuidadas da capital do Maranhão).

Observe essa imagem: espero que o exemplo do fiat uno fique guardado em sua memoria:

Não estou dizendo aqui que o fiat uno fez isso, nem foi o causador do acidente. Nem quero entrar no mérito de que um velho fiat uno pode ter sido o principal causador dos estragos em dois carros novos e de luxo em São Luís. O azar foi dos motoristas da  Pajero e da BMW e de todos os motoristas de nossa cidade. Sim, azarados.

Os donos da Pajero e BMW, e todos que compram carros em São Luís, via de regra, terão que se conscientizar que ao sair da loja seus carros alem de desvalorizados pelo salitre de uma cidade praiana, estarão sujeitos a todos os azares de uma verdadeira trilha off-road, como bueiros sem tampas, buracos e crateras, verdadeiros obstáculos em vias públicas, que deveriam ser tapadas constantemente pelo dinheiro dos (altos) impostos que pagamos ao tirar nossos carros das concessionárias.

Ah!,  se por sorte, você, azarado motorista, olhar pelo retrovisor um motoqueiro “passando voado” pelo seu retrovisor esquerdo, por favor dê passagem, senão seu carro vai sofrer sérias avarias; riscos, ou mesmo, ter espelhos quebrados.

No mais, encarar o transito de nossa Grande Ilha é atenção redobrada, ter que “dirigir por dois”, neste caso, espero que o exemplo do fiat uno fique guardado em sua memoria. Boa sorte. Você vai precisar.