A convite de Roberto Rocha, presidente do BNB mostra resultados recordistas em investimentos no Maranhão

O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, esteve em São Luís, nesta quinta-feira, para um Encontro Empresarial, a convite do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), para uma explanação das aplicações da instituição financeira no Maranhão.

O evento aconteceu no Hotel Luzeiros e reuniu a classe empresarial e a imprensa. Também estiveram presentes o diretor de Negócios do BNB, Antônio Rosendo Junior e o superintendente estadual do BNB no Maranhão, Expedito Neiva.

No Maranhão, o Banco do Nordeste apresentou uma aplicação de recursos ainda não registrada nos últimos anos. Foram aplicados, em 2018, mais de quatro bilhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e 1,5 bilhões dos Programas Crediamigo e Agroamigo. De acordo com o superintendente do BNB no Maranhão, Expedito Neiva, o total de 5,5 bilhões de aplicações em 2018 foi o maior dos últimos anos, sendo que, em relação a 2017, o crescimento foi 154, 37%.

Segundo o Presidente do BNB, Romildo Rolim, o crescimento das aplicações no Maranhão reflete uma expectativa maior ainda para 2019. “A superintendência já está com demandas superiores ao valor de aplicações do ano passado, então, para 2019 a expectativa é de que se chegue a fazer aplicação de em torno de seis bilhões. O BNB está muito satisfeito com o destaque do Maranhão, que agora se equipara a estados como a Bahia, Pernambuco e Ceará em termo de demandas de crédito”.

O Senador Roberto Rocha evidenciou os resultados apresentados pelos representantes do BNB no Maranhão como de máxima importância. “É sinal de que o maranhense está acreditando nos pequenos negócios, em mudança de vida, o que pode dar dinamismo à economia do estado. E o BNB, o único banco de fomento que o nosso estado tem, está acreditando nessa mudança”, disse o senador maranhense.

Roberto Rocha deu destaque, em sua fala, para um projeto de sua autoria, a Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA), que cria uma zona de livre comércio com o exterior na chamada Grande Ilha, que abriga São Luís e cidades da zona metropolitana. O projeto tem perspectiva de melhorar a vida da população maranhense, pela entrada de insumos, escoamento de produção para o exterior via Porto Itaqui e a transformação de produtos primários e semielaborados em produtos a serem comercializados no exterior, gerando emprego e renda para os maranhenses. “Com a instalação da ZEMA e a possibilidade de aplicação do BNB nos pequenos negócios, a economia do nosso estado vai ter um grande crescimento”, constatou o senador.

IESF realiza Aula Magna da primeira turma do Curso de Direito

O Instituto de Ensino Superior Franciscano (IESF) reuniu discentes, docentes, autoridades do município de Paço do Lumiar e convidados para participar da Aula Magna da primeira turma do Curso de Bacharelado em Direito da Instituição.

A atividade ocorreu na quarta-feira, 27 de fevereiro, e contou com a presença do Prof. Dr. Roberto Carvalho Veloso, Doutor em Direito e Juiz Federal do Tribunal Regional Federal da 1° Região, que proferiu sua palestra de tema: “Necessárias ou nocivas: propostas do Governo Federal para o enfrentamento da violência.”

Na ocasião, o Coordenador de Curso, prof. Antônio de Pádua relatou o processo de realização do sonho de iniciar o curso de Direito no IESF, e da importante contribuição deste feito para a Comunidade Luminense.

Ao término da preleção, o Prof. Dr Roberto Veloso recebeu das mãos do Diretor do IESF, Tiago Carneiro, uma placa em agradecimento por sua contribuição neste evento. Recebeu, ainda, do Coordenador do Curso, um certificado da Instituição, pela palestra realizada.

(Blog do Neto Cruz)

Algo Mais com Paulinha Lobão exibe os melhores momentos do Carnaval

Os melhores momentos do carnaval de São Luís serão mostrados no programa Algo Mais, exibido neste sábado (2). O programa que é comando pela apresentadora Paulinha Lobão, revelará os melhores momentos da folia do ano passado, com várias atrações musicais.

Completando 19 anos no ar e de sucesso, o Algo Mais se consagrou como o melhor programa de sábado, do jeitinho que o maranhense gosta.

A atração voltará com tudo, no dia 16 de março, ao vivaço, com alto astral e com a mesma energia de sempre, na TV Difusora – Canal 04, afiliada ao SBT.

Não perca, é amanhã, Algo Mais, com apresentação de Paulinha S. Lobão, a partir do meio-dia, ao vivaço, no Canal 04, afiliada ao SBT.

Os melhores momentos do Carnaval de São Luís, com várias atrações. (blog do Davi Max)

Mais Buracos: Se não bastassem os transtornos causados pela chuva, ainda tem a Caema para destruir ainda mais a cidade…

Socorro, a cidade toda está atolada em buracos: Alô, prefeitura, alô, Caema…

Se não bastassem os buracos causados pela chuva, ainda tem a Caema (Companhia de abastecimento d’água e tratamento de esgotos) para esburacar ainda mais a cidade.

Absurdo na área do IPTU mais caro do Maranhão, quiçá, do Brasil:
Chuva e Caema trabalhando contra o contribuinte explorado…

Abaixo, flagrantes feitos por mim na região do Renascença, próximo aos Shoppings, área nobre da cidade, onde o M²  é caríssimo nas cobranças  da prefeitura.

Por falar nisso, que está faltando para usarem o dinheiro dos IPTUs , IPVAs?

Ou será que o contribuinte não tem o direito de saber onde aplicam tanto dinheiro de impostos?

Flagrante das ruas blog do Ricardo Santos esteve no Renascença, próximo da TV Guará:

Flagrante das ruas blog do Ricardo Santos esteve no Renascença, próximo ao Planta Tower:

 

 

 

Inédito: Após eleições a “crise” alcançou festa do carnaval no Maranhão…

Crise? Após as eleições são outros carnavais.

Inédito: algumas cidades deixarão de fazer carnaval, mas será que em 2020, ano de eleição municipal vai ter crise?

Quando passa eleição e começa faltar “investimentos” naquilo que nunca faltou, é um péssimo sinal.

Pelo menos dois prefeitos de cidades do Maranhão, Santa Inês e Paço do Lumiar deixarão de fazer o carnaval em 2019 alegando “crise”. A pergunta que não quer calar: em 2020, ano de eleição, ou no caso, reeleição, vai ter crise?

A “crise” alcançou o carnaval de 2019, após a eleição estadual. Pelo menos é isso que, num fato inédito, os políticos de mandatos estão alegando em algumas importantes cidades do Maranhão.

Quando tem eleição tem dinheiro para a folia, após as eleições de 2018, muitos prefeitos alegam não terem verbas, nem ajuda de emendas parlamentares, nem dinheiro estadual, fundo algum, para as festas da folia em suas cidades.

Outro fato inédito, seria a principal justificativa dos prefeitos: “o dinheiro que deveria ser gasto em folia, deverá ser aplicado na saúde da população”. Boa, ainda que inédita, esperamos que seja sempre desta forma.

De qualquer maneira, ficará a observação:

Será que em 2020, ano de eleição municipal, também vão justificar a “falta” investimento nas festas, vão alegar falta de dinheiro para o carnaval por causa da “crise mundial”?

 

Deputados maranhenses discutem temas de interesse do Legislativo em encontro com presidente da Unale

Agência Assembleia

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), juntamente com os demais parlamentares da Casa, recebeu, nesta quarta-feira (27), o presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputado Kennedy Nunes (PSD-SC). Na oportunidade, o presidente da entidade apresentou a Unale aos novos parlamentares e pediu o apoio do Legislativo maranhense em temas de interesse nacional.

Acompanhado do diretor-geral da Unale, Germano Stevens, o deputado catarinense foi recepcionado, primeiramente, no Plenário Nagib Haickel, durante a sessão ordinária. O presidente Othelino Neto concedeu a palavra ao presidente da Unale, para que ele fizesse uso da tribuna, onde destacou alguns temas que serão trabalhados ao longo de 2019.

Ele também entregou ao presidente da Alema propostas de mudanças no Pacto Federativo, que já contam com o apoio de 12 Assembleias do país. “Hoje, nós sinalizamos ao presidente da Unale que vamos, também, aprovar na Assembleia a adesão à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que, na nossa avaliação, é importante para o país”, garantiu o presidente da Alema.

Após a sessão, os deputados maranhenses reuniram-se com Kennedy Nunes na Presidência da Alema, oportunidade em que foram apresentadas ferramentas para o gerenciamento do mandato, além do suporte dado pela entidade aos seus filiados. Participaram os deputados Wellington do Curso (PSDB); Fernando Pessoa (SD); César Pires (PV); Pastor Cavalcante (PROS); Ciro Neto (PP); Ariston Ribeiro (Avante); Daniella Tema (DEM); Antônio Pereira (DEM); Vinicius Louro (PR); Rigo Teles (PV); Leonardo Sá (PR); Adelmo Soares (PCdoB); e Arnaldo Melo (MDB), além do diretor de Relações Institucionais da Alema, Rubens Pereira.

“Tratamos, junto aos outros deputados, não só de assuntos internos e administrativos da Unale, mas, também, temas em comum, que estão em tramitação no Congresso Nacional. Definimos algumas questões, de forma que a Assembleia do Maranhão está inserida nesse contexto da discussão dos grandes temas nacionais”, completou Othelino Neto.

Apresentação e apoio

Segundo o deputado Kennedy Nunes, o Maranhão seguiu a renovação que aconteceu em todo o país, com um Parlamento formado em mais de 50% por novos parlamentares, que não conhecem a entidade, além do reforço técnico e o suporte logístico oferecido aos deputados filiados.

“Mas, acima de tudo, viemos pedir a participação do Maranhão na formatação das PECs que nós estamos fazendo, e eu tenho certeza que, agora, com a determinação do presidente e ajuda dos deputados da Casa, vai andar rapidamente, pois precisa somente da aprovação do Plenário e a promulgação. O Maranhão vai estar presente nessa grande reforma que estamos querendo fazer, ampliando a possibilidade dos Legislativos estaduais a legislarem mais sobre algo específico e regional”, ressaltou o presidente da Unale.

O deputado Rigo Teles, que faz parte da Diretoria Executiva da Unale no cargo de tesoureiro-geral, destacou que a entidade representa os parlamentares não só no Brasil, mas no mundo todo. “A Direção Executiva da Unale é composta por nove membros efeitos e nove suplentes. Eu estou como efetivo, eleito tesoureiro e, com isso, articulei a vinda do presidente da Unale, para que os deputados novos, que tomaram assento nesta Casa, tomem conhecimento do tamanho e dimensão da entidade, que é muito importante para que possamos conhecer o nosso Parlamento e o trabalho de um parlamentar”, disse.

O deputado Wellington do Curso, que é presidente do Parlamento Amazônico, também destacou a satisfação em receber o presidente da Unale para discutir projetos em comum entre as Assembleias Legislativas do país. “Já temos quatro projetos em andamento, desde 2017, que tratam de questões onde 14 Assembleias já estão apresentando e, com certeza, o presidente Othelino colocará na pauta da Assembleia Legislativa e quem ganha com isso é o Brasil”, afirmou.

Câmara de São Luís regulamenta aplicativos de transporte sem limitar quantidade de veículos

Depois de dois anos em tramitação e quase doze horas de discussão, a Câmara Municipal de São Luís finalmente aprovou por unanimidade, na tarde desta terça-feira (26), o Projeto de Lei nº 001/2017 que regulamenta os serviços de transporte individual de passageiros com uso de aplicativos de celular na capital maranhense – como Uber, Mary Drive e 99 POP.

Vereadores com motoristas parceiros dos aplicativos após aprovação do projeto

No plenário Simão Estácio da Silveira, motoristas que prestam serviços de transporte privado por plataforma digital e taxistas acompanharam a sessão, que começou às 10h20 e foi encerrada por volta das 15h30.

Na opinião do motorista Hudson Carvalho Mendes, o desfecho foi positivo. “Nós vemos como um excelente resultado”, disse o trabalhador, que acompanhou os dois dias votação. “Agora é aguardar a sanção desta proposta para que a classe possa trabalhar com mais segurança”, completou.

O projeto cria obrigações aos serviços de transporte individual por aplicativo, como a identificação do passageiro por parte do motorista; o destino da corrida; apresentação de certificado de seguro contra acidentes pessoais a passageiros; e o uso de veículos com no máximo oito anos de fabricação. Também passarão a ser cobrados 5% de tributos sobre os valores pagos por viagem.

Sem restrições – Um dos pontos polêmicos apresentados na discussão foi em relação a uma emenda que limitava a quantidade de veículos e motoristas cadastrados. A matéria, entretanto, foi vencida e retirada de pauta.

Para o presidente da Câmara, vereador Osmar Filho (PDT), a sessão que aprovou a matéria foi histórica. Ele afirmou que a proposta aprovada não restringe direito e muito menos penaliza a população.

“Foram quase 12 horas de discussão até chegarmos à decisão final, com todas as emendas que foram destacadas, votando uma a uma até votarmos a matéria inicial. Não restringimos qualquer tipo de direito ou penalizamos a população. Pelo contrário, preservamos tanto os passageiros, quanto os condutores e, principalmente, a população ludovicense”, afirmou.

Grande Passo – O vereador Paulo Victor (PTC), autor da proposta, avaliou que o projeto aprovado foi um grande passo para a cidade, destacando a inovação para a mobilidade e também para os passageiros.

“Esse não é mais um projeto de minha autoria. Agora é um projeto da Câmara que votou em beneficio da população de São Luís. Graças a Deus chegamos a um consenso e retiramos toda e qualquer limitação deixando o projeto constitucional. O projeto foi um grande passo para a cidade, pois representa a inovação para a mobilidade e também para os passageiros”, disse.

Tramitação – O PL estava no Legislativo desde fevereiro de 2017, sendo aprovado, em 1º turno, no dia 18 de dezembro daquele ano. No entanto, antes de ir à votação em plenário, passou pelas Comissões de Constituição de Justiça (CCJ) e de Mobilidade Urbana (CMU) e foi objeto de discussão em duas audiências públicas, uma delas no auditório da OAB-MA.

Com a aprovação dos parlamentares, agora a proposta segue para redação final para adicionar as emendas aprovadas e, após revisão, será encaminhada à sanção do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Grito de greve será nas primeiras horas do carnaval….

O povo novamente “dançará” no carnaval da lambança entre Sindicato, prefeitura e empresários.

Rumores de greves e aumentos de passagens,  ônibus parados, população sofrendo em coletivos caindo os pedaços. Aguentem o carnaval da exploração. Abaixo, trecho do Imirante sobre a nova “paralisação de ônibus”.

SÃO LUÍS – Depois de realizar, nas primeiras horas desta terça-feira (26), uma paralisação de advertência nas cinco maiores empresas de ônibus de São Luís, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (Sttrema) informou que uma greve será iniciada em 72 horas, ou seja, nesta sexta-feira (1º), atingindo todo o sistema de transporte público, em protesto contra o descumprimento da nova Convenção Coletiva de Trabalho, acordada entre empresários e rodoviários em dezembro de 2018.

O Sttrema informa ainda que o sindicato patronal, SET, a Prefeitura de São Luís, o Tribunal Regional do Trabalho, o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho já foram noticados sobre essa nova par Na Nova Convenção Coletiva, assinada em audiência no Tribunal Regional do Trabalho, cou acordado que os rodoviários receberiam salários e ticket alimentação com os valores reajustados, o que não aconteceu. Desde o início de fevereiro, o presidente do Sttrema, Isaías Castelo Branco, tenta resolver a situação na Justiça, mas o Sindicato não obteve resposta favorável. Os empresários, por sua vez, alegam que o reajuste nas tarifas de ônibus de São Luís, autorizado pela prefeitura em janeiro, não foi suciente para cumprimento da nova Convenção.

O impasse se agravou na última semana, quando o Sttrema decidiu pela noticação de todas as empresas de ônibus da Região Metropolitana de São Luís, o SET, a Prefeitura de São Luís e órgãos ligados à Justiça, para que a Convenção fosse cumprida em até 24 horas. O aviso, entretanto, não foi o suciente para o cumprimento do acordo.

“Os empresários só podem achar que nós, Rodoviários, somos palhaços. Em toda a minha vida atuando em entidades sindicais, nunca eu vi, uma Convenção Coletiva de Trabalho, tratada e denida perante a justiça, não ser cumprida. Além de desrespeitarem os trabalhadores, os patrões também demonstram não estarem nem aí, para a justiça e tão pouco, para os usuários do transporte público, que recentemente foram surpreendidos com o aumento das passagens e mesmo assim, não tem, ao menos, o direito a um serviço de qualidade em São Luís. Demos todas as alternativas aos empresários, procuramos os órgãos ligados à justiça e até a Prefeitura de São Luís, que chegou a marcar uma reunião, mas depois não nos atendeu. Não nos resta outra possibilidade que não seja cruzarmos os braços, dessa vez, em todo o sistema. Nossa classe merece mais respeito e não permitiremos tamanha humilhação e descaso. Essa Convenção será cumprida, por bem ou por mal”, armou Isaias Castelo Branco.

Paralisação

Motoristas e cobradores de ônibus do sistema de transporte público de São Luís cruzaram os braços nesta terça-feira (26). Desde as primeiras

horas desta manhã, os trabalhadores das cinco maiores empresas que operam na capital se mobilizaram nas garagens. Essas empresas atendem cerca de 70% da população que utiliza os ônibus.

A paralisação de hoje pegou muitos usuários do transporte coletivo de surpresa. As paradas e terminais de integração caram lotados, e muitos trabalhadores e estudantes enfrentaram transtornos. Por volta das 7h, alguns ônibus começaram a sair das garagens onde houve o movimento.

Apesar do reajuste nas tarifas concedido pela Prefeitura de São Luís, os empresários não cumprem acordo com os rodoviários. Há um mês, os preços das tarifas de ônibus do sistema de transporte foram reajustados e passaram a custar R$ 3,40 nas linhas integradas e R$ 2,95 nas linhas não integradas.

Reflexão: Sobre ditaduras transvestidas de democracia, falta de comida e pobreza extrema…

A farsa genocida dos trópicos

Por Abdon Marinho.

ERA UM SÁBADO chuvoso. Entre uma leitura ou outra, depois dos afazeres domésticos e de escrever algumas ideias, ocupei-me em assistir a um documentário na televisão. O título: “A Evolução da Maldade”, trata-se de uma espécie de série mostrando a loucura, a violência, a desumanidade de uma série de ditadores genocidas ao longo da história.

O episódio que assisti era sobre Mao Tsé-Tung, que dirigiu a China de 1949 até sua morte em 1976.

Nele, vimos como Mao determinou a coletivização de todas as propriedade, meios de produção e até mesmo de utensílios de uso pessoal e como isso levou a população à mais absoluta miséria. Nas fazendas coletivas determinou-se cotas de produção cada vez mais elevadas, condenando à morte, por inanição, aqueles que não a atingia ou não tinham condições físicas para produzir, como idosos, crianças, portadores de deficiência, etc.

Não satisfeito com a produção baixa achou-se, ainda, outros culpados: os pássaros e se ordenou a matança das aves para economizar os dez ou doze grãos que cada um poderia comer.

Por óbvio, que o plano não funcionou, pelo contrário. A população campesina matou as aves e como consequência as pragas que os pássaros, também, comiam tomaram conta da produção. Resultado: mais fome, mais mortes e, até, notícias de canibalismo.

Em nome da sua ideologia Mao promoveu sua “revolução cultural”, um sistema pelo qual todo pensamento dissonante deveria ser eliminado.

Aliás, as pessoas com capacidade para pensar deveriam ser eliminadas e foi isso que ordenou a seus jovens seguidores que saíram a campo para eliminar professores, escritores, artistas, pensadores e qualquer um que ousasse ou fosse acusado de ser “opositor” ao regime, inclusive, pessoas de dentro do próprio partido que foram presas, submetidas a trabalhos e foçados e deixadas a morrer.

Pesquisadores e historiadores não têm um número exato de mortos durante aquele período, mais estimam que tenha passado de setenta milhões. Talvez achem pouco uma pilha com setenta milhões de mortos se comparados a população de 600 milhões de habitantes.

Pois bem, fiz essas ligeiras considerações a respeito do que ocorreu na na segunda metade do século passado (praticamente, ontem), para dizer que, apesar de todo mundo ocidental conhecer aqueles horrores, deles estarem presentes em documentários e livros históricos, encontramos em muitos partidos brasileiros uma defesa cerrada do “maoísmo” que é como ficou conhecida: “doutrina política de Mao Tse­‑Tung (1893-1976), líder da revolução socialista da República Popular da China e seu primeiro presidente, caracterizada principalmente pela atuação da força do proletariado na luta pela liberdade e consolidação do comunismo, a fim de eliminar a ideologia burguesa e promover uma mudança histórica, não só política, mas, também, cultural.

Assim como existe a defesa do regime genocida de Stálin, antiga União Soviética; da ditadura norte-coreana, que desde os anos cinquenta passa de pai para filho e é o regime mais autoritário do mundo, tão opressor que aqueles cidadãos não sabem o que é liberdade e vivem por viver, como os seres irracionais.

A despeito de tudo isso, partidos políticos, artistas, sindicalistas e mesmo “intelectuais”, já se manifestaram – mais de uma vez –, em defesa do regime, como também o fizeram e fazem em relação ao regime cubano.

Diga-se, de passagem, que a vida inteira sempre “pagaram pau” aos irmãos Castro.

Assim, não estranhei ao saber que partidos, políticos, sindicalistas, movimentos sociais e os “supostos” intelectuais brasileiros estão saindo em defesa do regime de Nicolás Maduro, da Venezuela.

Isso é apenas a história se repetindo, como farsa.

As pessoas sensatas conseguem enxergar que o “madurismo” e o “chavismo” destruíram a economia venezuelana, levando à miséria quase a totalidade da população; não conseguiram prover o essencial ao povo, que dizem tanto defender.

Construíram, com os recursos da nação uma “corruptocracia” que se sustenta basicamente com o apoio de militares que fizeram do narcotráfico uma forma de “fazer” dinheiro e de políticos corruptos.

Enquanto isso, as pessoas não têm forças, sequer, de se colocar contra o regime.

Elas lutam é para sobreviver em um país que não tem alimentos suficientes para prover o seu sustento; com uma inflação que deve ultrapassar os dez milhões por cento esse ano; com pessoas morrendo à míngua por falta de atendimento médico-hospitalar, pois falta as coisas mais comezinhas, até mesmo para um curativo; onde as mulheres ao primeiro sinal de um nódulo no seio, aceitam se submeter à retirada total da mama, pois temem não terem como prosseguir com o tratamento; onde as pessoas catam lixo para tentar comer pois mais de setenta por cento da população já perdeu entre vinte e trinta por cento do peso devido à fome; onde as crianças ostentam uma das maiores taxas de mortalidade do mundo.

Qualquer pessoa sensata consegue entender que a última eleição do senhor Maduro foi uma fraude escancarada, a começar pelas limitações de participação dos adversários, presos e/ou impedidos de disputar pelos donos do poder.

Ainda que tivesse ocorrido tudo na mais perfeita normalidade democrática, um governante deixa de ter qualquer legitimidade ética, moral e política quando não consegue gerir a nação de sorte a propiciar o bem-estar coletivo.

O governo do senhor Maduro está bem além disso. Ele provoca de forma deliberada o genocídio do povo venezuelano. A população quer e precisa de alimentos para saciar sua fome, medicamentos para curar suas enfermidades, água tratada para beber, um mínimo de segurança e não tem nada disso.

Quantos milhares ou milhões de venezuelanos não já morreram por lhes faltar o básico, o essencial?

Qual a diferença entre o quadro atual e o que fez Mao Tsé-Tung no século passado? Nenhuma.

E, talvez, haja uma agravante: no caso da Venezuela, conforme temos assistido, o viés ideológico tem impedido que alimentos, medicamentos e outros insumos básicos cheguem a população faminta e doente.

Diversos países – não apenas os Estados Unidos –, mandaram ajuda humanitária a Venezuela, como os membros da União Europeia, Brasil, Colômbia, Chile e tantos outros. Assistimos Nicolás Maduro fechar a fronteiras e ordenar que se atire, para matar, em quem tentar entrar com alimentos e remédios.

Fez mais. Em um comício em praça pública para os seus apaniguados – que diga-se, não estavam muito empolgados –, disse que não precisava de ajuda humanitária nenhuma, que todo o alimento que aqueles países tinham para doar ele poderia comprar. Não satisfeito, mentiu dizendo que aqueles alimentos estavam estragados e que já tinha matado diversas pessoas.

Que chefe de nação mente assim, de forma tão descarada, para o mundo inteiro assistir?

Como classificar aqueles que negam comida com o seu povo catando lixo nas ruas para comer?Como classificar aqueles que recusam remédios a pacientes doentes?

Fizeram mais. Além de fechar a fronteira para impedir a entrada de alimentos, mandou que se incendiasse os caminhões com alimentos e medicamentos que conseguiram “furar” bloqueio.

Como devemos classificar aqueles que destroem alimentos e medicamentos diante da necessidade premente da população?

Ao meu sentir, não há como justificar o comportamento de Maduro e dos seus aliados de dentro ou de fora da Venezuela que apoiam esse tipo de coisa.

Há, no mínimo, uma deformidade ética ou moral em quem assim procede e em quem apoia ou justifica esse tipo de proceder.

Dizer que ajuda humanitária para saciar a fome ou curar enfermos seria uma afronta à soberania daquele país é algo absolutamente despropositado, somente degenerados morais que há muito perderam qualquer senso de decência possuem condições para justificar e achar correto o proceder do senhor Maduro.

A única ideologia capaz de justificar o que vem ocorrendo na Venezuela – com o apoio desavergonhado de muitos brasileiros –, é a ideologia da morte, da farsa genocida dos imorais.

Ah, mas os Estados Unidos querem “beber” o petróleo da Venezuela.

Estúpidos! Mil vezes estúpidos! Cínicos, não veem que se deve pensar em salvar vidas e só depois em petróleo?

Qualquer um brasileiro ou não que apoie o que o senhor Maduro está fazendo deveria ser enquadrado como genocida perante os tribunais encarregados de julgar os crimes contra a humanidade.

Isso que são: criminosos.

Abdon Marinho é advogado.