Mais Traição: depois de Zé Reinaldo, Waldir Maranhão e Roberto Rocha, outro foi deixado pelo caminho…

Para entender a paranoia da traição, basta ler até o final. A lista é grande, mas deixarei que tirem suas conclusões com o texto do advogado Abdon Marinho.

Amigos pelo caminho

A NOITE principiava engolir o dia quando o então deputado Aderson Lago iniciou a oitiva do ex-deputado Marcony Farias na CPI da Pistolagem.

O auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa estava lotado, com muitos da assistência em pé aguardando aquele que seria um dos principais momentos da CPI. O deputado Aderson Lago um dos mais respeitados parlamentares de todos os tempos no Maranhão por sua inteligência e perspicácia, como interrogador.

O interrogado, um ex-deputado estadual, também bastante respeitado e, como se dizia antigamente “passado na casca do alho”.

— Deputado, o senhor conhece fulano de tal? Pergunta Aderson Lago.

— Sim, senhor deputado, conheci. Muito meu amigo, morreu. Responde Marcony Farias.

— E Sicrano de tal? Pergunta o deputado da CPI.

— também conheci, gente muito boa, morreu assim ou assado. Responde Marcony Farias.

— O senhor sabe dizer algo de de Beltrano de Tal? Indaga o deputado Aderson Lago.

— Sei, o conheci muito, foi amigo do meu pai, de toda nossa família, morreu nesta circunstância.

E assim ia o deputado Aderson Lago perguntando sobre pessoas e o ex-deputado Marcony Farias respondendo sobre as mesmas, sobre a amizade com elas, a forma como tinham morrido e narrando episódios sobre as vidas delas.

O deputado Aderson Lago então fez a pergunta que tirou risos da audiência:

— Senhor deputado, o senhor não acha estranho que todos esses seus “amigos” tenham morrido?

O ex-deputado Marcony Farias não perdeu a viagem e respondeu-lhe com uma presença de espírito desconcertante:

— Acho não, senhor deputado, tanto assim que tenho mais amigos vivos que mortos.

A plateia foi ao delírio com a resposta. E, depois dela, se não me falha a memória, a sessão foi encerrada.

Ainda estávamos nos anos noventa, não havia essa profusão de aparelhos celulares gravando ou filmando tudo. A taquigrafia concentrada nas perguntas e nas respostas não registrou – e não tinha como –, o clima daquela sessão. Uma pena, perdeu-se um momento ímpar do parlamento estadual.

Assaltou-me a lembrança dos “amigos” do ex-deputado Marcony Farias a que nos referimos acima a partir da provocação feita por um amigo.

Ele me chamou a atenção para fato de muitas pessoas que apoiaram ou estiveram, ainda que circunstancialmente, com o atual governador Flávio Dino “tenham ficado pelo caminho”. Pelo menos, estes, vivos.

Na verdade, esse amigo apenas me fez recordar fatos que eu mesmo narrei em textos anteriores.

Basta lembrar o sucedido com Roberto Rocha, com Waldir Maranhão, com Zé Reinaldo e, agora, o ensaio feito em relação a Cleomar Tema na disputa pela FAMEM.

Em relação aos dois primeiros poder-se-ia até justificar: foram companheiros de uma chuva, não de uma uma caminhada.

Mas o que dizer em relação aos últimos?

Quando o ex-governador José Reinaldo “inventou” a candidatura de Flávio Dino a deputado federal já com o propósito de fazê-lo governador posteriormente, confiou essa missão ao ex-deputado Humberto Coutinho (já falecido), então prefeito de Caxias, e ao atual prefeito Cleomar Tema, que, naquela época, era prefeito de Tuntum.

Foram estes, juntamente com o então governador, que “quebraram lanças” para fazer do ex-juiz um deputado federal sem que este conhecesse os caminhos do Maranhão profundo.

Cumpriram com louvor a missão que lhes foi dada.

Em Tuntum, o candidato obteve Flávio Dino 8.801 votos; apenas para efeitos de comparação, o segundo colocado, Pedro Fernandes, obteve 3.544; apenas cerca de mil votos a menos que o candidato a senador e cem votos a menos que o candidato a governador apoiado pelo prefeito no primeiro turno; em Caxias Flávio Dino obteve 20.825, contra 2.840 do segundo colocado, Sétimo Waquim.

O restante dos votos, além das articulações dos dois prefeitos, o próprio governador tratou de arrumar, graças a sua inquestionável boa relação com a classe política.

Acredito que sua excelência, naquela eleição nem teve a curiosidade de conhecer os povoados “Dois Irmãos” em Tuntum ou no “Barro Vermelho”, em Caxias.

Como é sabido eleição após a eleição o já ex-governador continuou “quebrando lanças”, renunciando, conciliando até que, finalmente conseguiu o intento de fazer o “protegido” governador do Maranhão em 2014.

Nos quatro anos seguintes o ex-governador José Reinaldo perseguiu um sonho: encerrar a sua carreira politica como senador da República como representante do Maranhão.

Contava com a retribuição, pelo tanto que vez, do governador Flávio Dino.

No final de 2017 o governador anunciou, com direito a levantamento de mão e tudo mais o seu “favorito”, o seu primeiro candidato a uma das duas vagas ao Senado: seria o deputado Weverton Rocha, presidente do PDT.

E, fez pior, em relação ao ex-candidato natural, o seu padrinho politico, este teria que se “viabilizar” junto as bases de sustentação ao governo, conforme declarou em entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno. A segunda vaga iria para o “murro” como dizíamos no interior.

Ali, acredito eu, o ex-governador tomou consciência que jamais seria o candidato do governador por quem ele tanto lutou. Não moveria “uma palha”, não faria um gesto. Fez campanha e “vestiu a camisa” dos seus candidatos Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).

O resultado da eleição, como esperado, consagrou a vitória do governador, em primeiro turno, dos seus candidatos ao Senado, da maioria na Câmara dos Deputados e da Assembleia Legislativa.

O ex-governador ficou pelo caminho.

Solidariedade na derrota só dos amigos verdadeiros.

Agora, por ocasião da eleição da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão – FAMEM,  a história se repete, o governador ensaiou a mesma cantilena e, por fim, anunciou sua “neutralidade” ou seja, não “quebraria lanças” pelo aliado de primeira hora.

Segundo disse, apostava que houvesse consenso, o que não aconteceu.

Seria o caso de se perguntar o que fez objetivamente para que houvesse esse consenso? Chegou chamar os contendores? Disse algo que pudesse uni-los? Não se sabe.

O que verbalizam seus aduladores é que pesou na “neutralidade” a fidelidade demonstrada pelo prefeito Tema ao ex-governador José Reinaldo na última eleição para o Senado.

O que resta claro aos bons entendedores é que o governador já “trabalha” de forma intensa no sentido de fazer o seu “senador favorito” o futuro governador do Maranhão. Colocá-lo no “comando” da FAMEM é um passo significativo neste propósito.

O prefeito Tema será mais um amigo a ficar pelo caminho?

Ah, naquela eleição em que José Reinaldo, Humberto Coutinho e Cleomar Tema “quebraram todas as lanças” em favor do desconhecido e obscuro candidato a deputado federal Flávio Dino, no Município de Igarapé Grande ele obteve 38 votos.

Fica o registro para a posteridade.

Abdon Marinho é advogado.

Famem: um dia antes da eleição, Tema entrega os pontos, Erlânio será o presidente!

Cachimbo da paz: 

Erlânio será aclamado amanhã presidente da Famem, Tema continuará no comando com o cargo de “presidente de Honra”.

Governador fez os dois Presidentes da Famem

No furor das disputas, Cleomar Tema aceitou ser presidente de honra, e Erlânio Xavier, do PDT de Weverton Rocha será o novo presidente. Aclamação vai acontecer nesta quarta-feira, 30 de janeiro, dia marcado para a eleição.

O resultado foi do alto para baixo, com intercessão direta do governador Flávio Dino, que decidiu por uma saída de consenso, entre os nomes que vão comandar a Famem pelos próximos dois anos.

O martelo foi batido nesta terça-feira (29), às vésperas da eleição. Quem interveio para garantir essa composição foi o governador Flávio Dino, que reuniu os dois candidatos no Palácio.

Leonardo Sá filia-se ao PR e partido chegará a quatro representantes na Assembleia Legislativa

A bancada do PR vai aumentar na Assembleia Legislativa. O deputado estadual eleito Dr Leonardo Sá, ingressa oficialmente nas fileiras do partido, nesta quarta-feira (30).

O ato simbólico será realizado com a presença do presidente do direito estadual, Josimar de Maranhãozinho e outras lideranças.

Com a entrada de Leonardo Sá, o PR passa de três para quatro deputados e o partido já figura na lista dos maiores na Assembleia Legislativa. Além da liderança política de Pinheiro, Detinha, Vinicius Louro e Hélio Soares compõem a legenda.

De acordo com Dr Leonardo Sá, ele se sente muito honrado em ter sido convidado a se filiar ao PR e mais ainda por fazer parte do partido, que é um dos maiores do país. “É motivo de orgulho, ingressar no PR. Tenho certeza que é uma opção correta, ainda mais nesse momento, que vamos lutar por um Maranhão melhor e também por avanços na nossa região, principalmente em Pinheiro”, declarou.

Dr Leonardo Sá também agradeceu ao PRTB, partido pelo qual ele se elegeu na disputa eleitoral do ano passado. Porém, infelizmente como o partido não alcançou a clausula de barreira e não terá mais tempo de propaganda partidária, assim como não receberá mais fundo partidário, ele optou por trocar de partido.

Além da filiação que vai ocorrer de forma oficial em São Luís, Dr Leonardo Sá também marcará uma data para anunciar aos pinheirenses o seu novo partido.

Na semana  Nacional da Pessoa Trans, que acontece no dia 29 de janeiro, a comunidade LGBTI tem muito a protestar!

De acordo com a pesquisa sobre ambiente educacional no Brasil, a AGLBT em 2016, constatou que 55 % de estudantes LGBTs já ouviram comentários negativos  sobre pessoas transexual, 43 % dos estudantes sentem inseguras em relação a sua  identidade de gênero, do mesmo modo, 68% são agredidos na escola  por causa da sua identidade de gênero.

Jefferson Taylor
Coordenador da aliança nacional LGBTI do Maranhão

Em relação a  população carceraria em todo o país, apenas 15 %  das alas são destinadas à população LGBTI, ou seja, muitas transexuais e travestis passam por violências, que vão de espancamentos a estupros, e abusos psicológicos nos presídios.

Em 2017, foi registrado mais  de 445 mortes decorrentes a lgbtfobia, 191 trans (42,9%) no Brasil assassinatos  em 2000 foram 130, em 2010 260, em 2017 445 ,lgbs em ocorrência a homofobia o que predomina ainda e arma de fogo 136 casos  e arma branca 111 casos.

Mulheres trans e travestis morrem no âmbito da prostituição, mais e resultante  na miríade de exclusões, trabalho, escola, entre outros, 5%  dizem que  estão na prostituição  por uma escolha, mais 95% dizem-se marginalizadas e sem  escolha estão ali por ausência do Estado.

Precisamos de políticas públicas mais fortes relevantes aos indicies  de violência que a população LGBTI passa principalmente as trans, a base de tudo é Educação e inclusão social

Existe também, o descaso em relação  ao atendimento das denúncias LGBTI, evidenciado pela existência de Estados que não existem delegacias especializadas, sendo denunciadas apenas pelo 190 (polícia militar) e o disque 100,  que registra apenas violência verbal ou física, no total 70% dos assassinatos são profissionais do sexo.

No Maranhão  já se registrar 8 assassinatos de pessoas trans e travestir 0,86%  no país a cada  19 horas uma travestir ou transexual e morta no pais o tema do público LGBTI hoje e resistência

Jefferson Taylor

Coordenador da aliança nacional (MA)

“O tempo do MDB se esgota amanhã”, afirma Roberto Rocha

Segundo o senador Roberto Rocha, diante da indefinição do MDB, cresce a possibilidade de um grupo grande se unir, incluindo os que apoiam os pré-candidatos Alvaro Dias (Podemos), Major Olímpio (PSL) e Esperidião Amin (PP)

“Se o MDB não decidir amanhã, é porque estão querendo tomar a decisão na ‘hora Z’ e nós não podemos concordar com isso”. Foi o que afirmou ao site O Antagonista o senador Roberto Rocha (PSDB).

Na avaliação de Roberto e demais senadores tucanos, o PSDB está, sim, disposto a abrir mão da candidatura de Tasso Jereissati para apoiar Simone Tebet. Mas vai esperar somente até amanhã a decisão do MDB.

“O tempo do MDB se esgota amanhã”, disse a O Antagonista o Roberto Rocha, provável líder do PSDB no Senado na nova legislatura.

“Segundo Rocha, diante da indefinição do MDB, cresce a possibilidade de um grupo grande se unir, incluindo os que apoiam os pré-candidatos Alvaro Dias (Podemos), Major Olímpio (PSL) e Esperidião Amin (PP)”, concluiu O Antagonista.

Vereadores de São Luís irão inspecionar Barragem de Minério da Alumar

Vereadores de São Luís, coordenados pelo presidente da Câmara Municipal,  Osmar Filho (PDT), realizarão, na quinta-feira (31), uma visita de inspeção na Barragem de Minério do Consórcio Alumar, localizada na BR – 135.

Osmar Filho coordenará o grupo parlamentar que irá
fiscalizar os lagos vermelhos.

A caravana parlamentar chegará ao local por volta das 14h e será recebida por membros da diretoria da empresa.

O objetivo da iniciativa é checar, in loco, o funcionamento dos chamados lagos vermelhos, locais onde são despejados rejeitos de bauxita,  substância prejudicial aos seres humanos, a fauna e a flora.

Osmar Filho explicou que a tragédia ocorrida na cidade de Brumadinho, em  Minas Gerais, onde uma Barragem de rejeitos da Vale acabou rompendo na  última sexta-feira, ocasionando mortes e sérios danos ambientais, trouxe  novamente à tona o debate acerca do funcionamento e segurança deste tipo de equipamento utilizado por grandes empresas e multinacionais.

“A Câmara Municipal tem o dever de fiscalizar o funcionamento deste tipo de equipamento. Além disso, manteremos dialogo permanente com entidades e órgãos responsáveis pela segurança e fiscalização da empresa”, disse.

Vereadores irão inspecionar a Barragem nesta 
quinta-feira.

O presidente da Casa afirmou, ainda, que o tema será debatido com a sociedade maranhense através de audiências públicas que serão promovidas na sede do Legislativo Municipal.

Em nota divulgada recentemente, o Consórcio de Alumínio do Maranhão – formado pelas empresas Alcoa, Rio Tinto e South32 – garantiu que opera dentro dos mais altos padrões internacionais e que este trabalho está alinhado as ações de várias agências ambientais e regulatórias, incluindo as Secretarias do Meio Ambiente, no sentido de garantir excelência dos serviços e evitar riscos.

“A Alumar possui sete áreas de Disposição de Resíduos de Bauxita. E estas, três já foram fechadas e reabilitadas. Aplicando os melhores
recursos tecnológicos e as mais rigorosas normas de engenharia do mundo, a Alumar, em parceria com a UFMA, tem desenvolvido pesquisas para a transformação sustentável do resíduo”, afirmou o Consórcio.

ENTREVISTA: “O Maranhão dá um bom exemplo para o Brasil onde as instituições conseguem se relacionar de forma respeitosa”, afirma Othelino Neto

O Imparcial

Othelino Neto (PCdoB) foi eleito para seu terceiro mandato seguido como deputado estadual e ao que tudo indica deve ser reconduzido ao cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão sem candidatura de oposição. 

Identificado e engajado com o projeto de mudança proposto polos comunistas maranhenses, Othelino filou-se ao PCdoB a convite do governador Flávio Dino. “Umas das coisas que mais nos aproxima é que temos uma visão de mundo pelo mesmo campo, o de esquerda. Ao mesmo tempo em que temos essa relação política estreita, compreendemos que é preciso ter uma relação de independência entre os poderes”, afirma o deputado em entrevista exclusiva ao jornal O Imparcial.

Jornalista e economista, Othelino é considera por muitos como um dos mais atuantes do Legislativo. “A sociedade maranhense soube compreender e reconhecer esse momento de transformação que passa o estado. Apesar de todo esse momento de crise financeira e política que vem passando o Brasil, o Maranhão está equilibrado, e isso é importante para todos, que o estado não quebre como quebraram importantes como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul”, afirma.

Confira a entrevista exclusiva:

Perspectivas futuras

O povo pode esperar muito trabalho pelo Maranhão. A Assembleia tem dado respostas rápidas e cumprindo bem seu papel de legislar, não só com leis de iniciativa própria, mas com projetos de lei vindo do judiciário e do executivo. Temos feito também discussões políticas importantes aqui, o Maranhão tem sido discutido. E como estabelece o regime democrático, prevalece a vontade da maioria. A Assembleia nesses quatro anos vai continuar com essa postura, cumprindo suas prerrogativas: legislar, fiscalizar o executivo, e fazer uma discussão ampla e irrestrita da nossa política maranhense e nacional.

Eleições na Assembleia

Caso no dia 1º de fevereiro os deputados confirmem minha recondução ao cargo de presidente da casa, o sentido principal será esse: manter a postura de independência do poder legislativo e harmônica com outros poderes. Existe um equívoco de alguns seguimentos da sociedade de achar que os poderes devem viver em conflito, mas quando isso acontece (o conflito) é ruim para o estado democrático de direito.

O Maranhão dá um bom exemplo para o Brasil onde as instituições conseguem se relacionar de forma respeitosa, mas cada um cumprindo com suas prerrogativas. Existe um diálogo produtivo do legislativo com o executivo, do legislativo com o judiciário, do judiciário com o executivo, e isso sem perda de atribuições e mantendo o equilíbrio que é necessário. Por que, quando um dos poderes se sobrepõe aos outros esse desiquilíbrio fere o estado democrático de direito, e na falta de diálogo entre os poderes quem sente primeiro é a sociedade.

Ampla vitória do campo político de esquerda no Maranhão

A sociedade maranhense soube compreender e reconhecer esse momento de transformação que passa o estado. Apesar de todo esse momento de crise financeira e política que vem passando o Brasil, o Maranhão está equilibrado, e isso é importante para todos, que o estado não quebre como quebraram importantes como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Aqui no Maranhão conseguimos manter essa estabilidade. Os três poderes vem cumprindo suas tarefas, pagando os funcionários em dia, e no caso do executivo conseguindo suprir os serviços essenciais à população. Então, acho que o reconhecimento da sociedade foi que deu ao nosso campo político essa ampla vitória em 2018. Elegemos 32 deputados estaduais, 12 federais, dois senadores, a reeleição do governador no primeiro turno. É um reconhecimento do trabalho que vem sendo feito por este grupo político que vem fazendo o Maranhão melhorar.

A experiência comunista maranhense

É razão de muito orgulho pertencer aos quadros do PCdoB, um partido que tem uma história dedicada as lutas populares e as boas causas dos brasileiros. Eu, que tenho uma formação à esquerda, me sinto muito à vontade no PCdoB. Nós somos os comunistas do Brasil, e aqui no Maranhão mostramos o quanto essa experiência está sendo exitosa no sentido de promover a melhoria da qualidade de vida da população, de valorizar programas sociais que alcançam os seguimentos que mais precisam, e de ir corrigir distorções que ainda prevalecem, mas que estão sendo corrigidas, onde um segmento da sociedade tem muito e outro, que é segmento muito maior, não tem quase nada.

Alguns, por preconceito, ficam tentando desqualificar a experiência comunista do Brasil. Boa parte daquilo que foi escrito por Marx e Lênin ainda vale hoje. Mas, o que se aplicou nas primeiras revoluções, na Revolução Russa, que foi a primeira e a mais importante de todas, é claro que não pode ser aplicado da mesma forma em 2019. O mundo se transformou e as experiências concretas vão fazendo com que ajustes sejam feitos nos modelos. Nós somos o Partido Comunista do Brasil, nós temos uma formação política consolidada, mas vivemos em um país cujo modo de produção capitalista. Então, as nossas normas e leis são de um país capitalista e assim nós nos adequamos, embora em nenhum momento pensamos em abrir das convicções que são essenciais da nossa “fé”, que é, principalmente, a construção de um país mais justo e igualitário.

Inspirações dos comunistas maranhenses

Nesse modelo tem muita coisa nova, mas existem programas importantes que desenvolvemos analisando experiências de outros lugares. Por exemplo, observamos em Pernambuco, ainda sob o comando do saudoso Eduardo Campos, o projeto Cidadão do Mundo e os IEMAs (Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão), que não são exatamente iguais, mas vimos lá e achamos uma boa e aplicamos aqui. Alguns aspectos do sistema de educação pública do Ceará, que em alguns municípios tem sido referência no Brasil, e nesse aspecto podemos citar Sobral, que tem um dos melhores índices na área educacional do país.

Mas temos também experiências que podem servir para o Brasil, e eu destacaria o projeto Escola Digna, que tem uma marca muito forte. Primeiro pelo aspecto de resgate da autoestima do professor, dos responsáveis pelo aluno e do próprio estudante, que por falta de opção estudava em uma escola sem as mínimas condições, muitas vezes de taipa, sem carteira ou banheiro, enfim… E, essa transformação, onde o estado substituiu a escola antiga por uma nova é uma marca muito forte, não só pelo aspecto subjetivo de resgate da autoestima, como pelo aspecto objetivo, que estimula a criança a estudar. Isso vai ter resultados concretos na melhoria da qualidade de vida do maranhense a médio e longo prazo, e talvez esse seja o nosso legado principal. Não é uma obra que tem “caráter eleitoral” mais forte, mas é a que vai marcar definitivamente o compromisso dos comunistas com o futuro do Maranhão.

Composição com vários partidos

Nós somos comunistas, mas, sobretudo, democratas. E entendemos que um estado como o Maranhão, com todas suas necessidades e carências, precisa dessa junção de forças, e nós não temos a pretensão nem a arrogância de achar que só nosso credo é o que vale, é a verdade absoluta. Então, nós temos condições de dialogar com partidos e políticos que tem formações ideológicas diferentes, mas que tem o mesmo propósito, que é o de transformar o Maranhão em um estado mais justo. Então, aqui nós temos a capacidade de discutir e ter uma aliança forte com partidos que não militam no mesmo campo político que o nosso. Na base de apoio do PCdoB do Maranhão nós temos o DEM, o Solidariedade, PP e PTB. Do PT, passando pelos partidos do “centrão”, chegando até em alguns de direita, vários compõem a nossa base e respeitam o nosso programa.

Consenso na união dos partidos

O programa de governo para os próximos quatro anos apresentado a sociedade foi amplamente discutido. Eu acredito que o essencial numa aliança tão heterogênea é estabelecer qual o caminho a ser trilhado: cada um dá sua colaboração, mas respeitando aquilo que é o essencial deste comando político atual, no caso Flávio Dino e o PCdoB.

Como exemplo podemos citar a própria Assembleia do Maranhão, onde nós não fizemos um trabalho para fazer do PCdoB um partido hegemônico. Aqui a representação dos partidos fruto das eleições de 2018 mostra como tratamos os aliados de força democrática e respeitosa.

O PCdoB é o partido do governador e historicamente foi assim: o partido do governador sempre fazia a maior bancada com uma diferença numérica muito grande para os outros partidos. Objetivamente falando, enquanto elegemos seis o PDT elegeu sete, o DEM colocou cinco, o PR fez três, e vários partidos com dois ou apenas um. Temos uma presença partidária muito forte na Assembleia, e diferente do que muitos defende, não é ruim, o problema nosso não está na quantidade de partidos, a pluralidade é necessária e faz parte de uma boa Assembleia.

Como deputados federais de outros campos políticos podem ajudar o Maranhão

Os deputados federais como um todo tem emendas individuais e de bancada que podem ajudar muito o estado. Mas, podem também ser interlocutores do estado do Maranhão junto ao governo federal. E, neste quesito, um aspecto mais importante já que é público e notório que o governador Flávio Dino faz oposição ao presidente Jair Bolsonaro, mas isso não quer dizer que não precisa e que não vai existir um diálogo institucional entre o governo do Maranhão e da República, até porque isso é obrigação dos dois, e a diferença política permanece, mas o que diz respeito aos interesses do povo se faz necessário o diálogo, tanto que é nosso vice-governador Carlos Brandão teve agenda com ministros, Dino também, e nossa expectativa é que no aspecto institucional haja um diálogo permanente com o governo federal.

Diálogos com os comunistas maranhenses

Esta semana tivemos uma reunião com a bancada de deputados estaduais do PCdoB, e o com Márcio Jerry, e tratamos de assuntos diversos. A posição da bancada do PCdoB em relação a composição da mesa diretora já foi tomada faz algum tempo. Tratamos também sobre ações políticas e planos para o próximo mandato, combinamos de convidar os prefeitos para articular nossas definições políticas; estes foram os temas.

Mas, aqui na Assembleia, tenho feito rodadas de conversas com todos os deputados. Essa lógica do diálogo permanente com todos os políticos, sejam da base governista ou da oposição, acontece o ano todo, até porque quem preside o poder legislativo preside todos os deputados, independentemente de sua opção política, ideológica ou partidária.

Relação com Flávio Dino

Umas das coisas que mais nos aproxima é que temos uma visão de mundo pelo mesmo campo, o de esquerda. Ao mesmo tempo em que temos essa relação política estreita, compreendemos que é preciso ter uma relação entre os poderes de independência, e isso é uma coisa que é muito forte, porque não é o fato de sermos aliados e termos uma relação pessoal muito boa que confundamos aquilo que diz respeito aos nosso papeis enquanto comandantes de poderes diferentes.

Claro que é razão de alegria ver o Flavio Dino governar o Maranhão e pra mim de liderar o poder legislativo, mas nem a nossa relação política nem a de amizade que nós temos um com o outro faz com que nós deixemos de compreender a função de cada um, e o poder legislativo exerce na sua plenitude a suas prerrogativas, não só de legislar como de fiscalizar. Alguém pode dizer que “o poder legislativo não briga com o executivo?”, mas o objetivo não é brigar, é manter uma relação harmônica e respeitosa. Em alguns momentos podemos ter divergências, que são legítimas, mas sempre mantendo o respeito institucional. Não é admissível quando um poder diverge do outro fora daquilo que estabelece a constituição. Isso é ruim para todos, para a sociedade, e nisso, eu insisto, o Maranhão é um exemplo para o Brasil, cada qual andando no seu devido espaço, cumprindo com suas obrigações constitucionais, e não tentando invadir o espaço do outro.

A “trincheira” de Jerry e os vários milhões jogados no ralo da mentira…

Mais IDH deu em nada, só consumiu milhões dos cofres públicos.

O Maranhão continua com  os piores IDHs do mundo, entrou na Extrema Pobreza durante a gestão ideológica de Flávio Dino, ainda assim, torrou milhões em propagandas enganosas.  

Quem ocupou a vaga de homem público, que teve poder para mudar a realidade e não fez, deveria enterrar a cara.

Uma trincheira cairá bem para quem envergonhou nosso estado, quando deveria usar o poder para matar a fome da população pobre, que ficou mais pobre, miserável.

Pelas redes sociais o ex-super-secretário comunista se despede. A despedida não poderia ser mais cômica, Jerry deverá assumir seu mandato de deputado federal, em Brasília, onde diz, que ficará “entrincheirado”.

Acredito que a “trincheira” do ex-secretário que virou deputado, que custou caro aos cofres do Maranhão, deverá ficar entrincheirado, deverá permanecer na insignificância, diferente dos quatro anos de glamour, que comandou a Comunicação, torrando milhões para construir uma imagem positiva do governo que nada fez, de fato, para tirar o Maranhão da pobreza.

Nota do blog:

Provavelmente o chefe do comunismo do Maranhão não vai gostar desta postagem, talvez me processe (como já fez) pelas verdades ditas, que aliás, muitos desejam falar, mas temem mostrar as caras.

Nada tenho que esconder, nada tenho contra a figura do ex-secretário comunista, que sempre desejou por anos ser deputado mas nunca teve “capital”  político.

As criticas que faço são direcionadas ao funcionário público, que mesmo tendo muito poder, dinheiro, foi incapaz de mudar a dura realidade de sofrimento, da pobreza de nossos irmãos maranhenses, que continuam na indulgencia.

Neste sentido, para os incapazes de mudar essa dura realidade de sofrimento, uma trincheira, talvez seja o melhor lugar para ficar.

Volta de Renan: Governadores do Nordeste e o voto de cabresto dos novos senadores. Vão trair o povo e votar em corruptos?

Renan comandando o Senado: ex-juiz Flávio Dino vai orientar sua bancada votar em corruptos?

Não é segredo que  os governadores do Nordeste que apoiaram o candidato de Lula, Fernando Haddad, tenham preferencias por Renan Calheiro, do antigo PMDB de Sarney, Michel Temer, Eduardo Cunha, etc. Foi com esse tipo de gente que Lula governou até ser preso. O mdebista esteve reunido com bancada do PT, e foi visto com alguns governadores.

Tentaram abafar, mas o candidato dos Lulocomunistas, é Renan Calheiros, que visitou todos os governadores e suas bancadas

O comunismo de Flávio Dino poderá trazer de volta para a cena política um antigo político envolvido até o pescoço em corrupção. Governadores do Nordeste, seguindo orientação esquerdista não querem a renovação, antes fazem escolhas espúrias, como mostra o site O Antagonista.

Neste sentindo, não será segredo para ninguém qual será o voto da senadora evangélica Eliziane Gama, também, do pedestista Weverton Rocha, ambos não têm escolha própria. Da mesma forma, os demais deputados federais do Maranhão deverão votar segundo ordem do governador. Será que eles querem mostrar suas caras?

Quem votará para o novo Presidente do Senado e Câmara, todos sabem, será  o governador. Cabe uma reflexão ao líder politico do Maranhão, governador Flávio Dino, que é ex-juiz federal, e segundo dizem, era totalmente contra Renan e a corrupção.