Nem um milgre salvará o Brasil: Economista detalha sobre desastre que Lula e Haddad tentam camuflar…

Economia em colapso:

Em sua coluna sobre economia deste domingo, Estadão trouxe a realidade óbvia do “socialismo” de Lula. “Nem milagre”.

Com o congelamento dos gastos primários em termos reais, em 2016, o governo eliminou qualquer espaço fiscal, que somente seria recriado após a aprovação de reformas que definissem o crescimento das despesas primárias.

Era uma medida drástica, mas o espaço fiscal nulo associado à garantia de queda da relação dívida/PIB provocou a redução da taxa neutra de juros, criando a condição para que, no início de 2018, o Banco Central encerrasse um ciclo de queda com a Selic chegando a 6,5% ao ano, e com a taxa real de juros ex-ante de um ano em 2% ao ano.

As expectativas firmemente ancoradas às metas deixaram claro que, naquelas condições, a taxa real de juros de 2% ao ano não se afastava da taxa neutra.

Será que o Banco Central buscará o centro da meta, ou estará disposto a trabalhar com uma meta um pouco mais alta?

Será que o Banco Central buscará o centro da meta, ou estará disposto a trabalhar com uma meta um pouco mais alta?

O atual governo mudou o jogo.

Sem cogitar em promover reformas para avaliar os custos e os benefícios dos gastos primários, estabeleceu seu crescimento real entre 0,6% e 2,5% ao ano, e tentou nos convencer que o crescimento da dívida seria sustentável porque geraria receitas através das quais atingiria metas de resultados primários.

Como milagres estão fora de seu alcance, sabemos que chegaremos ao fim deste governo com uma dívida em torno de 85% do PIB. (Trecho do Estadão por Affonso Celso Pastore)