De coworking a poltergiest, incêncio em cinema vai cair no esquecimento? 

Como na boate Kiss, é Importante que as autoridades tomem providências para que outros incêndios sejam evitados.

O ano de 2023 trouxe tragédias que poderiam ser evitadas, com elas, as tristes lembranças de um local que tinha como principal missão entreter, alegrar, fazer bem ao corpo e a mente.

É inevitável que o shopping onde aconteceram as mortes permaneça fechado.Cedo ou tarde voltarão, inclusive, trazendo novos donos de mercados, pois muitos já se preparam para a volta de suas atividades.

Vida que segue:

Cedo ou tarde todos deverão retornar para seus negócios, dentro do mesmo ambiente, várias expectativas, entre tantas lacunas, novas explicações para uma tragédia que culminou com a interrupção de duas vidas: duas adolescentes, duas cinéfilas. O triste caso que ganhou repercussão nacional gerou pressão popular, e não deverá cair na impunidade.

Especula-se que o cinema deverá mudar de grupo, outros donos, outras formas de negócios, entretenimentos, deverão surgir.

Talvez num futuro distante (tudo dependerá dos trâmites da justiça, que muitas vezes anda a passo de tartaruga) o espaço do Cinesystem, como num filme de terror, deverá mudar sua estratégia: deverá passar por reformas (suas salas deverão servir para trocas de conhecimentos, ou, a exemplo de outros cinemas que foram feitos de templos religiosos, para benzer, espantar os presságios do mal, outra missão. O importante é não ser ser lembrado como um lugar de tristezas, um  lugar maldito.

Ontem convercei com propetários que cogitam que o shopping seja reaberto em breve. Entre uma perguntas e uma resposta, uma lacuna se abriu: o que deverá acontecer com o Cinesysten?

Segundo a imprensa local duas vítimas fatais

Vamos ter providencias, ou o “tempo é dinheiro”, se encarregará de dissipar, baixar as poeiras do local? No local do fatidigo, onde tudo iniciou, deverão impedir os acessos, lógico. Mudança de fachada, pinturas novas, do térreo ao terceiro piso, uma parte por vez. Lembrem-se que os negócios não podem parar.

Lá no local do sinistro, esperam que as mortes sejam esquecidas. A depender da lentidão da justiça, talvez outras salas de cinemas deverão ser inauguradas (até que as poeiras densas do triste epsódio sejam dissipadas) afinal, a dor das perdas ainda incomoda geral, e os negócios, as lojas, os mercados, não podem parar.

Muito triste. É importante que tudo seja passado a limpo, que os culpados paguem pelas suas culpas ou omissões, que acidentes desta natureza sejam evitados, e que nenhum espectro fique pairando no ar.