Igualdade, pobreza e violência…

Reflexões sobre a humanidade.

Diferente das ideologias esquerdistas, surgem opiniões equilibradas de quem não se deixa “rotular” nem”beneficiar-se” por cores ou raças. Abaixo, a opinião da estudante secundarista, Paulina Almeida.

As sociedades nada mais são que a união de grupos de pessoas que, apesar de compartilharem tradições e propósitos, constituem-se de indivíduos únicos e desiguais entre si.

Em qualquer lugar sempre haverá diferenças e diferentes: há acomodados e esforçados; solitários e egoístas; líderes e liderados; escravos do dinheiros e apaixonados por liberdade; as sociedades são, plurais, desiguais, e reflexo da complexidade dos seres humanos que a compõem.

O Fato dessa desigualdade, é explicada pela simples razão de que a natureza fez as pessoas diferentes.

A igualdade entre indivíduos não existe nem mesmo nas noções que se dizem socialistas, como Cuba, China, Coreia do Norte e Venezuela. Na teoria socialista, todos os cidadãos devem ser tratados como iguais, eles compartilhariam todas as riquezas que produzem entre si. Na prática, os cidadãos não passam de escravos do sistema, prisioneiros em seu próprio país, proibidos de usufruir o fruto do seu trabalho. Nessas sociedades ditas “justas” e “igualitárias”, há duas classes: os cidadãos que trabalham e geram riquezas e o Estado totalitário, que explora a mão de obra e desfrutas dos privilégios e do capital gerado pela massa.

O ideal de um estado, país igualitário é ao mesmo tempo medíocre, ingênuo e injusto, pois além de antinatural, não atende à lógica da recompensa, do quem semeia e colhe, e contraria o princípio da meritocracia, pelo qual o esforço é gratificado. Ao contrário das intempéries, os desastres sociais não vêm dos ares e nem nascem do chão. Não são obras de Deus ou fenômenos naturais; são fruto de nossas escolhas equivocadas, individualmente, como cidadãos, e coletivamente, como nação.

Acredito que as desigualdades sociais não constituem a causa principal da violência no Brasil; tampouco a pobreza é desculpa para ela. A humanidade nasceu pobre, mas não necessariamente violenta. Associar a pobreza à violência chegar a ser indigno. Um exemplo que desmonta essa teoria é o sertão nordestino, região marcada pela miséria e castigada pelas intempéries, mas a miséria física nunca os condenou a miséria moral, ao mau-caratismo – apesar de movimentos isolados como o cangaço.

A pobreza não é a criadora de todas as misérias. A gênese da violência brasileira pode se encontrada na pobreza de espirito e na penúria dos valores. A violência surge quando se perde à noção de humanidade, quando se deixa de enxergar no outro um semelhante, quando para de agir como ser humano.