“Fazem tudo pelo voto”: Em entrevista, Ricardo Murad diz que Flávio Dino repete o modelo do passado…

Espaço Capital: Entrevista com Ricardo Murad na Difusora AM: Flávio Dino sob a ótica de Murad…

A entrevista aconteceu nesta quarta-feira, 20, tendo como convidado o ex-secretário de Saúde e pré-candidato a governador do Maranhão, Ricardo Murad (PRP), na Rádio Difusora AM, no horário das 16h e 18h. 

O entrevistado foi o ex-prefeito, ex-deputado, ex-secretário Ricardo Murad, que iniciou sua fala pelo desmantelo da Cultura e Saúde estaduais, e discorreu sobre a conjuntura nacional do presidente Michel Temer.Acompanhe na íntegra aqui:

“Não se pode esperar nada de 2018”.Temer quer fazer reformas como se eleito tivesse sido e as propostas dele tivessem sido votadas pelo povo”.

O ex-secretário Ricardo Murad, que era do PMDB, legenda de Temer não poupou a gestão do presidente da República ao fazer uma breve análise sobre o cenário nacional para o ano de 2018. Para entrar na entrevista, disse que o Brasil está numa grave crise e que o presidente Temer, que assumiu o cargo de presidente sem votos não tem legitimidade para fazer as reformas que pretende.

Cooptação de lideranças para não perder eleição: “Pelo voto fazem tudo”.

“Tem alguma coisa errada no Maranhão e eu vou dizer o que é: Tudo vai para a política, se você quer administrar a educação a política entra, se quer administrar a segurança, se quiser nomear um delegado de polícia para ocupar um cargo tem quer ter indicação política, e nisso o governador Flávio Dino está errando ao copiar tudo da forma como era feito antes.

Vejam agora essas cooptações do Flávio Dino, todos que antes ele falava que eram péssimas companhias, agiotas, bandidos, sem compromisso com o povo, mas está indo na casa dessas lideranças, se ajoelhando e trazendo para seu lado e entregando o estado.Com esse modelo o maranhão não pode ter resultado de gestão. Quero fazer no meu governo um modelo diferente.”

Murad aponta outra grave falha da gestão comunista, que é tratar o municipalismo de forma mercantilista: “toma lá, dá cá”.

A prática perversa de tratar o municipalismo com interesses eleitoreiros, de pressionar os prefeitos das 217 cidades do estado do Maranhão de forma a pressioná-los para recebe deles uma forma apoio em troca da máquina pública.

Segundo o ex-secretário Ricardo Murad, na atualidade o chefe do Executivo desenvolve práticas nada republicanas, pois todos devem render-se ao grupo político de Flávio Dino, tudo indica que, em troca de apoio do governo por apoio eleitoral.

Abaixo, um trecho da entrevista: