Enquanto ainda somos livres para questionar nossos políticos, quero deixar aqui duas realidades:
É preciso que se faça uma breve reflexão sobre as duas cidades:
Cidade do carnaval (antes tivemos de natal) erigidos em tempo recorde, cheios de luzes e sonhos, e da cidade real, a São Luís problemática, que teima em continuar desorganizada e suja, cheia de esgotos, esburacada, que dificilmente deverá levantar das cinzas numa quarta-feira pré-eleitoral.
Self de luxo? Com sua marca fortalecida –
Braide – segue repetindo antigas praticas de derrames da maquina. Fato: dificilmente perderá seu favoritismo até as eleições de outubro, e parece que nada de braçadas sem ninguém para se opor ou sequer criticar!!! Ué, mas onde foi parar o “novo gestor” que respeitaria o erário público? Acho que a “cidade do samba” eregida com toda urgência deveria ser cobrado ingresso, como foi feito na “cidade do rock” (no Rio de Janeiro), feita com urgência por políticos, que não usavam o erário público eleitoralmente. Reflitam!!!
A cidade do carnaval ficou perfeita, organizada, limpa, até cheirosa. Ponto.
A cidade de Braide, nem de longe refletiu as feiuras da cidade antiga conhecida como “velha provincia” de coronés da política. Bem distante da festa de luxo, na manhã dominical, a quarto-centenária acordou sobre montanhas de lixo.
Voltando à realidade, a antiga São Luís precisa ser eregida (erguida, levantada) com vigor e total urgências não eleitorais, como de uma fenix que levantada das cinzas por homens sérios que possuem o empenho, não apenas de sambar na cara do povo, como estão fazendo em dois territórios da Beira-Mar…
Alô, autoridades, acordem!
A cidade do carnaval, ou carnavais e natais, amanheceu como sempre foi: explorada, suja, fétida e detonada. Quantas outras cidades serão eregidas (com urgências) até o outubro eleitoral?
Não há dúvidas que o prefeito de São Luís trabalhou de forma perfeita, como sempre fizeram os antigos candidatos. O prefeito não mediu esforços nem gastos, aliás, foi perfeito no uso excessivo de sua logomarca, amplamente divulgada, antes e depois das festas…
Para finalizar, um trecho do samba “vai passar”, fazendo um paralelo com o samba dos antigos carnavais (coronelistas) que ainda acontecem nas provincias, desde o tempo da ditadura, sendo que, em plena “democracia”:
“Nessa avenida um samba popular cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar”. Vai passar…
E assim, com os preços das festas, cada centimetro cúbico de SL pode demonstrar perfeitamente (prefeitamente), quanto o povo deverá perder com todas as “festas” eregidas com suas “urgências eleitorais”.
Só lembrando que a cantora Joelma do Calipso, foi atração de luxo nos palanques do prefeito Eduardo Braide, durante as comemorações de aniversário de São Luís.
Nota:
Bem melhor que Braide, fez o gestor de Imperatriz, que cancelou o financiamento do carnaval para usar o dinheiro público nos hospitais da cidade. O tal gestor, que prometeu fazer gestão de verdade, teve total apoio da população.
Urgente: aprendam eleitores ludovicenses!!!