STF de pijamas versus narrativas históricas: Dilma, a “ficha limpa” ganhou emprego no BRICS, Lula podendo tudo…

Embate entre dois senadores colocou a nova narrativa (repetida mil vezes) em cheque:

Quem não lembra do ministro que presediu a sessão do empeachment de Dilma, com Câmara e o Senado? Pois é, Levandowsk vai sair de cena, ou seja: o STF vestira pijamas.

Poder absoluto? Parece que  o Executivo voltou mandar. inclusive, aposentar ministros para poder indicar…

Veja na imagem histórica: Foi o STF (com as duas casas legislativas – Câmara e Senado) que empeachmaram a presidentA Dilma Rousseff, mas, no Brasil do “jeitinho”, a narrativa em voga é construir um vitimismo desnecessário em torno de um fato, repetindo várias vezes até se tornar verdade.

Os 100 dias do Lula foram marcados por mais promessas, sem ao menos prover a “picanha” prometida mentirosamente em campanha, Lula esbravejou promessas. Parece que não desceu do palanque. Lula, que conseguiu o poder absoluto, calou aquele STF, que por hora (mais de 100 dias) esquece de Executar e Legislar, como acontecia num passado recente, dando 24h para um presidente sem poder de mando, “virar-se nos 30, 48 ou 24h”, responder assim, para os ministros que davam vozes aos partidos de esquerdas que viviam de plantão nas portas do Supremo.

Sobrou até para a Princesa Isabel, que foi destituida de honras,mas, bola pra frente, pois “o amor venceu” (?):

No Brasil atual as novas narrativas contadas várias vezes tomam conta dos cenários: nada falam da pandemia que destruiu tudo em vários paises, nada falam da sessão PRESIDIDA pelo STF (se foi um golpe o empeachman, foi um golpe dado pelos ministros)  que empechmou a Dilma, mas que já está sendo ventilada (inclusive nas casas legislativas) como uma “vitima de uma armação”, um “golpe”.

Ora, o príprio STF, numa aberração constitucional, livrou a Dilma de ficar “ficha suja” e perder seus direitos políticos, como visto e registrado na materia jornalistica abaixo. Relembre:

Abaixo, trecho taquigráfico do embate entre dois senadores, que colocou a nova narrativa em cheque: houve golpe com o apoio do STF?

  • O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL – ES) – V. Exa. me concede um aparte, Senador?
  • O SR. WEVERTON (PDT/PDT – MA) – Como nós vamos fazer este país, de verdade, voltar a gerar emprego e criar oportunidade para as pessoas?
    Claro, Senador Magno Malta, concedo o aparte a V. Exa.
    O Sr. Magno Malta (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL – ES. Para apartear.) – Eu vou fazer um aparte a V. Exa. em apenas um tópico que V. Exa. colocou.
    Respeito a sua condição, hoje, de situação, como respeito a sua condição passada de oposição.
    Quando V. Exa. era Deputado Federal, eu estava nesta Casa, e eu costumo fazer o debate dizendo que respeito é a regra da boa convivência. Poderia ter feito esse aparte a V. Exa. no meio do seu discurso, quando V. Exa. tocou nesse assunto, mas vi que a sua assessoria está gravando e, certamente, eu traria um prejuízo com o meu aparte a V. Exa.
    V. Exa. disse que houve um golpe no impeachment da Dilma. Houve um processo legal. A Lei de Responsabilidade Fiscal tem uma estatura e uma largura. Quando um Prefeito manda para a Casa, para os Vereadores, para a Câmara, o Orçamento do município, lá no menor município do seu Estado – não falo de Açailândia, que não é o menor… Mas eu tenho um tio que mora lá, então vou falar de Açailândia. São R$200 mil por ano o Orçamento – é claro que é muito mais, mas é só uma figura. Se em agosto esse dinheiro acabou, ele precisa fazer uma coisa: ele precisa pedir suplementação à Câmara de Vereadores. Se eles autorizarem… Ele põe mais 100 ou mais 200, o que ele quiser. Se eles autorizarem, ele pode gastar; se eles não autorizarem, e ele faz por contra própria, ele está violando a Lei de Responsabilidade Fiscal, que é crime de responsabilidade. O que ocorreu com a Dilma, as chamadas pedaladas, são crime de responsabilidade fiscal. A responsabilidade fiscal tem um tamanho. Ela foi além, sem consultar a Casa onde V. Exa. estava, sem esta Casa e sem o Congresso Nacional.
    E aí, como V. Exa. se refere à sua condição de Deputado, eu me refiro à minha condição de Senador naquele processo. Eu não sou golpista. Eu não participei de nenhum golpe. Quando foi votado, lá na Câmara, em todas as Comissões… O impeachment tem um rito, e V. Exa. sabe disso – eu acompanhei a atuação de V. Exa. no impeachment, V. Exa. acompanhou com a veemência da sua crença, como está colocando aí agora. Esse rito veio para o Senado. O Presidente do Senado entrega o lugar ao Presidente do Supremo, Lewandowski. O rito ocorreu. Seis meses de rito processual, sem nenhuma ilegalidade. Ninguém falou em qualquer outro tipo de crime em que se recorresse ao Código Penal, senão o crime de responsabilidade fiscal, que é muito sério.