Brasil e Estados Unidos, o racismo em pauta…

Por Hansen Gabriel

A morte de George Floyd desencadeou o ódio fascista dos intitulados ‘’antifascistas’’ e colocou o debate sobre o racismo novamente em alta. Principalmente no Brasil e nos Estados Unidos, manifestantes antifascistas levam caos, violência e destruição às ruas, o povo americano não aguenta mais as sequelas da segregação racial, o brasileiro por sua vez, só não gosta do presidente mesmo.

O problema está nos chefes do tráfico e facções criminosas que a esquerda tanto insiste em defender.

No contexto histórico e em uma tentativa de entender o porquê de infelizmente o racismo ainda estar enraizado na sociedade, voltamos para 1865 logo ao final da Guerra Civil Americana, ano em que se iniciou a implantação de políticas segregacionistas.

Durante a Guerra Civil Americana, entraram em conflito os estados do Norte, comandados pelo então presidente Abraham Lincoln, e os autoproclamados Estados Confederados do Sul, que pretendiam fundar uma confederação separatista. A guerra terminou com a vitória do Norte, que resultou na imediata abolição da escravatura.

Os sulistas, nos anos finais da década de 1860 iniciaram as primeiras tentativas de implementação das políticas segregacionistas, derrotados na guerra, muitos cidadãos brancos dos Estados Confederados do Sul, tinham como inaceitável a ideia de que os negros tivessem os mesmos direitos e ocupassem os mesmos espaços que eles.

Ainda no cenário americano, nas forças armadas dos Estados Unidos até a década de 1950, negros possuíam quartéis e locais de treinamento separados dos brancos. Além disso, era proibido para eles ascender a alguma patente de oficial, criando unidades de afro-americanos liderados por oficiais superiores brancos. No âmbito civil, áreas públicas como ônibus, salas de atendimento, lavanderias, parques e filas para serviços públicos, além de escolas e faculdades, eram segregados racialmente.

Trazendo o cenário para a realidade brasileira, após a princesa Isabel assinar a Lei Aurea que levou ao fim da escravidão no Brasil, o povo negro estava livre, porém sem ter para onde ir, sem ter como sobreviver, levando muitos infelizmente a saquear fazendas para sobreviver, aqueles que não se juntavam aos saqueadores, refugiavam-se nos chamados quilombos, onde líderes como Zumbi, mantinham muitos de seus seguidores como escravos e assassinava friamente os que tentavam fugir.

Em busca de continuar vivos, os negros libertos, encontraram uma ‘’saída fácil’’ para seus problemas, o crime. E ainda hoje essa infeliz realidade atravessa favelas, becos e vielas principalmente dos bairros mais pobres dos estados brasileiros.

Os hoje bem-sucedidos traficantes, acomodaram-se na condição de criminosos e a cada dia buscam aumentar o seu exército do crime, e a presa mais fácil, são crianças e adolescentes, pobres e negros da periferia. O problema racial no Brasil HOJE, não é que brancos e negros foram impedidos de ter os mesmos direitos e oportunidades, o problema está nos chefes do tráfico e facções criminosas que a esquerda tanto insiste em defender.

Enquanto esses não forem adequadamente combatido, o confronto e a guerra entre estado e criminosos só irá se estender, e quem fica no meio desse fogo cruzado é infelizmente o jovem da periferia, que em sua maioria, tem a pele escura. (Leia aqui)