Gaiolão medieval: Mais Vergonha para o Maranhão…

Pra comparar?

Sarney está certo, o Maranhão está uma vergonha.

Na atualidade quando a pessoa discorda das táticas comunistas é logo tachado de “sarneisista”. Nunca fui de concordar com o Sarney, aliás, quando era o “todo poderoso” do maranhão fiz duras criticas quando seu grupo governava o estado. Confira aqui: https://jornalpequeno.com.br/blog/ricardosantos/

Na política atual, o governador Fávio Dino deveria honrar as calças e usar de bom senso, não responsabilizando outros pelos revezes de sua gestão; quer dizer que o bônus é desse governo, o ônus dos governos passados?

Não se trata apenas de concordar com Sarney. Não se trata de torcida organizada (Fla-Flu), de uma leitura política dicotomizada entre Sarney e Comunistas. A questão é que Flávio Dino é o único culpado pelas vergonhas atuais mostradas em grande escala pelos jornais de todo o Brasil. Aceitando a culpa ou não, que é vergonhoso, isso é.

Infelizmente, Flávio Dino está fazendo muita gente concordar com o Sarney: o Maranhão continua uma vergonha.

Abaixo, trecho da Coluna do Sarney, retirada do blog do Gilberto Leda:

O Ministério Público e a Defensoria daquele Município, desde o mês de maio, pediam que a monstruosidade fosse interditada. O juiz negou a inicial. Mas eles tiveram o cuidado de distribuir a denúncia da crueldade ali existente a todas as entidades nacionais que vigiam os direitos humanos.

O Governo do Estado lavou as mãos, e agora, diante da tragédia, diz que a culpa não é dele, mas de seus adversários. Essa fuga já não existe mais, pois, há três anos, estamos mergulhados nessa insensibilidade, que chegou ao máximo com o de que agora o país toma conhecimento

Nada se fez. Nada se está fazendo. E acredito que nada se fará. Por muito menos, Roseana sofreu uma campanha política comandada pelos governantes atuais, que a responsabilizavam por uma disputa, também cruel, entre facções de bandidos.

Sobre essa campanha, que tinha objetivos eleitorais, um dia vão ser esclarecidas as suspeitas que pesam de terem sido promovidas com intuito político, que finalmente deu resultados.

O dr. Janot ameaçou pedir intervenção no Estado, denunciar à ONU, na Comissão de Direitos Humanos, e para cá mandou uma comissão de procuradores, cuja função era apenas atingir o objetivo político.

Quando assumi o Governo do Maranhão, em 1966, ainda tínhamos, em nosso Estado, o famoso tronco da Idade Média, que foi usado contra os escravos e continuou depois da abolição, com os prisioneiros a ele ficando acorrentados e expostos à execração pública. Fui à televisão, mostrei as correntes e acabei com esse tipo milenar de privação de liberdade e preparação para a morte.

Agora me parece que o gaiolão é um tronco moderno, feito de cimento e vergalhões de ferro.

No tempo da escravatura, diziam que, para os pretos, só tinham três “P”: pano, pão, porrada. Essa é a lei que está voltando em nosso Estado.

No momento em que toda a Nação pede a manutenção da lei do trabalho escravo, nós estamos vendo aqui não o trabalho escravo, mas a execução com crueldade de um comerciante, que paga com sua vida o grito de todos nós pedindo que esse tipo de prisão e outros cruéis, que caracterizam o sistema prisional brasileiro, acabem para sempre.

O maranhense é um povo pacífico, ordeiro, generoso e não aceita que gaiolão rime com Maranhão.

 

 

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  1. Como dizia a minha avó: “Um sujo falando de um mal lavado”

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