Coronel da PM relata prisão decretada por procurador do governo comunista…

Seriam os efeitos nocivos da disputa política no Maranhão polarizado por Flávio Dino?

Nem a Polícia Militar escapou das disputas políticas, que chegaram aos tribunais, levando Coronel à prisão.

Ao que parece, a Polícia Militar está deixando de ser uma instituição respeitada. Após perder nos tribunais para tenente coronel, governo conseguiu, de forma inusitada,  punir militar. Aos poucos a sociedade começa a repugnar quem deveria ser seus heróis, o resultado disso poderá trazer prejuízos sérios ao Maranhão.

Abaixo, relato do Tenente Coronel ao ser preso:

Senhores e Senhoras Oficiais.

Na oportunidade gostaria de me manifestar que os fatos se deram da seguinte forma. Pela manhã fui tratar de assuntos da coordenação com o Excelentíssimo Presidente do TJ. Após tratar do assunto a minha saída do gabinete do mesmo coincidiu a do Dr Sebastião Bonfim que saímos tratando dos assuntos do PPCG e ficamos concluindo na frente do TJ quando chegou o Dr Rodrigo Maia que cumprimentou o Dr Bonfim e ao sair rumo ao TJ e ao passar por mim deu dois ou três tapas em meu ombro e querendo me intimidar disse: “está se divertindo com os processos Coronel?”. Fiquei estarrecido e humilhado com o deboche e intimidação da referida pessoa, momento que em seguida o Dr Bonfim se retirou. Resolvi falar com o dito Procurador e quando o mesmo saiu eu pedi para falar com ele em particular e este se recusou. Daí eu me referi ao mesmo que me respeitasse, que não tocasse mais a mão em mim, que se eu abracei uma profissão que não por não temer a bandido não iria temer a ele e o que ele fez comigo na entrada foi coisa de moleque e o chamei de moleque. Bem senhores e senhoras, me foi imputado ardilosamente o Art. 344  c/c 140 parágrafo segundo do CPB quando na verdade quem cometeu foi o Procurador, ou seja, a situação verdadeira é o espelho do que estão me imputando. Pois em nenhum momento eu me citei ou fiz referência a processo, mas quem o fez foi o tal Procurador. Os fatos foram estes. Conforme constam no autos APF. Quanto as demais questões, adianto-vos que nos autos irei provar e tomar todas as providencias necessárias e cabíveis. Ressalto o comportamento probo, moral e ético do Sr Cel Sá e Sr Cel Simplício que em nenhum momento faltaram com a verdade e/ou desrespeito a direito. Fiquem tranquilos que agirei como terei que agir  dentro da lei. Tenham a certeza que jamais  permitirei humilharem o nosso sagrado uniforme.

Doravante desligarei meu aparelho celular em virtude de meu recolhimento em respeito às nossas regras.

A justiça será feita!!!

Com honra e humildade!!!

Ten Cel Ciro.