O Presidente da Agência Executiva Metropolitana (Agem), Pedro Lucas Fernandes, esteve em Belém esta semana representando o governador do Maranhão, Flávio Dino, durante o Encontro de Especialistas (Expert Group Meeting – EGM), para discutir as diretrizes para a implementação de um sistema articulado de fundos públicos e privados que permitam o financiamento de uma nova geração de operações territoriais integradas.
Foram dois dias de evento, com debates sobre as possibilidades de formação do Ecossistema de Fundos.
Cerca de sessenta especialistas de diversas instituições públicas e privadas, além do governador do Pará, Simão Jatene, discutiram a implementação da Nova Agenda Urbana, que é um documento com diretrizes e objetivos para alcançar sustentabilidade e qualidade de vida nas cidades, elaborado pela Organização das Nações Unidas para assentamentos urbanos (ONU Habitat). A intenção é identificar fontes de financiamento de projetos e promover maior integração e sinergia entre as ações.
A participação das agências multinacionais foi outro ponto importante do evento, visto que isso possibilitou definir uma agenda que deve pautar os órgãos financiadores e orientar a implantação de projetos na Amazônia.
Ao final do evento foram montados grupos para uma discussão mais afinada das propostas e possibilidades de investimentos e de ações propostas durante as reuniões.
O presidente da Agência Executiva Metropolitana ressaltou que é importante unir esforços pelo desenvolvimento harmônico e sustentável de pessoas que vivem na região.
“Nosso estado tem um território diversificado e também faz parte da região amazônica, por isso tem interesse nesses assuntos que contribuem não apenas com um crescimento isolado, mas reflete em todo o Brasil e nos países ao qual tem abrangência da região amazônica. Todos devem contribuir para uma vida melhor, com mais qualidade e esse caminho passa pela sustentabilidade. Fiquei entusiasmado com este encontro, porque podemos avançar nas formas de gestão e governança”, disse Fernandes.
“O Maranhão também apontou a importância de incluir os Estados da Amazônia Legal brasileira nos trabalhos para definição da Governança Regional do ecossistema de fundos, como forma de reforçar a participação brasileira na construção, gerenciamento e nos resultados desta iniciativa. Também foram discutidos indicadores de desenvolvimento para as cidades e assentamentos humanos na Amazônia, respeitado a sua diversidade e especificidades. Neste tema as discussões indicaram a necessidade de pleitear, junto aos órgãos das Nações Unidas, uma abordagem diferenciada, regional, para os indicadores relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (2015)”, concluiu José Antônio Viana Lopes, técnico da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (SECID), que também representou o Maranhão.