Folha de SP – O Banco do Brasil e a Petrobras decidiram não patrocinar os atos do Dia do Trabalhado promovidos pela Força Sindical e pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo. Segundo a Folha apurou, o BB decidiu não investir nos eventos deste ano por considerá-los “mais politizados”, por causa do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
De acordo com informações da Força Sindical, confirmadas pela reportagem com o banco, o BB investiu R$ 100 mil no ato de 2015. A Petrobras, segunda a central, repassou R$ 250 mil. A estatal não quis se manifestar sobre valores, afirmou apenas que decidiu não patrocinar os atos deste ano.
Em nota, afirmou que “a companhia recebeu proposta de patrocínio e optou por não apoiar os eventos”.
Também no ano passado, segundo o próprio Banco do Brasil, a CUT recebeu R$ 200 mil e a UGT (União Geral dos Trabalhadores), R$ 50 mil para os seus atos em São Paulo.
Procurado, o BB afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “iniciou a análise e as negociações” com as centrais, mas que os patrocínios “não foram aprovados pelas instâncias decisórias”.
A Folha apurou, no entanto, que as direções da Força Sindical e da CUT só foram informadas na última quinta-feira (28), às vésperas dos atos, que o patrocínio não seria concretizado.
Os materiais de divulgação do ato da Força já haviam sido impressos com o logo do banco. A central deve agora improvisar uma maneira de esconder a marca.
O evento da Força, na praça Campo de Bagatelle, zona norte da capital paulista, será usado como palco para a oposição defender o impeachment de Dilma Rousseff. Sem Banco do Brasil e Petrobras, o ato acontecerá com o patrocínio de empresas privadas, como a Hyundai, Nestlé, Brahma, Hydra e Corona.
Presidente da Força e um dos principais articuladores do processo de deposição da petista na Câmara, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) convidou parlamentares do PMDB, PSDB e DEM para discursarem no ato.
A senadora Marta Suplicy (SP) deve assumir o papel de porta-voz do PMDB e do provável governo Michel Temer. Chamado a participar do ato, o vice recusou o convite sob o argumento de que seria muita exposição às vésperas de o Senado votar a admissibilidade do processo de afastamento da presidente.
Na lista de confirmados estão os deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP), André Moura (PSC-SE), Major Olímpio (SD-SP), Darcísio Perondi (PMDB-RS), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rubens Bueno (PPS-PR).
Com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, a CUT realizará seu ato no Vale do Anhangabaú, com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Não vejo com muito otimismo o governo temer.
Comenta-se que caso ele assuma a presidência irá procurar o Lula buscando apoio como forma de “segurar as ruas”, o que será que quer dizer com isso?
Depois de tanto esforço popular o Temer vai e de certa forma, “rasteja” pedindo ajuda ao Lula?
Tomara que tenha sido somente um comentário mal interpretado porque caso contrário isso pode ser visto como sinal de fraqueza e 2018 não está muito longe.
Vejam o Estado por exemplo, o povo pensou uma coisa e o Dino quando assumiu o governo se mostrou outra pessoa,,nada mudou!
Estamos de olho no Temer,,,quanto ao Dino,,,esse não se reelege!
Concordo, em parte:
Acabou bpara o PT, o Lula vai direto para o esgoto…
GOSTARIA DE COMEMORAR COMO BRASILEIRO O DIA 1 DE MAIO COMO SENDO UM DIA FESTIVO, MAS COMO TODO BRASILEIRO TENHO ALGUÉM DESEMPREGADO NA FAMÍLIA.
VEJA O ABSURDO : “O DISCURSO QUE A CUT vai adotar no palco no dia 1 maio “defenderá as conquistas das gestões petistas”
Estamos com mais de 11 milhões de DESEMPREGADOS” EQUIVALENTE A POPULAÇÃO ATUAL DE PORTUGAL, E AINDA A CUT FALA EM CONQUISTAS DAS GESTÕES PETISTAS.
QUANTO DESRESPEITO COM O TRABALHADOR DESEMPREGADO.