Primeira etapa concluída: Marinha informa que terminou retirada do óleo de navio encalhado, mas ainda faltam cerca 300 mil toneladas de minério de ferro…

Outro “acidente”, outra ameaça às praias…

Polícia Federal continuará investigações para punir responsáveis pela causa do encalhe que quase causou outro “desastre ambiental” na costa brasileira com sérios danos ao nosso ecossistema. 

A Vale, que já causou graves acidentes aos ecossistemas do Brasil, ao que parece, não explicou de forma convincente como o navio gigantesco, com todo suporte técnico, conseguiu sair da rota e furar o casco.

Vale lembrar que, recentemente, apareceram derrames de  óleo bruto nas praias do Nordeste causados, tudo indica, por embarcações de países comunistas. 

A primeira etapa foi concluída com sucesso, retiraram o óleo bruto, mas falta tirar o minério dos porões do navio e remover a embarcação. Vamos continuar rezando pelas nossas praias! 

Abaixo, trecho da reportagem do G1:

Operação foi concluída na sexta-feira (27) e retirou 3,9 mil metros cúbicos de óleo. Próxima etapa será a retirada da carga de minério de ferro que o navio iria transportar para a China.

A Marinha do Brasil informou na noite de sexta-feira (27) que foi concluída a operação de retirada de mais de 3,9 mil metros cúbicos de óleo do navio sul-coreano Stellar Banner, que está encalhado há mais de um mês a 100 km da costa do Maranhão.

O óleo foi transferido para os navios ALP Defender, de bandeira dos Países Baixos e HOS Brass Ring, que foram contratados pela Polaris Shipping para ajudar na operação de retirada do combustível. De acordo com a Marinha, não há vestígios de óleo no mar e o navio segue sendo monitorado por aeronaves, drones e embarcações.

A próxima etapa será a retirada de mais de 300 mil toneladas de ferro que o Stellar Banner transportava e colocar a embarcação em condições de navegação para o desencalhe. O plano de salvatagem foi entregue para a Marinha na terça-feira (24) e será analisado pelas autoridades ambientais.

Operação

Desde o início do resgate do Stellar Banner, cerca de 255 militares da Marinha atuam diretamente na operação. O órgão trabalha no local com um navio de apoio oceânico ‘Iguatemi’, um navio hidroceanográfico ‘Garnier Sampaio’, um helicóptero UH-15 e quatro embarcações da Capitania dos Portos do Maranhão.

Navio ALP Defender posicionado na operação de retirada de óleo do navio Stellar Banner — Foto: Divulgação/Marinha

Área afetada

A área afetada no casco do navio é de cerca de 25 metros, segundo o chefe de Estado-Maior do Comando do 4º Distrito Naval, Robson Neves Fernandes. Atualmente, não há registro de vazamentos.

No dia 28 de fevereiro, o Ibama havia verificado o vazamento de 333 litros de óleo no mar e o poluente havia se espalhado por uma área de 0,79 km². Um dia depois, o instituto afirmou que não visualizou mais as manchas de óleo encontradas anteriormente.

Técnicos também trabalharam para vedar ainda mais os tanques de combustível e reforçar as travas dos compartimentos de carga, onde está o minério.

Inquérito

A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Maranhão informou que abriu um inquérito para apurar possível crime ambiental no acidente do Stellar Banner. Antes, a Marinha já tinha informado que instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades sobre o caso.

Acidente com o Stellar Banner

Navio Stellar Banner sofre fissura no casco no meio do Oceano Atrântico — Foto: DivulgaçãoNavio Stellar Banner sofre fissura no casco no meio do Oceano Atrântico — Foto: Divulgação

O navio Stellar Banner sofreu duas fissuras no casco no dia 25 de fevereiro, logo após ter saído do Terminal Portuário da Ponta da Madeira em São Luís, com destino a um comprador em Quingdo, na China. A embarcação possui capacidade para 300 mil toneladas de minério de ferro e tem 340 metros de comprimento, o equivalente a dois campos de futebol.

Segundo a Capitania dos Portos do Maranhão, logo após identificar as fissuras no casco, o navio começou a afundar no Oceano Atlântico, a cerca de 100 km da costa do litoral do Maranhão. Por conta da situação de emergência, o comandante do navio emitiu um alerta e levou o Stellar Banner para um banco de areia.

O navio tinha 20 tripulantes, sendo 12 coreanos e oito filipinos. Após o resgate, seis estão ajudando na operação de salvatagem e seguindo as instruções da Capitania dos Portos. A Polaris informou que os outros 14 tripulantes da embarcação já estão em terra firme e devem ser repatriados.