Maternidade Maria do Amparo fechada por Flavio Dino e Edivaldo Holanda Jr será reaberta por Eduardo Braide

O fechamento da maternidade Maria do Amparo, localizada no bairro do Anil, foi um ato de violência contra a saúde e vida de milhares de mulheres e crianças.

Foi a falta de um mínimo de sensibilidade e responsabilidade, primeiramente pelo governador Flavio Dino, que de maneira intempestiva e sem qualquer motivação decidiu suspender o pagamento das equipes médicas, em que faziam parte médicos cirurgiões, anestesistas,  pediatras e auxiliares. A parte laboratorial da Maternidade Maria do Amparo era mantida pelo SUS, por médicos voluntários e por doações.

À época a Câmara Municipal se mobilizou com todos os vereadores e foram ao prefeito Edivaldo Holanda Junior com pedidos intensos para que a casa de saúde não fechasse, por ter a responsabilidade de realizar mensalmente mais de 200 partos e se constituir referência para muitas mulheres pobres que tinham a segurança de acompanhamento médico desde o pré-natal até o nascimento da criança.

Os vereadores destinaram emendas parlamentares e o prefeito garantiu fazer os repasses mensais para a manutenção de um serviço de saúde essencial. Foram apenas uns 04 meses e depois simplesmente e de maneira irresponsável, o prefeito deixou de honrar o compromisso. Houve uma grande revolta na Câmara Municipal, mas por um grupo pequeno de vereadores, uma vez que a maioria subserviente ao prefeito entendeu que ele estava se colocando totalmente contra a saúde, contra as mulheres e o direito de milhares de crianças nascerem num local digno, por falta de recursos e sem maiores explicações. Esses vereadores são a maioria, que está pedindo votos pelos partidos PCdoB, PDT, PSL, PT, DEM e outros.

À época a Câmara Municipal havia dado autorização ao prefeito Edivaldo Holanda Junior fazer dois empréstimos milionários junto ao Banco do Brasil e Caixa Econômica, em que ele não explicou claramente sobre a aplicação dos recursos.

O vereador Cézar Bombeiro em defesa da Maternidade Maria do Amparo chegou a fazer um apelo no plenário da Câmara Municipal ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior, pedindo que ele poderia perfeitamente retirar uma pequena parte do empréstimo para garantir o funcionamento da casa de saúde e posteriormente dentro do orçamento da saúde seriam alocados recursos para atender ao importante serviço.

O prefeito tratou de ignorar a proposta e manteve a suspensão do repasse, resultando no fechamento criminoso da Maternidade Maria do Amparo. (Por Aldir Dantas)