Editorial da Folha de SP: O prêmio da ONU vai para a fome, a ditadura, e lógico, para o comunismo de Maduro e Flávio Dino….

Quem em sã consciência pode acreditar na ONU?

O Maranhão está pior, mas a ONU, que premiou um ditador comunista que causou fome na Venezuela, acabou de premiar a Saúde do Maranhão.

Que a  ONU é um organismo internacional aparelhado e recheado de comunistas todos sabem, só mesmo os incautos que reproduzem publicidades enganosas podem acreditar nas peças teatrais orquestradas para enganação.

Abaixo, reprodução de um editorial da Folha de SP, de 2015, que faz  importante critica à tragicomédia bolivariana do ditador, Nicolás  Maduro, que destruiu a economia da Venezuela, ainda assim  foi agraciado com reconhecimento da ONU.

O Estado de S. Paulo do dia 17 Junho 2015

A maioria dos consumidores venezuelanos teve poucos motivos para festejar o prêmio. Além das filas de sempre, outros assuntos chamaram sua atenção nos dias seguintes – por exemplo, a paralisação de três fábricas processadoras de trigo, por falta de matéria-prima. A federação dos trabalhadores do setor denunciou a parada. Notícias como essa têm sido frequentes. Apesar de sua enorme reserva de petróleo – uma das maiores do mundo –, a Venezuela enfrenta escassez de dólares, um problema grave mesmo antes da baixa dos preços de exportação. A moeda para importação é racionada e muitas vezes distribuída de acordo com critérios políticos. Indústrias e empresas comerciais têm paralisado ou reduzido atividades por falta de matérias-primas, componentes e, em muitos casos, bens finais.

As façanhas econômicas do governo bolivariano são visíveis nos principais dados macroeconômicos. O Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 4% em 2014. Deve encolher mais 7% neste ano e ainda 4% em 2016, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os preços ao consumidor subiram 68,5% no ano passado e a alta se acelera. As estimativas do FMI apontam aumentos de 94,9% em 2015 e 78,4% em 2016 – números acumulados até dezembro. Em prazo mais longo, as perspectivas continuam muito ruins. Em 2020, o crescimento econômico será nulo e a inflação ainda passará de 75%. As projeções do Banco Mundial são diferentes, mas de nenhum modo animadoras.

Bastam os números da inflação para desmentir qualquer julgamento positivo sobre as condições de consumo e sobre a redução da pobreza. Qualquer avanço conseguido em anos anteriores seria liquidado rapidamente pela desenfreada alta de preços. Como preservar ganho social, quando o custo de vida sobe tão velozmente e a crise econômica paralisa empresas e destrói empregos? Em 2013, quando a variação do PIB ainda foi positiva, o crescimento ficou em apenas 1,3%.

A política de redistribuição iniciada pelo presidente Hugo Chávez produziu algum efeito enquanto havia dinheiro do petróleo para gastar. Esse dinheiro foi gasto dentro e fora do país. O populismo para uso interno foi complementado por uma dispendiosa diplomacia destinada à consolidação de um espaço bolivariano. Cuba foi um dos países beneficiários dessa política. Sem investimentos e sem um mínimo de prudência e de competência na política econômica, o dinheiro acabou e a crise foi acelerada, nos últimos dois anos, pela redução dos preços do petróleo.

O intervencionismo, o autoritarismo, o controle de preços e o manejo político dos dólares explicam a maior parte do desastre. No começo do ano, o governo de Maduro anunciou a instalação de sistemas biométricos de identificação em supermercados, para limitar as compras e impedir a formação de estoques. As consequências desses desvarios aparecem nas filas de cada dia, no comércio paralelo, na inflação desatada e na paralisia econômica. Restam, a favor da gestão bolivariana, os aplausos do governo do PT e do petista diretor da FAO.