A deputada até tentou mas não conseguiu impedir que votação para garantir título a “perseguidor de mulheres” acontecesse, o que é lamentável para uma casa legislativa, que diz valer as vozes femininas, diferentemente do que aconteceu na sessão de ontem, 09 de maio.
Mical ainda denunciou que a votação não estava na pauta, que teria sido “colocada de surpresa” para ser “apreciada” e “votada”, como de fato, sem surpresa alguma aconteceu, com protestos de alguns poucos homens.
Segundo as notas taquigráficas da Casa, a deputada evengélica, Mical Damasceno (PSD), denunciou que teria acontecido uma manobra (machista?) de última hora, no parlamento que diz valorizar as mulheres, para garantir um título ao então secretário de Comunicação Ricardo Capele do PCdoB do Rio de Janeiro, que seria um “perseguidor”. Confira ao lado, trecho da sua fala:
O que se viu, ouviu, deu a entender, e ainda está dando o que falar pelos corredores e curvas da Casa, é que que na ausência da chefe, deputada Iracema Vale, tudo vale. Quer dizer que, na usência da presidente da Casa, homens exaltam quem persegue mulheres?
O parlamento é a Casa das mulheres, lugar de respeito, resposabilidade, ordem, e valorização dos seres humanos.
Alô, deputada Iracema, vale uma manifestação com as vozes femininas?
* O vídeo não está disponível no momento.