“Ele rouba mas faz”
No Brasil atual é comum ouvir alguns defensores da corrupção justificando que um político é bom quando faz obras, mesmo desviando dinheiro público para aumentar seu patrimônio particular.
Caixas dois, propinas, reeleição. Taí o Lula, ex-presidente condenado, causando a maior vergonha.
Onde está sendo aplicado o dinheiro que seria para asfaltar a cidade?
São Luis é um bom exemplo disso. Muita coisa parece não se encaixar numa gestão que passou anos parada sob a justificativa de ter recebido um rombo do ex-prefeito. Só que no segundo mandato, o prefeito continua sem fazer o minimo, sequer o básico.
O pior disso é observar o governador tentando compensar a falta de transparência do gestor municipal com obras emergenciais.
Na capital do Maranhão, atualmente governada por Edivaldo Holanda e Flávio Dino, um programa de governo que foi usado em tempos de eleição acabou garantindo a reeleição do prefeito, que ainda hoje, mesmo cobrando rios de dinheiro de impostos como IPVA e IPTU, a população não sabe onde está sendo aplicado tanto dinheiro arrecadado.
A ideia que passa é que o governador não tem interesse na “transparência” e para justificar a falta dela, quer mostrar que uma “parceria” pode resolver a situação caótica de uma capital que, depois da eleição não consegue asfaltar algumas ruas da cidade, sem o apoio da máquina pública do governo estadual.
Todos perdem quando deixam de fiscalizar e passam a bater palmas. Não adianta apenas apontar o dedo e acusar alguém, no caso, Roseana Sarney de ser pior, se as mesmíssimas práticas ainda acontecem.
Se foi para mudar que Flávio Dino foi eleito governador, mas, pode estar repetindo as mesma práticas do grupo Sarney e do ex-presidente Lula, o ex-juiz Flávio Dino pode estar perdendo sua grande oportunidade de mostrar mudança.
Perdemos nós, eleitores, cidadãos, contribuintes. Sem a devida transparência tudo será como antes: coniventes com o roubo e aceitando a corrupção.