Semipresidencialismo proposto pelo STF seria um quase parlamentarismo?

Sinal vermelho para a democracia: o poder emana dos togados…

Parece incrível que no Brasil já estejam pensando em mudar o sistema de governo: deixar de ser presidencialista para parlamentarista, ou no caso, um semi-presidencialismo.

A possibilidade foi cogitada ainda nesta semana, pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, sugerindo abertamente diminuir o poder do presidente da República.

Em seu terceiro ano como presidente do Brasil, após ser impedido de governar pelo Judiciário (composto na maioria por advogados do PT) os ministros da “Suprema Corte”, entre tantas atrocidades cometidas, como por exemplo, durante a pandemia do Covid-19, interferiram ao ponto do governo federal ter que mandar bilhões para governadores e prefeitos, que acabaram desviando parte desse dinheiro, e ainda querem culpar o presidente numa CPI montada para gerar provas contra o presidente.

Mas não parou por aí, os ministros deverão tentar mudar as regras para facilitar as interferências ao Executivo.

“Será o primeiro-ministro quem conduzirá o varejo político”, disse Barroso a Gilmar Mendes durante um “evento” na Câmara dos Deputados em Brasília. “E há possibilidade de destituição não traumática do primeiro-ministro se ele tiver perdido a sustentação política”. Para o magistrado, a “inovação” deveria ser implementada em 2026, continuou.

Ora, se querem tirar de vez o poder de mando do presidente, que mudem logo o sistema, elegendo uma “rainha da Inglaterra”, colocando também, um primeiro ministro alinhado ao Poder Judiciário, ou Legislativo, que faça aquilo que querem, afinal, nada pela metade funciona corretamente.

O que fica claro nesta gestão do presidente Bolsonaro são as constantes investidas do Judiciáro contra outros poderes, demonstrando que nossa Constituição nunca foi tão desrespeitada.

Elegemos um quase presidente, o Judiciário mudas as regras, e o Legislativo indica um quase primeiro ministro. Quase daremos certo?

Abaixo, trecho da notícia do site Terra Brasil:

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, usou as redes sociais na noite dessa segunda para elogiar a proposta de um ‘semi-presidencialismo’ apresentada mais cedo pelo presidente do TSE e colega de Mendes no STF, Luis Roberto Barroso.

“Cumprimento o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, pela importante defesa da proposta de semi-presidencialismo. Em conjunto com Michel Temer e o professor Manoel Gonçalves, desde 2017, cultivamos essa alternativa para a superação dos déficits de governabilidade do modelo atual”, escreveu Gilmar Mendes.