Fábula da luva: o buraco deixado nas contas públicas pelo “professor de deus”….

A fábula de quem usou luvas para apagar digitais de um crime numa terra distante de tudo.

Na cidade provinciana, distante e atrasada, era ordem absoluta usar a luva. “É obrigado usar a luva para proteger das doenças e infecções”, dizia o decreto do Dr das Leis, professor de deus.

Corruptos tentando ensinar aquilo que não fazem no seu dia a dia?

Absolutista, ele era o compasso e a régua, fazia, ordenava. Mas o tal Dr das Leis, professor de deus, era um inapto cumpridor daquilo que ensinava, aliás, o tal Dr só usava as luvas para não deixar digitais malignas.

Quem diria, a luva que salvava servindo ao crime?

A mão safada, lubrificada, enfiada, metida até o talo na luva, estava blindada. A justiça? Como sempre estava cega, impedida de olhar para o dono de tudo: onde ele enfiava as mãos.

A “justa” luva não tem olhos para observar a mão. Lógico.

Sempre a mão que desvia, empobrece, e pasmem: dizem, absurdamente, que até empregar filhos do clero, não poucos, todos bem agasalhados e aptos para a função eleitoral.

Explicando: os filhos do clero receberam luvas de 30 moedas. Era lei, deveriam conduzir o rebanho ao bel-prazer da realeza.

Vestido na luva, justa, de prontidão para coibir, impedir, medir conforme régua e compasso, estava aquele que fazia e ensinava as leis.

A mão safada, de boba não tinha nada, conduzia a luva até a cena do crime, foi a mão assassina, ladra, não a luva, que gerou todo o atraso e pobreza ao porvir.

Trocando em miúdos: Foram as mãos do Dr das Leis, que deixaram os rombos. Ora, que se lasque o futuro.

Assim, o buraco inevitável foi deixado nas contas públicas. O atraso óbvio, seguirá até às quíntuplas gerações, tudo parcelado, dividido em suaves prestações. Cumpra-se, pague-se.

O Dr das Leis, professor de deus, com seu futuro garantido voltará a ensinar aquilo que nunca aprendeu. Eis o triste resultado da ideologia rotulada de “progressismo”.Triste fim do povo empobrecido da velha cidade.

Assim ficará na mão a juventude que esperava “mudança”, que elegeu quem recusava a “justa luva” nas suas mãos finas. Os coitados acreditaram na demagogia de quem prometia proteger seus tesouros. Que tapa bem dado com luva de pelica.

Os pobretões que ascenderam rápido: “revolucionários” com luvas finas, faixas vermelhas nas testas, garantiram os buracos.

Assim que se faz, até hoje, políticagem na antiga cidade. Essa gente miserável está se lixando para a justa luva.

Cuidado, o “professor de deus”, lotado de demagogias, graduado em como se proteger, cuidar, vestiu sua luva para lecionar.

Fujam dele.