Eleições 2022: Apesar da perseguição ferrenha, Bolsonaro vence no primeiro turno, seguido de longe por Moro, segundo pesquisa…

Brasil ignora Flávio Dino, tá pior que sua criatura, Rubinho 1%.

Se as eleições presidenciais fossem hoje, Bolsonaro estaria reeleito. Nas simulações de segundo turno do Paraná Pesquisas, Bolsonaro venceria todos.

De acordo com o levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 18 e 21 de julho, a aprovação de Jair Bolsonaro no Nordeste saltou de 30,3% para 39,4%.

Esperava-se que Flávio Dino aparecesse, mas não. Apesar dos milhões derramados em mídias caras, todo dia aparecer em entrevistas polêmicas xingando o presidente, sequer aparece, ínfimo, não existe.

Chamou atenção o nome da esquerda ser reservada ao nordestino Gomes. Vale lembrar que é essa turma que trama todos os dias retirar o presidente através de impeachment.

Abaixo de Lula (com 36%), impedido pela Justiça, Sérgio Moro seria o único a polarizar com o presidente.

Nos cenários apresentados, apenas um pré-candidato com chances reais poderia segui-lo, ainda que de longe, Sérgio Moro, o ex-juiz, ex-ministro chegaria com 35%, contra 44,7% de Bolsonaro. No Maranhão, o nome de Haddad, único lugar do Brasil que o PT ainda aparece na frente de Bolsonaro, sendo que em todos os estados do Nordeste, Bolsonaro seria o vencedor.

Abaixo, trecho da Veja.com:

A eleição de 2022 ainda está distante, mas chama atenção a capacidade de resistência do presidente.

Os constantes solavancos políticos e as lambanças em série na condução da pandemia não colaram nele a ponto de erodirem a sua mais fiel base de apoio, de cerca de 30% dos eleitores — número que é considerado até por adversários como freio a um processo de impeachment (há dezenas deles nas mãos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia).

Na visão de especialistas, Bolsonaro conseguiu escapar à lógica de que sucumbiria às crises por dois motivos: o auxílio emergencial, que amenizou efeitos econômicos da pandemia em uma população indiferente às confusões de Brasília, e a atitude mais comedida do presidente nos últimos tempos, especialmente após a escalada de tensão com o Supremo.

Seu filho e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse ao jornal O Globo, na quarta-feira 22, que a “postura de distensionamento” será permanente. “Desde que percebeu que o conflito com o STF era perigoso, o presidente recuou, ficou quieto, parou de dar declarações bombásticas.

Para uma parte dos eleitores que o apoiam, mas eram críticos ao desempenho, a postura de Bolsonaro paz e amor ajuda a melhorar a avaliação”, diz o cientista político José Álvaro Moisés, da USP. “Bolsonaro volta a subir principalmente com o auxílio de 600 reais, que passou a chegar a mais gente. Com o fator bolso, a crise política fica menor.

Lula, na época do mensalão, era um herói, porque o bolso estava cheio”, avalia Murilo Hidalgo, diretor do Paraná Pesquisas. Com os bolsonaristas já cativos, o governo busca justamente o “fator bolso” e a expansão de programas sociais para diversificar a sua base eleitoral. A pesquisa mostra que melhoraram os índices de avaliação no Nordeste, uma cidadela petista e lulista.

Os nordestinos ainda são os brasileiros menos afeitos ao presidente, porém os que desaprovam o governo caíram de 66,1% para 56,8% entre abril e julho e os que aprovam subiram de 30,3% para 39,4%.