De como Weverton Rocha descartou aliados como Neto Evangelista e, agora, Eduardo Braide

Passou despercebido da mídia local os possíveis motivos que levaram a senadora Eliziane Gama (Cidadania) a declarar apoio para a açodada candidatura de Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado.

Além da definição de “apoio expressivo” ao primeiro-damo do mandato da senadora, Inácio Cavalcante, rumo à Assembleia Legislativa, um compromisso do PDT com Eliziane para 2024 pode revelar a característica mais sanguinária e egocêntrica de Weverton Rocha contra o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

Na gaveta, o contrato reza o apoio do PDT para uma futura candidatura de Eliziane Gama à prefeitura de São Luís em 2024, desconsiderando assim “todo o amor” por Braide, nupciado em 2020.

O punhal no peito de Braide será, no entanto, só mais um. Quem primeiro sentiu a dor do descarte foi o deputado e candidato derrotado no primeiro turno da eleição de São Luís, no ano passado, Neto Evangelista (DEM).

Logo ele, que, crente no amor de Weverton, chegou a apontar o dedo na cara do governador Flávio Dino, fato que acabou lhe saindo muito caro.

Porém, nem aí para essa fidelidade canina, o senador líder do chamado “Grupo dos Desertores”, desenha uma chapa no DEM que vai transformar Evangelista em mera bucha para reeleger Juscelino Rezende (DEM).

Isso sem falar da história das “emendas no balde”, que tem o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), como protagonista. (Maldine Vieira)