Avacalhou! Eleição da Câmara de São Luís vira disputa entre Carlos Brandão e Eduardo Braide

A interferência externa na eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís avacalhou geral. Ao ponto de virar uma queda de cana de braço entre o prefeito de São Luís, Eduardo Braide e o vice-governador, Carlos Brandão.

Brandão, bem aos seu estilo coronel do interior, não pode enxergar uma eleição que entra. Se mete em disputa pra síndico de condomínio, associação de bairro, da Famem e Prefeitura de São Luís, mas perdeu todas.

Agora decidiu meter o bedelho na eleição da Câmara dos vereadores da capital e escolheu como seu candidato o vereador de primeiro mandato, Paulo Victor. E abriu as portas dos Leões para todo tipo de negociações, que vão da Lei Aldir Blanc até emendas parlamentares, que deveriam ter acesso apenas aos artistas e os deputados estaduais.

Com acesso fácil no Judiciário, Victor logo chegou a 12 vereadores e não demorou já estava com mais de 15. O avanço foi tão rápido que fechou o dia de hoje, terça-feira, 18, com 19 votos. A ser verdade, o martelo está batido. Até o vereador Astro de Ogum, que estava fechado com Dr. Gutemberg (leia-se Braide), sentiu a mexida dos santo$ e já amanheceu com Paulo Victor.

Porém, a Câmara Municipal é uma incógnita uma semana antes da eleição da Mesa, onde governadores se envolveram, bem como prefeitos e empresários e saíram todos derrotados.

Mas no caso específico de 2022 tem uma importância larga. Caso Paulo Vitor vença a eleição em abril, acha que derrotaria Eduardo Braide e o senador Weverton Rocha, este último vitorioso na eleição e reeleição do atual presidente, Osmar Filho.

Voltando ao assunto avacalhou e somas altas envolvidas no processo, estão querendo adiar o que já foi adiado. Em nome de que os ventos estão, neste momento, favoráveis ao candidato do Palácio dos Leões, é melhor adiar pra fevereiro e não esperar abril chegar. Olha que o prazo normal seria em dezembro de 2022!

E como é inverno, chuva$ vão rolar antes de fevereiro chegar. Anotem! (Blog do Luís Cardoso)