Um triste relato sobre as fragilidades dentro da corporação militar:
Em suas redes sociais, a Sargento Militar Ana Célia, escreveu um alerta importante encaminhado a todos, para que possam ter um olhar diferenciado para os policiais militares.
“Depressão não é frescura. Somos feitos de carne e osso, sendo assim, sujeitos a quaisquer doenças, seja mental ou física”, escreveu a policial sobre “alguém que já está fragilizado”, indo de encontro ao fatídico ato que aconteceu recentemente dentro da corporação.
A morte do sargento Rogério Veras, segundo relato da imprensa local, aconteceu na 2ª Companhia Militar do bairro Cidade Nova, em Timon. Rogério Veras estava de trabalho e resolveu tirar a vida com uma arma de fogo na presença de uma colega de farda. Há relatos de dentro da 2ª companhia que Veras apresentava sinais claros de depressão.
A nota vale uma profunda reflexão, confira abaixo:
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Eu lamento muito pelos que tentam direcionar, explicar ou justificar o ocorrido, fazendo referência apenas a crise conjugal do colega,no claro intuito de livrar a instituição de qualquer vetor ou responsabilidade que tenha influenciado para o evento trágico.
As pressões vividas por nossos profissionais são enormes e reais e já foram cinematografadas e exibidas ao público civil.
Fazer esse tipo de política de marketing para proteger a instituição é estimular novos casos de suicídio ao meu ver e endossar o pensamento desumano de que o praça é só um número.
É um pedido de socorro sucinto e objetivo. Ademais nos leva a acreditar, que nossos Policiais Militares, estão sofrendo pressões psicológicas por parte de alguns de seus Comandantes e Superiores. Tudo isso acontece por culpa do ex-governador Flávio Dino, que prometeu um Código de Ética da PMMA, em substituição ao Regulamento Disciplinar do Exército(RDE), cuja promessa não cumpriu.
A situação merece maior atenção…