Táxi lunar chamando casa de astronautas, câmbio!!!
Uma divertida viagem abordo de um eletrizante táxi de passagem pelas “brisas litorâneas” até chegar na “old city”.
Ao adentrar no “transfer” os três passageiros, sendo um maranhense e dois (sentados atrás) do estado de SP, esbanjavam alegria e demonstravam estar ansiosos por chegar na parte velha da cidade, nas festivas ruas da Madre de Deus.
Diálogos imediatos de primeiro grau.
De passagem pela ponte que liga os dois lados da cidade, velha e nova, seguimos ouvindo o som melancólico do “dark side of the moon” que dava o tom viajante até chegarmos à próxima estação situada na Casa Barrica, local que mora o Bicho da Terra.
O bate papo corria nas alturas, até que mudamos de rota, descendo as ladeiras do Palácio até passar pela antiga estação do porto, próximo ao desterro, via que segue pela direção contrária ao Bacanga, que segundo o passageiro da terra, por nome José, musico das antigas, frequentador da cena cultural tupiniquim, andava-se muito até chegar nas aulas da universidade federal, sim, naquela época de lisura nem todos tinham carrões, tipo aquele “filho de bacana”, que viria ser juiz, criado nas regalias palaciana, mas dizia ser “contra a burguesia”.
José lembrou que, graças à antiga madrinha, Rose, pôde dar suas importantes contribuições aos antigos carnavais, discorrendo sobre os circuitos laterais ao Convento.
Entre boas histórias relembradas, epsódios engraçados que aconteceram próximos ao estúdio central du MA, da puxada de cabelo do cantor da Bia, que levou catiripapos de ficante enciumada…
Com aproximação do pouso, despedimo-nos de forma rápida, pois o trio musicista foi logo reconhecido pelos anfitrioês da Casa e desaparecendo no meio da multidão que os aguardavam. Até a próxima parada.
Câmbio, desligando.
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