Roberto Rocha analisa a retórica dos que perderam no voto, e fala sobre o desejo dos que foram derrotados voltarem a todo custo ao poder, ainda que tomando na força, desrespeitando por completo o direito dos eleitores.
A recente crise provocada pela demissão do ministro Moro já ouriçou os profetas do apocalipse. Não importa as declarações do presidente da República, se a narrativa já está dada de antemão, disse o senador Roberto Rocha, logo após o pronunciamento do presidente Bolsonaro.
Vale a pena votar?
Que garantias estão sendo promovidas na atualidade pelos políticos aos eleitores?
Defensor de que o político eleito de forma democrática, através do voto, possa desfrutar de seu mandato, sem impedimentos, o senador Roberto Rocha do PSDB do Maranhão, fez uma importante análise acerca dos últimos acontecimentos da política. Confira abaixo:
Meus caros amigos, prestem bem atenção no que estou dizendo. Claro, ninguém é obrigado a concordar, mas presta atenção.
Somos um país mercurial.
Construímos nossa democracia com o esforço e o sacrifício de muita gente, mas não protegemos o maior bem que ela nos oferece, que é o respeito à vontade soberana do povo.
Qualquer crise acende logo a chama pela saída gravíssima do impeachment. Temos já dois presidentes nesse cadafalso e alguns governadores, senadores, deputados e centenas de prefeitos.
O nosso temperamento mercurial não aceita nada menos que a pena de morte política como solução capital. É como se tivéssemos sempre renovando os mandatos, manu jurídica, quando esse é o papel que compete somente à vontade popular, por meio do voto.
A recente crise provocada pela demissão do ministro Moro já ouriçou os profetas do apocalipse. Não importa as declarações do presidente da República, se a narrativa já está dada de antemão.
Alguém acha mesmo que o presidente iria desvalorizar o capital ético que o ministro Moro emprestava ao seu governo, por conta de ter acesso a investigações sigilosas de inquéritos da PF?
Alguém acha que um corpo técnico de valor, como o da Polícia Federal, se sujeitaria a rasgar o seu papel constitucional, em tramas menores?
No fim, ficam as brigas de versões pessoais do caso. Disse ou não disse, falou ou não falou? Fica por conta de a imprensa desvendar quem está dizendo a verdade. O que não pode é se desfazer da vontade expressa nas urnas com a facilidade com que se descarta uma embalagem usada.
A democracia só se fortalece se a vontade popular for respeitada em eleições livres e soberanas.
Diz que a partir de agora vamos ter um governo olavista filhocratico com o lema, Brasil acima de todos, minha família acima de tudo.
Depois de um ex-juiz larápio que enganou e roubou nosso povo para investir dinheiro do povo roubado em politicalha, qualquer um que vir e fizer aquilo que o Lula e demais comunistas não fizeram, tá bom demais.
Se ele sair a força do voto vai continuar valendo, afinal que vai assumir é Mourão, que recebeu os mesmos votos, esse sim, mais técnico, mais sereno, com um intelecto maior e uma biografia mais limpa, afinal Bolsonaro não tem processo porque era um parlamentar irrelevante, imperceptível para os orgãos de controle, porque, segundo Ciro suas maracutaias eram pequenas, como funcionários fantasmas.
Segundo, Ciro do PDT, que era do PSDB, PT, PCdoB, da familua coronel retroescavadera?