Machismo de Flávio Dino? Abusos de um político que no discurso é uma coisa, mas na prática faz outra…

Mulheres sendo perseguidas, ridicularizadas?

Onde foi parar o discurso da “mudança”? Roseana Sarney e Maura Jorge tornaram-se (indiretamente) ícones da luta das mulheres. O “campo progressista” do maranhão não pode reclamar da fuga de eleitores para a “direita” ou “conservadorismo”.

Progressistas são os culpados pelo crescimento da direita…

Abaixo, deixo um texto, com reflexões sobre a política local que mostra bem como foi, em quatro anos, a realidade comunista recheada de perseguição:

A onda do “ele não” e a propaganda do governador do Maranhão

Nas redes sociais está sendo veiculada a onda (campanha) “Ele não” contra um candidato a presidente por ele apresentar, segundo as campanhas, dentre outros, comportamento agressivo, machista etc. contra mulheres.

Soube também que até no Maranhão será criada a mesma campanha.

Esses fatos me levaram a recordar fato ocorrido nas atuais eleições na propaganda eleitoral desse ano.

A propaganda eleitoral do atual governador do Maranhão veicula uma espécie de novela com o nome “não vale a pena ver de novo” que visa degradar e ridicularizar a candidata a governadora Roseana Sarney.

Os personagens divulgados na novela são dois. Um, que seria o pai da candidata, e, outra, a própria candidata.

Interessante notar, para os fins do presente post, é o conteúdo das falas dos personagens.

O que se ouve das falas dos personagens é como se Roseana, por ser mulher, fosse incapaz, submissa e, por isso, precisa de um homem para praticar atos simplórios.

Ora, da capacidade de Roseana ninguém duvida. Como diz o ditado popular, “quem não tem competência não se estabelece”. E o que se tem, da história de Roseana, é que já foi deputada federal, senadora e quatro vezes governadora. Se ela fosse o que diz a campanha eleitoral do atual governador do Maranhão não teria sido eleita quatro vezes governadora. Roseana não teria alcançado uma única reeleição se não tivesse sido competente, boa administradora e capaz. Este é um fato incontroverso.

E o que resta apurar da propaganda do atual governador do Maranhão, a tal novela? O desprezo, a degradação e a ridicularizarão da Roseana como mulher, ou seja, a novela quer dizer o seguinte: mulheres, para ser governadoras, administradoras públicas, dependem de um homem para que possa se eleger e governar.

Eu cá com meus botões, fico a me indagar: a campanha do “ele não” vale para um candidato que “bate-boca” com mulheres, diz isso e aquilo etc. (sempre às claras e tête-à-tête), mas não vale para outro candidato que, de forma covarde, escondido num programa eleitoral, pratica atos semelhantes e até pior, já que se utiliza do subterfúgio e do submundo de uma propaganda para atacar a condição de mulher de uma adversária?

O que é ainda mais grave é que o atual governador do Maranhão, para veicular uma espécie de feminicídio verbal (que uma mulher sempre é depende em tudo de um homem), utiliza dinheiro público, pois o programa eleitoral e os fundos eleitorais que custeiam a produção da novela, que ataque uma candidata pela sua condição de mulher, é tudo proveniente de dinheiro público.

Esse post é um repúdio, veemente, aos ataques à candidata Roseana Sarney pelo simples fato de ela ser mulher, ataques estes praticados na campanha eleitoral do atual governador do Maranhão, com uso de dinheiro público.

Também é uma homenagem a todas as mulheres, pelo simples fato de ser mulheres, capazes, inteligentes, trabalhadores etc. tanto quanto, ou até mais, que os homens. (Marcos Lobo)