Por Gilberto Leda
Uma das passagens da nota do deputado federal Waldir Maranhão ao anunciar sua filiação ao PSDB chamou especial atenção. Disse o parlamentar sobre a personalidade do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB): “um ego quase doentio”.
O testemunho foi dado quando Waldir lembrou o fato de ter sido usado pelo comunista para anular o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Naquela ocasião, Dino acordou com o deputado – e com Lula, diga-se de passagem – que, anulado o impedimento, Maranhão seria candidato a senador com seu apoio.
Como já se sabe, o governador não só não cumpriu com sua palavra de apoiar a candidatura a senador do, agora, tucano, como ainda trabalhou pelo veto a sua filiação ao PT (saiba mais).
Abaixo, o trecho em que Waldir Maranhão relata o acordo e o sua impressão sobre o “ego quase doentio” de Dino.
“É lamentável a forma como o governador Flávio Dino usou e abusou para vetar a minha filiação ao PT. O que houve nesse processo foi uma verdadeira intervenção branca no PT para evitar a minha entrada nos quadros do partido. Logo Flávio Dino a quem confiei quando me convenceu de anular o impeachment da presidente Dilma. Agora sinto que fui usado por quem queria não a defesa da presidenta, mas o fortalecimento e engrandecimento de um ego quase doentio.