Depois do “mensalão”, “petrolão”, e do “cuecão”, agora é o “mochilão” do PT…

Quem acusa golpe é golpista…

Enquanto o ministro desempossado Lula continua articulando a cooptação de votos para impedir o impeachment de Dilma (entenda aqui), outros episódios suspeitos continuam acontecendo em plena luz do dia da capital federal. Por exemplo, um homem ser preso numa manifestação do PT com 16 mil, sendo que a origem do dinheiro não foi explicada pelo homem detido pela polícia de Brasília.

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Homem é preso com R$ 16 mil durante manifestação em Brasília…

Folha de São Paulo

Um homem foi detido pela Polícia Militar de Brasília com R$ 16 mil durante a manifestação pró-governo, organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outros movimentos. Aparentemente, o homem não tinha relação com os movimentos. Sem uma acusação para mantê-lo preso, a PM o liberou. José Carlos dos Santos, 45, aposentado, saiu de São Vicente no domingo (10) com o dinheiro em uma mochila e chegou pela manhã em Brasília.

O ex-metalúrgico estava à frente do Congresso Nacional durante o ato em apoio ao governo quando os policiais o abordaram.

Ao encontrar o dinheiro, os policiais detiveram Santos, que argumentou que havia sacado o montante da indenização trabalhista que recebeu por um acidente de trabalho, no qual perdeu dois dedos. Segundo o cabo Jadson, os policiais precisaram utilizar armas não letais, um taser, para imobilizar Santos. Os policiais imaginavam que Santos tinha ligação com o MST e com as manifestações.

O ex-metalúrgico, no entanto, não conseguia explicar de forma coerente sua relação com os atos. Em alguns momentos, ele afirmava que estava apoiando Lula e Dilma e em outro dizia que não gostava das manifestações. “Não consigo responder a maioria das coisas porque sofri pressão quando fui pego.

Eu não ando com armas. Eu apenas estava sentado à frente do Congresso. Só fui para ver a manifestação”, diz Santos. Segundo o cabo Jadson, a suspeita partiu do fato de Santos estar com duas mochilas. Os policiais imaginavam que ele poderia portar artefatos que pudessem ser usados contra a PM.