Fufuca: STF atropelou o Legislativo…

Deputado ligado a Eduardo Cunha revela: Bancada maranhense é a favor do impeachment de Dilma, apenas uma deputado está contra.

“Judicialização do Legislativo”, veja como pensa o deputado federal André Fufuca, que fazia parte da comissão de impeachment de Dilma, que foi destituída pelo STF.

Foto: Robert Lobato

Foto: Robert Lobato

André Fufuca, que ficou conhecido como “homem de confiança” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fazia parte do grupo de parlamentares de oposição ao governo do PT, que aliás, segundo entrevista concedida ao blog, disse que da bancada maranhense no Congresso, apenas o comunista, Rubens Júnior, estava contra o impeachment.

“Fomos surpreendidos, o poder Legislativo, ontem (17), com a decisão do Judiciário (STF) em relação ao rito processual do impeachment. Veja bem, não estou dizendo que sou favorável ao contrário, mas, o Legislativo deveria ser respeitado, até mesmo para valer o principio de Montesquieu (independência dos poderes) o que estamos vendo aqui é uma judicialização do poder legislativo, o rito processual foi totalmente mudado, diferente de 92 (diferente do que aconteceu com Collor)”.

Jogando para a galera:

O deputado André Fufuca, disse ainda que, a prisão do senador Dilcídio Amaral foi um termômetro negativo para o Congresso. Assim como Fufuca, a grande maioria na Câmara dos Deputados está totalmente descontente com a atitude do Senado e do STF. Encerrando nossa conversa, deixou um recado para os maranhenses: “Apenas o povo nas ruas poderá mudar essa situação de judicialização”.

A entrevista concedida ao blog do Ricardo Santos, aconteceu na tarde dessa sexta-feira, 18, no escritório do senador Roberto Rocha, no Calhau, durante prestação de contas do primeiro ano de mandato.

3 pensou em “Fufuca: STF atropelou o Legislativo…

  1. Não quero, não devo, não tenho como, não faço parte de um parlamento, nunca o fiz, e vejo que não possuo as características para fazê-lo, mas, porém, contudo, no entanto, dizer que Eduardo Cunha não é um grande bandido que, para o bem das pessoas que lhes restam um pouco de dignidade, pode, deve, e tem de ser defenestrado urgentemente dos meios políticos do nosso país, é um verdadeiro acinte, uma veemente indignidade para todos os brasileiros, menos para quem recebeu pagamento generosamente e de maneira vil e covarde para acompanhá-lo na mais sórdida das campanhas de degradação do nosso Parlamento, de que tem notícia.

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