Politicalha em notas

Desabafo de um ex-eleitor…

“Governador maranhense ainda pensa que é juiz. Fica discutindo sobre inocência da presidente Dilma enquanto no Maranhão não podemos nem pegar ônibus”.

Imagem do dia: Nem eixo de ônibus que é reforçado aguenta…

Ônibus perdeu o eixo traseiro, o veiculo é novo, do ano de 2014, mas, devido a buraqueira de nossa cidade, da capital do Maranhão, do governo da “mudança”, acabou perdendo as 4 rodas da parte de trás do veículo.

EDH

A imagem foi postada pelo jornalista de O Imparcial Michel Sousa.

Com um olho no peixe, outro no gato…

Cadê as reformas? As mudanças? Nosso povo é muito enganado…

Como analisar as causas da politica maranhense sem as implicações da politica nacional? Antes das eleições as notícias eram que a legislatura de 2015 aconteceriam mudanças, renovações e reformas.

Passados 10 meses da atual legislatura, o que, de fato mudou?

Com os olhos no peixe, outro no gato I…

Olhem essa, em plena comemoração do dia das crianças, tiroteio correndo solto no Centro da Cidade, enquanto acontecia uma atividade do dia das crianças.

Um dos envolvidos presos pela Policia estava foragido da justiça e tinha uma ficha bem grande contra ele.

Com os olhos no peixe, outro no gato II…IMG-20151012-WA0009

Fugas de presídios, assaltos, mortes, etc…

Sabem onde nosso governador estava, no tuíter agindo como juiz de políticos golpistas.

Dois presos fogem armados pela porta da frente de Pedrinhas.

Ainda bem que foram apenas dois. Poderia ser pior, fuga em massa.

Dessa vez, apenas dois perigosos bandidos fugiram. Fiquem com a imagem retirada do blog Atual 7:

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Pirotecnia eleitoreira:

Prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, manda dizer nos jornais que cortou seu salário, a medida não foi novidade, outros prefeitos já tinham feito o mesmo.

Noutra jogada midiática, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, tenta chamar a atenção do eleitorado ludovicense, cortando seu salário que, na verdade, tirou uma pequena porcentagem, na certeza de atrair o eleitor para outra qualidade de gestor.

A atitude de Edivaldo Holanda foi vista como eleitoreira, pois, acontece em período pré-eleitoral. Porque não fez antes?

A nota do Dr Peta:

“Quem são os blogueiros que estão fornecendo sua senha para auxiliares de governo acessarem e utilizarem o espaço a seu bel prazer e de acordo com suas conveniências político-administrativas???!!!

Marrapá…, a que ponto chegou o Jornalismo do Maranhão!!!

Flávio Álvares Cabral, o homem que descobriu o Maranhão em 2015

Zé Linhares – Jornal Pequeno

Se tivesse que dar algum conselho ao governador do Maranhão, ele seria simples: abandone as redes sociais. A cada dia que passa essa obsessão em responder, discutir, criticar vai se tornando um pântano que arrasta o governador para o submundo do ridículo mais e mais. Em uma intervenção neste fim de semana, Flávio Dino extrapolou todos os limites do absurdo. E mesmo que tenha tentado dizer algo que foi “mal-entendido”, o episódio apenas revela a fragilidade de um governador que busca a autoafirmação diminuindo adversários nas redes sociais e tentando reescrever a história do estado que deveria ser sua preocupação no presente.

A mensagem acima, se muito pouco, pode ser considerada um ato falho que escancara prepotência e desprezo pela história do Maranhão. Trocando em miúdos, o governador afirmou que precisa de quatro séculos para fazer o que o estado precisa. Ou seja: para o governador tudo o que aqui foi feito nos últimos 400 anos foi simplesmente inútil. E sob a batuta dele este melancólico e deplorável vazio será (PODE) preenchido.

Obviamente Flávio Dino pretende reescrever a história. Quer inserir uma espécie de hipérbole que garanta mais fôlego à sua gestão. Os tais 40 anos de oligarquia sempre cantados pela oposição, agora são 400 “incomensuráveis” anos de inexistência. Ou seja, caberá a Flávio Dino o papel de descobrir o Maranhão e trazê-lo para o presente.

Para bom entendedor, o óbvio sempre é óbvio. Flávio tenta blindar-se. Há quase um ano no governo e sem grandes resultados para apresentar, o governador tenta criar uma espécie de mitologia: antes dele ser governador o Maranhão era um grande nada. Se conseguir resolver, ele confirma o messianismo. Caso falhe, foi um homem bem-intencionado e honrado, que apesar de todo o trabalho, não conseguiu vencer tanta miséria.

Flávio mirou em seus adversários, isso também foi claro. Mas, como lembrou o jornalista Jorge Aragão, acabou acertando muita gente que o ajudou a ser governador. Flávio Dino, apesar de tentar fazer parecer todo o dia, não desceu dos céus em janeiro de 2015 e muito menos foi trazido por uma nave espacial. Ele não é um cidadão “comum”, faz parte de uma classe chamada “políticos”, os mesmos políticos que, de forma direta ou indireta, têm, responsabilidade por todo o estado de coisas que ele joga na lata do lixo.

Vejamos o caso de São Luís, se ele agora está desesperado para reeleger Holandinha e consolidar sua hegemonia, isso se deve em muito pela incapacidade do próprio prefeito e de seu pai, dois políticos que honram como poucos a tradição condenada por Flávio Dino. Na esteira temos o PDT, partido que parasitou os cofres públicos da capital sempre que pode. Aliás, o pai do próprio foi político por muito tempo, chegando a ser prefeito. Que coisa, não é?

É muita petulância afirmar que todos os governadores e prefeitos que o antecederam nada fizeram. As palavras de Flávio Dino são um ato de insolência não apenas contra adversários, mas contra toda a classe política maranhense. E isso não é ponto de discussão! Nem o bajulador mais capacitado do mundo tem argumentos para dizer que Flávio separou joio do trigo. NÃO SEPAROU! Generalizou e fez questão e deixar isso claro!

Imaginem se algo dessa natureza tivesse saído de algum paulista ou gaúcho? Aí seria guerra, meus amigos leitores. Quer dizer que nós maranhenses somos atrasados? Quer dizer que o país foi descoberto, passou por várias mudanças políticas, processo de urbanização, transformações econômicas e nós ainda somos um pedaço de mato no meio do nada?

A OAB maranhense iria pedir uma investigação. Jornalistas de todos os quatro cantos do estado iriam condenar esse ato de racismo (?) e preconceito. Os movimentos sociais iriam fazer grandes passeatas na Praça Deodoro com 7 ou 8 pessoas pedindo o enforcamento do dito cujo. Seria uma loucura. Mas, foi o governador. Ele pode dizer que somos um povo atrasado que ainda dorme nos braços da Idade Média.

O desprezo pela classe da qual faz parte e o desrespeito pela história do estado que governa são indiscutíveis. Contudo, a nuance mais negra dessa postagem é a confirmação da arrogância sempre tão denunciada por adversários. Confesso que sempre achei essa história de “Professor de Deus” meio exagerada. Ora, o fato de uma pessoa querer libertar um estado de um grupo político ou garantir vamos para o povo não é nada assim tão inalcançável. Agora, resgatar 400 anos, minha gente? O que é isso? Por favor… Aí é demais até para o mais fiel dos puxa-sacos. Não há como defender tamanha sandice sem aceitar que existe uma espécie de poder divino que irá garantir esse resgate. Estamos falando de 400 anos!

Flávio Dino deveria repensar suas atuações no Twitter. Já se passaram meses e meses e ele não trouxe nenhuma novidade que diferencie seu governo. Essa é a verdade.

1 pensou em “Politicalha em notas

  1. Se aumentar o salário, a crítica seria de que não se importa com a crise financeira vivida, se baixa, tá querendo voto. Blogueiro oposição é ótimo, ele tá mais que correto, quem não quiser votar, não vota, é simples.

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