Final de semana marcado por mutirões na área da saúde em São José de Ribamar

O último sábado (13) foi mais um dia de atenção especial à saúde em São José de Ribamar. Por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a Prefeitura realizou mutirão de cirurgias eletivas no Hospital Municipal e na  Unidade Básica de Saúde do São Raimundo, de exames preventivos.

Prefeito Eudes Sampaio na UBS do São Raimundo

Presente no início dos trabalhos, o prefeito Eudes Sampaio pode conferir o atendimento aos pacientes e aproveitou para verificar o funcionamento do hospital e da maternidade municipal.

Durante a visita, Eudes Sampaio fiscalizou diversos serviços, passou por alas da enfermaria e do hospital e da maternidade e cobrou ações efetivas para melhorias no atendimento prestado à população. Acompanhado do secretário municipal de saúde, Tiago Fernandes, o prefeito conversou com pacientes e acompanhantes e orientou funcionários e equipe médica, afirmando o compromisso da gestão municipal em se fazer presente em todas as áreas onde as políticas públicas são mais necessárias.

“No último ano investimos até mais do que é obrigado por lei porque entendemos que essa é uma área de alta prioridade por lidar com vidas, com a saúde das pessoas. Trata-se de uma condição que não dá pra esperar e que o gestor não tem como não se preocupar com a qualidade. E é isso que estamos fazendo”, disse o prefeito.

Durante o mês de julho, o mutirão de cirurgias eletivas que ocorrerão aos sábados, nos dias 13, 20 e 27, atenderá uma grande quantidade de pacientes que já compõem a lista de espera, sendo que todos os procedimentos são marcados antecipadamente e os pacientes comunicados.

O objetivo dessas ações é potencializar o número de procedimentos, agilizando a fila de espera de pacientes e garantindo maior qualidade na saúde. O sistema de saúde municipal é pioneiro na efetivação desse tipo de procedimento de pequena e média complexidade, permitindo maior conforto aos pacientes que não precisam serem transferidos para unidades de alta complexidade na capital.

Para Christyellen Castro (12 anos), que passou por um procedimento para a retirada de um cisto, o processo não poderia ter sido melhor. Ela diz que desde a consulta com o médico até a cirurgia tudo ocorreu de forma rápida e sempre com cuidado e até não de toda a equipe de saúde. “Foi tudo muito rápido e tranquilo. Eu fiz a consulta com o médico e fui logo encaminhada para a cirurgia. Eu sentia muita dor e agora sei que vou melhorar. Gostei bastante do atendimento que recebi”.

Segundo a mãe de Christyellen, Cíntia Cristina, a realização dos mutirões é efetivamente benéfica para os pacientes que aguardam para realizar procedimentos que podem ter resultados significativos em suas vidas. “A cirurgia foi ótima, o atendimento muito bom, tanto na consulta quanto na cirurgia. É muito bom quando tem mutirões como esse, pois as pessoas podem fazer essas cirurgias pequenas e que estão esperando. Mesmo que sejam coisas pequenas, prejudicam no dia a dia, e com a cirurgia ela não vai mais sentir isso”.

Do hospital municipal, o prefeito Eudes Sampaio seguiu para a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São Raimundo onde estava sendo realizado outro mutirão: de exames preventivos, que teve como propósito principal promover a saúde de prevenção das mulheres ribamarenses através do acompanhamento médico adequado e orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, bem como distribuição de material informativo, preservativos entre outras ações.

O perigo do comunismo entrar na casa de um pobre: ou, Flávio Dino querendo ganhar popularidade de garoto que viralizou nas redes tocando bateria de latas…

Robin Hood às avessas ataca outra vez.

Inciando a semana mostrando a terrível forma do populismo barato que sai caro ao povo. Flávio Dino imita seu ícone, o ex-presidente Lula, do PT, que enganou o povo pobre em troca de migalhas durante vários anos até ser preso por crimes de lesa-pátria.

A última vítima do comunismo, que tanta a todo custa se propagar às custas de gente de boa fé, como neste caso, dum talentoso garoto pobre, que fez um vídeo tocando latas e panelas velhas, e acabou viralizou nas redes sociais, ganhando destaque nacional.

Enquanto tira dos pobres, deixando-os mais pobres ainda, o chefe do comunismo maranhense tenta passar a todo custo uma imagem de “bom samaritano”, quando na verdade, explora ainda mais a pobreza do povo do Maranhão, distribuindo “bondade” enquanto aumenta impostos.

Foi justamente bem aí que o “Robin Hood às avessas” resolveu atacar, mandando publicar nas redes sociais a doação de um instrumento musical ao garoto baterista, na clara intenção de ganhar visibilidade.

Nada contra a atitude louvavel, de ajudar, quando feita sem intenção midiática, que não foi a caso de quem vive querendo aparecer na mídia dia mesmo que visivelmente forçando a barra.

Confira abaixo:

Real: 25 anos de um “milagre brasileiro”

Parecia que não ia dar certo novamente. Só entre 1986 e 1991, seis planos econômicos – Cruzado 1 e 2; Bresser; Verão e Collor 1 e 2 – tinham falhado na tarefa, que parecia impossível, de domar a inflação.

Mas dessa vez – para a grande fortuna dos brasileiros – foi diferente.

Em primeiro de julho de 1994 entrou em circulação a nova moeda, o real, e o descontrole inflacionário foi superado. À época, tanto o PT quanto Bolsonaro votaram contra o Plano Real, e quando essas duas forças políticas – aparentemente antagônicas – são contra uma ideia é um sinal inequívoco de que se trata de uma excelente proposta.

A inflação – o aumento persistente e generalizado dos preços – provoca desarranjos severos para uma sociedade. As pessoas e as empresas perdem a capacidade de planejamento e organização, pois não sabem como estarão os custos dos produtos nos meses seguintes. Dessa forma, investimentos e aquisição de bens mais caros são adiados, prejudicando o crescimento econômico.

Antes do Real, para tentar escapar da subida diária dos preços, as pessoas compravam rapidamente tudo que precisavam, assim que recebiam os salários. Buscavam promoções, estocavam alimentos, que vez por outra estragavam. O drama cotidiano, era sair para comprar gêneros básicos – alimentos, medicamentos e combustíveis – e não se saber quanto iria pagar por eles.

Os pobres eram sempre os mais prejudicados, pois não tinham acesso às aplicações bancárias para se proteger da escalada do custo de vida, e viam seus rendimentos perderem o valor rapidamente – por isso a inflação é chamada de “imposto dos pobres”. Os mais ricos e as empresas tinham como suavizar as perdas, mediante investimentos financeiros, como o “overnight”, que recuperavam, em parte, a desvalorização da moeda. O governo também conseguia se defender da inflação, pois a maioria da arrecadação de impostos era protegida por indexadores, que garantiam o valor real de suas receitas.

O Plano Real foi elaborado na presidência de Itamar Franco, tendo liderado o projeto o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso – o quarto ministro da área em sete meses de governo – que arregimentou uma equipe de brilhantes economistas. Entre eles: Pérsio Arida, André Lara Resende, Edmar Bacha, Gustavo Franco, Pedro Malan e Winston Fritsch, que tiveram, entre outros méritos, terem trabalhado em planos econômicos anteriores, e assim, aprendido com o insucesso desses.

Uma das grandes virtudes do Real, foi a criação da Unidade Real de Valor (URV) – mecanismo originado de artigo científico de André Lara Resende e Pérsio Arida, “Inflação inercial e reforma monetária no Brasil” (1985). A URV foi uma referência monetária virtual, atrelada à cotação do dólar, e para a qual convergiam todos os preços ainda expressos na então moeda, o cruzeiro real. De tal modo, paulatinamente a URV foi capaz de apagar a memória inflacionária sedimentada por décadas na população brasileira. Em 1º de julho de 1994, 2.750 cruzeiros reais correspondiam a uma URV, que passou a valer um real – a nova moeda – que equivalia a um dólar.

Além da URV e do lançamento da nova moeda, outra etapa importante do Plano Real foi a instituição do Fundo Social de Emergência (FSE), que ajudou a equilibrar as contas públicas. Uma das chaves para o sucesso do Real foi a transparência na comunicação. Assim, diferentemente das tentativas anteriores, a sociedade – ressabiada por congelamentos e bloqueios de aplicações – era avisada antecipadamente das próximas medidas que iriam ser implantadas. Procedimento que angariou apoio popular e da mídia.

Porém, o Plano Real foi bem mais amplo, envolvendo ações que ajudaram a redesenhar o Estado brasileiro, entre elas: o controle dos gastos públicos, a renegociação da dívida externa, a privatização de bancos e empresas estatais, a repactuação das dívidas estaduais e o monitoramento, pelo Governo Federal, dos orçamentos dos estados, e culminou com a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal/LRF (2000) – um marco cabal na busca pelo vital equilíbrio das contas públicas.

Lembra-se, que tanto o PT quanto o PCdoB foram contra a adoção da LRF.  Tal postura já prenunciava as dificuldades que estas siglas têm em conviver com o equilíbrio fiscal. Visto o exemplo das “pedadas fiscais” da ex-presidente Dilma, ou o desmantelamento do Fepa e as noticiadas transferências indevidas de recursos da EMAP para o cofre estadual, no governo Flávio Dino.

O conjunto de ações do Plano Real alçou o Brasil ao patamar civilizatório do mundo econômico. Por si só, a contenção da inflação, que caiu de assombrosos 2.477% em 1993, para admiráveis 3,75% em 2018, possibilitou a remoção de dezenas de milhões de brasileiros da pobreza. As privatizações, a responsabilidade fiscal e a atuação independente do Banco Central, foram esteios indispensáveis para o crescimento verificado nos anos 2000 – isto não se deve olvidar em nenhum momento.

O Plano Real e suas lições deveriam estar mais vivos do que nunca, pois foi só esquecermos algumas delas nos mandatos petistas, especialmente a disciplina fiscal e o funcionamento insubmisso do Bacen, para que retornássemos décadas no tempo, com as agruras vividas hoje – déficit e endividamento público descontrolados, desemprego elevado e persistente e uma crise longa e ainda sem perspectiva de solução.

*Doutorando em Administração, Mestre em Economia e Economista ([email protected])

Rock Brasil!

No Dia Internacional do Rock, o som hard core da banda Cólera! Uma das mais importantes bandas de rock de São Paulo, o Cólera, com letras de protestos voltadas para a nossa juventude.

 

Inédito: Vereador afastado tenta voltar através de habeas corpus para “legislar em causa própria”, manobra foi considerada “burrice” na cidade…

TJMA nega habeas corpus ao vereador de Vitória do Mearim Oziel Gomes da Silva.

Mesmo sendo afastado, o vereador Oziel Gomes, queria, por força de um HC, participar das sessões da Câmara, talvez na tentativa infeliz de legislar em seu favor, decisão errada e considerada “burra” pela sociedade vitoriense. Segue o caso.

O vereador Oziel Gomes da Silva entrega o grupo dos setes vereadores de Vitória do Mearim que tiveram a prisão provisória decreta por extorsão, quando tentaram instalar uma CPI na área de saúde do município e extorquir a prefeita para que desse fim ao procedimento.

Apesar da soltura, o Gaeco e o Ministério Público deram continuidade às investigações, além da Justiça em dar provimento ao processo.

Pior para o vereador, pois as investigações da Polícia Civil acabaram descobrindo que o vereador Oziel, após ser preso por tentativa de extorsão, vendia armas e munições para quadrilhas criminosas, com isso sua prisão foi decretada.

O vereador ingressou com um habeas corpus, porém foi negado, ontem (11), pelo desembargador José Luís Oliveira de Almeida, conforme decisão abaixo:

(Informações do Blog do Caio Hostílio)

 

Imperatriz: terra de macho ou capacho?

Que aconteceu com a “Imperoza”, três representantes calados? 

Deixo uma breve reflexão ao povo de Imperatriz: a política piorada pelo comunismo vai tirar o brio, sentimento de valor, amor próprio do povo da segunda maior e mais importante cidade do Maranhão?

Ora, se é verdade que o Maranhão mudou de fato, espera-se que atitudes do passado, dos “oligarcas” tenham fim. Mas será que, de fato, isso está acontecendo hoje?

Imperatriz tem três deputados ligados a governador, mas calaram-se diante dos absurdos empurrados “goela abaixo” do imperatrizense. Os novos deputado precisam “honrar” as calças que vestem e sair em defesa da população, do pagador de impostos, do eleitor.

Precisou que um deputado da capital, São Luís, fosse denunciar absurdos com dinheiro público, que três deputados da cidade resolveram calar-se?

Antes de tentarem desmerecer a verdadeira intenção desta postagem, que, óbvio, é chamar a atenção para que fiscalizem, cobrem, denunciem, fiquem atentos. Quero deixar minha indignação pela falta de representantes e dizer: desperta povo!

Ao lado, trecho do blog do Daniel Matos:

 

 

Sobre o encontro de Sarney e Flávio Dino, traições e lamentáveis deformações da política do Maranhão por quem deseja perpetuar-se no poder…

SARNEY & DINO E O ACORDO QUE NÃO OUSA DIZER O NOME…

CONTINUA repercutindo – até mais do que devido –, a tertúlia do ex-presidente Sarney com o governador Flávio Dino.

Após alardear o “feito” em suas redes sociais, o governador, talvez, diante da “baixa audiência” do fato e das cobranças por coerência, já no final de semana que se seguiu tratou de dizer que não ocorreu qualquer acordo relacionado à política local.

Disse que só tratou da política nacional, do “risco” que corre a democracia brasileira e, no mais, trataram de assuntos relacionados à cultura, autores maranhenses e outras coisas triviais.

DiNey- histórico degenerativo de traições da atual forma de fazer política no formato de antes…

Benedito Buzar, respeitado intelectual do nosso estado e que priva da amizade do ex-presidente, em sua coluna semanal em “O Estado Maranhão”, datada de 07 de julho, disse ter confirmado, em linhas gerais, o teor da conversa entre o governador e o ex-presidente, sendo que este último ao iniciar a conversa teria deixado claro à visita que não trataria de qualquer assunto relacionado à política local, alegando para isso a idade avançada e o fato de ter passado tal “missão” aos filhos Roseana e José Sarney Filho e ao neto Adriano.

Da coluna de Buzar extrai-se, também, a informação que a conversa entre os líderes ocorreu em ambiente reservado, sem a presença de mais ninguém: nem do filho Zequinha Sarney, que o ajudou na recepção da visita, nem do deputado Orlando Silva, que acompanhava o governador.

O que, para a patuleia, será sempre a palavra de um contra o outro (em caso de discordância) ou a palavra de ambos no mesmo sentido (o que revelaria a comunhão de vontades).

Se assim o foi, sua excelência acabou por reeditar um clássico do cinema mundial: “Uma Linda Mulher”, no qual a atriz Júlia Roberts interpretou uma garota de programa que, a despeito de transar com o clientes, não os beijava.

Ou, também dos anos noventa, reeditou a famosa frase de Bill Clinton que indagado se já fumara maconha saiu-se com essa: — fumei mais não traguei.

Quem somos nós para questionar a palavra de sua excelência ou a informação prestada por Buzar, após ouvir Sarney?

Quem duvidou mesmo foi o neto do morubixaba, deputado Adriano, que, em discurso na assembleia legislativa, disse que teria ocorrido, sim, um “acordo” entre os dois políticos.

Mas se sua excelência e o escritor e político Sarney dizem que trataram de assuntos literários e não políticos. Pela verve da literatura, se algum “acordo” ocorreu naquela tertúlia solitária entre ambos, na tarde brasiliense, talvez o tenha sido nos moldes do que dissera o autor irlandês Oscar Wilder (1854 – 1900), que do cárcere para onde foi mandado, escreveu sobre um “certo amor que não ousa dizer o nome”.

Festejado por muitos dos aliados do governador, porém, causando constrangimentos em alguns – chamados a dizerem sobre os “cinquenta anos de atraso” –, o suposto “acordo” tem esse quê de vergonha, de “amor que não ousa dizer o nome”. Mas, registre-se, menos por pudor e mais pelo pragmatismo do “perde-ganha” político.

O governador do Maranhão, que bem recentemente, deixou em aberto três opções para o seu futuro político em 2022, tem consciência da fragilidade do seu projeto político presidencial.

O estado que dirige não é modelo para nada, faz uma administração acanhada – não apenas pela falta de recursos, mas pela falta de aptidão administrativa –, com piora de todos os índices econômicos e sociais, sem uma obra de infraestrutura para chamar de sua, sem nada para mostrar ao Brasil além de dizer que se opõe ao governo Bolsonaro e ao ministro Sérgio Moro – sua segunda obsessão.

Não bastasse tudo isso, sabe da imensa dificuldade de se “vender” como um candidato de “esquerda” filiado a um partido “comunista”. Tudo entre aspas mesmo.

Assim, nada mais óbvio para o governador que “sonha” em ser o novo Sarney, copiar o Sarney com o próprio Sarney.

Ficou confuso? Eu tentarei explicar.

Quando Sarney tentou fazer de Roseana a presidente da República para suceder FHC uma das estratégias foi tentar unir o estado em torno do projeto acenando para a oposição: Jackson Lago seria apoiado para prefeito em 2000, na chapa com Tadeu Palácio, e depois seria o candidato a governador da “união” em 2002.

Este era o plano de Sarney – se combinado ou não com Jackson Lago, não sei –, que não deu certo por conta da chamada “Operação Lunus”, que levou ao naufrágio os planos presidenciais de Sarney, através da filha, e o conduziu aos braços do petismo, a ponto de virar o “melhor” amigo de Lula, como este mesmo fez questão de dizer mais de uma vez.

O que custaria a Dino repetir a estratégia, agora com o sinal trocado? Uma candidatura de “esquerda” e “comunista” precisaria de um “tempero” mais à direita do espectro político.

Quem melhor representaria isso que José Sarney, o último dos coronéis do Brasil?

Se trataram de algum acordo político ou não, por enquanto, não saberemos. Mas a intenção do senhor Dino, parece-me bastante clara: na hora dos candidatos “esquerdistas” mostrarem suas cartas para se viabilizarem, ele apresentaria o Sarney como seu principal trunfo, seu ás na manga, o melhor amigo do Lula.

E ainda faria isso “pacificando” toda a província do Maranhão. Todos unidos em torno de sua excelência rumo ao Planalto.

Devolveriam o estado aos Sarney depois dizer que eles foram a maior desgraça do estado, do atraso, e de todos os males? Não tenham dúvidas.

Não representaria qualquer dificuldade para ele ou para o seu partido.

Lembro que uma vez, lá pelos idos de 1986/87, fui convidado para uma reunião da juventude do Partido dos Trabalhadores – PT. Eu era do movimento estudantil, envolvido com a criação de grêmios, etc. Naquela reunião, ocorrida no sitio Pirapora, sua excelência, já na universidade, era um dos palestrantes/organizador e, já naquele momento, com todas as críticas que se fazia a Sarney por sua ligação com a ditadura e tudo mais, ele defendia que para chegar/conquistar o poder não tinha nada demais em fazer uma aliança com o então presidente. Aliás, para nos impressionar – até porque pela idade dele (14/15 anos) não sabemos ser possível –, disse que estivera com Sarney por conta das Diretas.

Quanto ao seu partido, o PCdoB, já em 1994, entendia não haver nada demais em se “juntar” ao Sarney. Naquele ano, quando tivemos, pela primeira vez a chance de derrotar o grupo Sarney na política estadual, PCdoB, já no primeiro turno, recebia apoio de Roseana para suas campanhas. No segundo turno, fechou de vez o apoio e só saiu do grupo quando este não os quis mais.

Logo, não há qualquer dificuldade em se costurar uma aliança “pragmática” em torno de interesses comuns, ainda que seja para negar tudo que se disse até aqui e passarem a dizer que o melhor para o Maranhão é o retorno de um Sarney ao comando do estado.

Quando sua excelência, recusou ou não quis o apoio dos Sarney para os seus projetos políticos?

Sobre isso existem dois episódios, que se confundem em um só.

O primeiro, em meados de 2007, o processo de cassação de Jackson Lago, caminhava acelerado e, por alguma razão de cunho pessoal, seu advogado originário não poderia comparecer a uma determinada audiência. Eis que alguém sugeriu o nome do então deputado federal, para fazer às vezes de advogado do governador. Com o prestígio do cargo de deputado e de ex-juiz, seria de grande valia.

Concluído o ato processual, acho que foram em palácio “prestar contas” ao cliente.

Um amigo me disse que ainda hoje lembra quando sua excelência bateu em suas costas e disse: — agora quero saber o que vocês vão fazer por mim, pois me “queimei” com o outro lado.

O segundo episódio é um pouco menos edificante e só acreditei porque quem me disse testemunhou com os próprios olhos.

Disse ele que no dia em que o TSE, em abril de 2009, sacramentou a cassação de Jackson Lago, o seu advogado, o deputado federal e ex-juiz, ao invés de ir “consolar” o cliente que acabara de ser derrotado, foi a casa de Sarney felicitar a vencedora pela vitória.

O amigo, testemunha ocular de tal fato, confidenciou-me: — Abdon, nunca tinha visto algo semelhante até então.

Tudo bem, talvez tenha sido só um gesto de solidariedade pelo apoio “informal” que recebera do grupo na eleição para prefeito da capital em 2008.

Mas me parece que tenha sido apenas o velho pragmatismo que tenha se feito presente mais uma vez, como o foi antes e depois, quem não lembra do episódio Waldir Maranhão?

Quem ainda se surpreende com tal pragmatismo, talvez devesse olhar para o ex-governador José Reinaldo Tavares.

Quem poderia imaginar que depois de tudo que fez pelo projeto político de sua excelência, o ex-governador seria simplesmente “rifado”, como foi, do seu sonho de ser senador da República?

Todos tinham por certo que seria o seu primeiro candidato, que não tivera mais força no governo por visões distintas de governo, mas seria o senador garantido. Não foi. Sua excelência preferiu como primeiro senador, o senhor Weverton Rocha e para segundo, a senhora Eliziane Gama. Apesar de José Reinaldo, ter dito que só sairia do grupo se não o quisessem, foi simplesmente ignorado e lançado ao ostracismo político apesar de tudo que fez – e do quando, ainda, poderia contribuir com o Maranhão e o Brasil.

É assim mesmo, na nova política não há espaço para amizades sinceras, respeito ou gratidão, mas, sim, para os “acordos” que não ousam dizer o nome.

Abdon Marinho é advogado.

Osmar Filho homenageia Defensoria Pública do Maranhão

Em sessão solene realizada nesta quinta-feira (11), o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), homenageou os dezoito anos de atuação da Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE/MA).

Treze defensores públicos e 28 servidores foram condecorados. Foi a primeira vez que o Poder Legislativo ludovicense prestou homenagem ao órgão.

Defensores Públicos e outros servidores tiveram o trabalho reconhecido pelo presidente da Casa.

Para Osmar Filho, a Defensoria é o órgão que acolhe a população, assegurando os direitos de todos os cidadãos, em especial os mais pobres.

“É importante homenagear aqueles que ajudaram a construir a história da Defensoria. E ao mesmo tempo, é uma maneira de reconhecer os valiosos serviços oferecidos pela instituição em quase vinte anos de atuação, principalmente em São Luís’’, enfatizou o parlamentar.

O defensor público-geral, Alberto Pessoa Bastos, afirmou que o reconhecimento da Câmara para com a instituição soma-se à gestão moderna e de dialógica do presidente Osmar Filho.

“É relevante destacar que a gestão do presidente Osmar Filho tem sido marcada pelo diálogo recorrente com as parcerias institucionais firmadas principalmente com a Defensoria em prol de trabalhos conjuntos que poderão agregar no desenvolvimento da cidade. Orgulha-nos essa homenagem e ficamos lisonjeados pela valorização e visibilidade à essência humana com que trabalha o órgão’’, destacou.

Participaram da solenidade os vereadores Pavão Filho (PDT), Marquinhos (DEM), Sá Marques (PHS), Cezar Bombeiro (PSD), Beto Castro (PROS), Ricardo Diniz (PRTB),  Nato Júnior (PP), Barbara Soeiro (PSC), Concita Pinto (Patriotas) e Paulo Victor (PTC); o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão, Thiago Diaz; o promotor de Justiça Márcio Tadeu Silva Marques; e o desembargador do Tribunal Regional Eleitoral, Tyrone José Silva.

Veja no vídeo: vereador flagra esgotos sendo despejados nas praias de São Luís…

Mês de férias, praias contaminadas…

Outra mentira do comunista Flávio Dino sendo desmascarada. As praias continuam cheias de esgotos.

As praias da capital do Maranhão estao todas poluídas, fétidas e contaminadas. Em pleno mês de férias, turistas ávidos por diversões, mas não podem desfrutar das nossas praias por causa da incompetência do governo comunista.

Abaixo, a denuncia do vereador: