Reforma da Previdência: Durante sessão tele presencial, Sá Marques alertou para a retirada de direitos adquiridos do cidadão ludovicense…

Na sessão online desta quinta-feira, 16 de abril, teve como ponto principal a escolha da comissão composta por seis vereadores que irão acompanha o Executivo no combate ao covid-19.

Sessão online

Ainda sobre a Reforma da Previdência de nossa capital, Sá Marques afirmou que a importância maior será pela manutenção dos direitos dos trabalhadores, mas, que, deverá ser tratado mais à frente e propôs um aumento no recém aprovado auxílio renda, com valores a serem repassados às 12 mil famílias de nossa cidade, que ao invés de receberem apenas R$ 40, que o benefício seja aumentado para R$150.

Em sua fala durante a sessão, o parlamentar disse estar preocupado com os rumos a serem tomados pela reforma, para que não aconteça, a exemplo da reforma que aconteceu em Brasília, que não traga danos à classe trabalhadora, mas, que o momento é de unir esforços contra o covid-19.

“Como membro da comissão que irá acompanhar o Executivo no combate ao coronavirus,estarei lutando pela indicação do médico Dr Calixto para que possa compor a equipe de combate à doença. Dr Calixto, conhecido pela experiência de sua política descentralizada no atendimento à população, para qqque suas opiniões sejam ouvidas pelos nossos gestores diante do combate ao covid-19”, pontuou Sá Marques.

Único senador pelo Maranhão que não reza na cartilha de Flávio Dino fala sobre o “vírus” que atrasa o estado…

A pandemia do atraso.

O espectro de um vírus ameaça o Maranhão! Não me refiro ao coronavirus, essa provação por que está passando a humanidade.

Senador Roberto Rocha fala sobre o verdadeiro vírus que atrasa nosso estado…

O vírus que ameaça o Maranhão não tem nome nem tem uma descrição sociológica clara, mas seus sintomas são evidentes. Ele provém de clichês ideológicos e está sabotando as imensas possibilidades que o Maranhão tem para desabrochar seu potencial de crescimento.

 Vejamos um exemplo que salta aos olhos. Todos sabemos que o coronavirus foi causado pelos hábitos alimentares da tradicional culinária chinesa. Passada essa epidemia a China será obrigada a mudar seus hábitos e costumes se não quiserem enfrentar barreiras econômicas em todos os países.

 O planeta não aceitará mais conviver com chineses que comem ratos, baratas, morcegos, gatos, cachorros etc. E, nesse cenário, quem no mundo pode ser o maior fornecedor de proteínas para a China? O Brasil, claro!

 E, no Brasil, quem mais tem condições de oferecer o que a China vai precisar? A última grande fronteira agrícola em expansão, o MATOPIBA, que depende completamente do complexo portuário de São Luis para exportar sua produção. Mas não apenas a produção in natura, mas sim agregando valor, transformando grãos em proteína na forma de peixes, frangos, porcos etc. A vocação do Maranhão não é simplesmente agrícola, é agroindustrial.

 A maior empresa de infraestrutura da China, a CCCC, cujo executivo principal é o secretário geral do PCC – Partido Comunista Chinês, está – ou estava – construindo o empreendimento PORTO SÃO LUÍS, até o governo Flávio Dino cancelar por decreto a construção. É inacreditável!

 Um investimento de U$500.000.000,00 (meio bilhão de dólares), já aprovado pelo Brics, que gerará mais de 10 mil postos de trabalho, direta ou indiretamente, pode ir pro brejo. Mas se a área não estiver livre e se não tiver segurança jurídica como vai liberar? Esse decreto do governo, na prática, cancela o empreendimento.

 Entenda os fatos. A área onde está sendo construído o Porto São Luis foi adquirida em 2014 pelo empreendedor. Na época, levantamento apontou a existência de 63 famílias ocupando casas no local. Foi feita uma negociação para a desocupação, restando apenas sete famílias que não quiseram sair.

 Apelando à Justiça, o Porto São Luis obteve do Governo do Estado a sanção de Projeto de Lei 256/2018, aprovado pela Assembleia Legislativa, reconhecendo o terminal portuário como de utilidade pública.

 Com base, então, nesse Decreto de Utilidade Pública, o Porto São Luís propôs sete ações judiciais de desapropriação, das quais foram realizadas cinco. Restariam então apenas duas, sobre as quais já havia inclusive liminar judicial de imissão na posse.

 Aí ocorreu o mais impressionante. Para não manchar as mãos com essas duas desapropriações de utilidade pública, o Governador Flavio Dino mudou a lei, permitindo que um secretário de Estado assinasse novo decreto, que é um ato da competência exclusiva do Chefe do Executivo, anulando o decreto anterior. Uma aberração jurídica sem precedentes, indo contra inclusive parecer da Procuradoria Geral do Estado.

 Sem apoio político e sem segurança jurídica, o empreendedor ameaça largar o empreendimento, depois de seis anos e milhões de dólares investidos. É ou não é um escândalo e uma vergonha que tenhamos tanta covardia em prejuízo do bem maior que é a coletividade?

 Por isso que eu digo, para minha tristeza, que essa pandemia do atraso e da ignorância ideológica é o vírus mais letal que ameaça o futuro de nossa gente. (Publicado do Estado do Ma) .

A imagem do dia: Outra operação armada. Ditadura, Dino?

No Maranhão comunista, governador chama de “operação” de fiscalização o fechamento de lojas. Tudo feito com policiais (armados) para “garantir” a realização da “fiscalização à normas sanitárias”, que ele decretou.

Quem descumprir, lógico que será preso.

Há 45 dias atrás, seu maior aliado, o atacadista Mateus, que diferente de outros comerciantes paga zero por cento de impostos, estava aberto, e foi quem mais lucrou nesta pandemia do covid-19. Mas Dino segue fechando tudo, com aparato policial.

A imprensa que acusa o presidente Bolsonaro de ser “armamentista” e “fascista”, deve ter achado normal, ou melhor, devem ter achado lindo. Disseram nada contra. Imaginem se fosse o Bolsonaro?

Vale lembrar que recentemente o governador proibiu uma manifestação popular nas praias, com secretário de Segurança de plantão, e total aparato policial, armas, viaturas, até helicópteros. E pensar que Dino acusava outros de ditadores, oligarcas.

Será que o Maranhão voltou a ter donos? Palmas para Flávio Dino!

Novo dono do MA?

Maranhão tornou-se o sétimo em mortes por covid-19: Upas e Socorrões de São Luís estariam sem materiais; médicos estariam despachando pacientes com suspeitas da infecção…

Enquanto isso, outra morte no Socorrão, outro profissional que estaria sem a proteção adequada…

Upas de São Luís estão sem testes para o covid-19, profissionais dos Socorrões estariam trabalhando sem a devida proteção, alguns que foram contaminados recentemente já teriam falecido.O último caso teria sido de um profissonal da radiologia (Raio X) do Socorrão I

Imagem de uma profissiinal da infermagem, que gravou vídeo numa UPA de São Luís, antes de falecer pelo covid-19

Situação preocupante na capital do Maranhão, que tomou o sétimo lugar de cidade com mais mortes por covid-19, em todo o Brasil. Em São Luís, os profissionais da saúde sequer podem trabalhar devidamente equipados.

Mas o pior é que nem testes nas Upas o governo disponibilizou.

Na noite passada, um paciente idoso teve que retornar para sua casa após ser atendido numa Upa da capital, que por falta de teste, segundo o relato de familiares, o teste deverá ser feito por uma equipe médica na sua residência “mas só quando tiverem o material para fazer o exame”.

Apesar dos quase cem milhões enviados pelo governo federal, o coronavírus tem se alastrado de forma assustadora em todo o estado, o Maranhão está no sétimo lugar com maior número de casos com mortes em todo o Brasil.

Um estado gigantesco, sem investimentos na área da saúde pública, o governador comunista Flávio Dino preferiu gastar 50 milhões em publicidades enganosas, e não mostra onde tem aplicado os milhões enviados pelo presidente Bolsonaro, para salvar as vidas do povo maranhense do coronavirus.

 

Em tempos de Covid-19, Mateus faz graça e aparece na foto, enquanto Flávio Dino faz decreto tentando esconder o possível sócio…

Qual a mágica, ou nome do possível sócio?

Novamente Dino escondeu onde enfiou os milhões enviados por Bolsonaro, deste vez, apesar da foto, decreto comunista tenta limitar o possível “sócio”.

Dinheiro de quem?

Sem dizer quanto custou, secertários do governo comunista aparecem com o mega empresário do ramos dos supermercados, Ilson Mateus (sem partido), mostrando caixas que estariam repletas (?) de  respiradores mecânicos para os doentes afetados pelo vírus chinês.

Apesar da pose de herói na foto, sabe-se que Mateus não deu de graça os aparelhos, se deu, o governador tem gasto onde o montante enviado pelo governo federal, em plena pandemia de coronavírus?

No Maranhão sob o comunismo, apenas dono dos supermercados, único com força para abrir as portas sob as ameaças de prisão, como feito aos que desobedeceram os decretos do governador Flávio Dino, lucrou descaradamente, enquanto todos do comércio estavam de portas fechadas.

Isto é comunismo. Mas o nome do possível sócio?

Mateus, que aparece sempre bem na foto dos comunistas, desta vez apareceu bem mais que o presidente Bolsonaro, que enviou mais de 70 milhões, mas Flávio Dino não diz onde tem aplicado tanto dinheiro.

Econde-esconde?

Em seu novo decreto, o governador Flávio Dino, diferente dos outros anteriores, desta vez, escondeu o Mateus, diminuindo a capacidade de atendimento das suas lojas, proibindo a quantidade de clientes, vendedores, até os carrinhos de compras Dino mandou limitar.

Será que vai chamar seus policiais que “prenderam carrinhos” na Litorânea?

Em plena pandemia do covid-19, a capital do estado não tem testes para detectar se o paciente está infectado com coronavírus, quem está lucrando alto são os donos dos laboratórios particulares, que estão  ganhando muito dinheiro com a falta de testes nos hospitais da rede pública.

Alô, Bolsonaro: Até os subalternos de Flávio Dino saem aos xingamentos contra presidente?

Alimentando os inimigos? Até quando ógãos federais vão continuar sob o comunismo?

Xingamentos gratuitos: sigam o líder?

A medida nunca enche ou satisfaz os comunistas e seus subalternos? Apesar dos muitos milhões enviados para o Maranhão, secretários do governo comunista parecem que resolveram imitar o chefão Flávio Dino, e usando a desculpa do coronavírus, passaram a soltar xingamentos e acusações contra o presidente.

Parece que os montantes de dinheiro federal não serviram para fazer o secretário Rodrigo Lago, que passou xingar a presidente da República de “matador”.

Ora, o secretário de Articulação Política, até onde se sabe, deveria atentar para um membro da sua família acusado de dar “pedaladas” em milhões do Porto do Itaqui, com dinheiro federal, que, segundo relatório do TCU sumiram bem próximo da época de uma eleição (entenda aqui). 

Diferente de Bolsonaro, Flávio Dino não alimenta, mas persegue opositores.

Para deixar claro quem é o governador comunista, e seu secretário de estado que acusa o presidente do Brasil de “matar”, deixo um trecho da Coluna Estado Maior do Jornal O Estado do Maranhão. Confira abaixo:

Transparência turva

Criada para ser chefiada pelo advogado Rodrigo Lago – filho do notório Aderson Lago – pasta ignorou irregularidades no governo comunista e só serviu para criar factóides contra adversários

 Nomeado para exercer o controle do governo, Lago ignora casos notórios:

Criada em 2015, com pompa e circunstância pelo governo Flávio Dino (PCdoB), como a solução para todos os males éticos e morais da administração pública, a Secretaria da Transparência foi vendida como um marco no controle dos processos de gestão.

Mas logo na nomeação do seu titular, a desconfiança tomou conta da classe política e dos observadores públicos do Maranhão. O escolhido para tocar a pasta foi o advogado Rodrigo Lago. Filho do ex-deputado Aderson Lago, Rodrigo cresceu com o sentimento de vingança a tudo que representasse contrariedade ao pensamento político do pai.

No comando da Secretaria, Lago parece ter acabado por somar ao próprio sentimento às determinações autoritárias e persecutórias do seu chefe, o governador comunista Flávio Dino. O resultado foi uma espécie de Gestapo contemporânea, perseguindo adversários do governo e com notória vista grossa aos malfeitos do próprio governo.

A Globo é um lixo o Bolsonaro tem razão…

A voz das ruas sobre a oposição ferrenha do comunismo, o imaginário popular ganhamdo forma: ” a Globo é um lixo”.

Flagrante nas ruas, uma equipe de reportagem da Rede Globo sem a marca da emissora (canopla) no microfone.

O fato acontece no momento em que o povo diz nas ruas: “a Globo é um lixo, o Bolsonaro tem razão”…

Bolsonaro é doidão…

Por João Melo e Sousa Bentivi

É muito doidão, sim, e explico. Primeiro, votei em Bolsonaro e, pelo andar da carruagem, votarei novamente, mas está cada vez mais claro que os movimentos de Bolsonaro fogem absolutamente às regras estabelecidas.

Elegeu-se sem partido, fala tudo o que pensa, não dá bolas para a hipocrisia, não fez os costumeiros acordos com os costumeiros bandidos republicanos, está pouco se lixando com esse funesto judiciário de Toffolis e Gilmares, não faz acordos com governadores inconfiáveis e manda a PQP esse insuportável “politicamente correto”.

Pode ter juízo, esse camarada?

Não é médico e está dando um banho nesse grupo de tais doutores, professores de Deus. Há mais de dois meses apostou na cloroquina e o mundo veio abaixo. Eu, médico, que conheço essa droga, desde a faculdade, pensei: esse cabra é doidão!

Tempo passa e o mundo se curva a velha cloroquina, a ponto do farsante Doria, de maneira cínica, ter tentado faturar os loiros da droga. Deus é bom, abençoa justos e farsantes, e salvou a vida do funesto Uip com a droga. Uip, pior que os nove leprosos ingratos, curados por Jesus, na atitude mais sórdida, não só não agradeceu, mas tentou esconder um fato que nunca poderia ser escondido.

Dez para Bolsonaro e zero para Uip!

Bolsonaro, na loucura, pegando bordoadas minuto a minuto, coloca todo Brasil no amparo governamental e defende a manutenção dos empregos, sinal imprescindível para o nosso progresso. Os bandidos de todas as cores urdem armadilhas incessantemente, porém ele não se abate, pois sabe o que quer.

O povo, que não é bobo, apesar do bombardeio midiático diário, começa a perceber que o isolamento não pode ser eterno.

Os esquerdopatas estão desesperados e sonham pelo menos que o corona ataque o Bolsonaro, até agora Bolsonaro está imune e, pelo sim e pelo não, eu acompanho os milhares de movimentos de oração, do Brasil inteiro, pedindo a Deus para lhe preservar.

Não sei nada sobre o futuro da saúde do Bolsonaro, mas tenho certeza de uma coisa maravilhosa: esse Bolsonaro pode até ser chamado de doidão, mas ninguém tem a petulância de chamá-lo de ladrão.

Na terra do LULADRÃO é benção divina ter o BOLSONARO DOIDÃO.

Tenho dito.

Salto no escuro

Por Eden Jr.

É indubitável que o espalhamento da pandemia do Covid-19 pelo mundo tem trazido danos severos de ordem humanitária e graves incertezas econômicas, que ao final e ao cabo, também resultam em distúrbios que impactarão na saúde e na própria sobrevivência de grupos humanos.

A economia pode, e deve, parar por um tempo. Porém, não por muito tempo. Do contrário, como serão produzidos alimentos, medicamentos, gerados empregos, prestados serviços, de saúde inclusive, e tantos outros que são indispensáveis para este momento e para os seguintes?

A cidade chinesa de Wuhan, local onde surgiu a doença em dezembro passado, vem saindo, com mais dúvidas do que certezas, de um confinamento geral de dois meses e meio. O vírus avança na Europa e nos EUA, onde causou perto de 90 mil mortes, já atingiu 20 mil brasileiros e levou a mais mil óbitos, e ainda é cedo para se mensurar as repercussões trazidas pelo mal.

Na esfera econômica, depois de dias de letargia, medidas têm sido adotadas pelo Mistério da Economia, nos fronts monetário e fiscal. No domínio monetário, o Banco Central anunciou R$ 1,2 trilhão (quase 17% do nosso PIB), para irrigar o sistema bancário e fornecer empréstimos, em condições favoráveis, para que as empresas permaneçam em atividade e paguem os salários de seus funcionários. Só assim, não haverá interrupção de vínculos com empregados e fornecedores, por exemplo, e os danos serão menores.

No lado fiscal, os gastos vêm sendo ampliados na tentativa de que as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, possam atravessar a tormenta. O pacote deve ficar próximo de R$ 200 bilhões e inclui a antecipação do 13° para aposentados, saque do FGTS, isenção de tributos e, notadamente, o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, desempregados e famílias de baixa renda. Essa é medida absolutamente meritória, pois vai ajudar os mais desprotegidos.

Em outra trincheira fiscal, a União disponibilizará algo como R$ 85 bilhões para estados e municípios, que serão usados para: investimentos em saúde, recomposição dos fundos de participação, repactuação de dívidas e novos empréstimos. No momento, é totalmente desnecessário manter severas regras fiscais e se pensar no déficit primário da União (antes do pagamento dos juros), que ficará, conforme o Ministério da Economia, em até R$ 420 bilhões este ano. Dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal, do Teto de Gastos e da Regra de Ouro foram suavizados.

O importante, agora, é salvar vidas, para reabilitar a economia na sequência. Até mesmo, porque teremos um “mundo”, que enfrenta igualmente o flagelo, mais endividado, e instituições como FMI e Banco Mundial implementarão projetos para sanar a questão. No entanto, nossos dispêndios devem ficar adstritos a este período, e não se prolongar no tempo, pois, em algum instante, teremos que retomar a disciplina fiscal.

Porém, de onde virá o dinheiro para tanta ajuda? As opções são: a) utilizar valores estocados no “Colchão de Liquidez”. Esse provisão – que é apenas um pedaço da Conta Única Tesouro Nacional – e cujo saldo não é informado, mas gira em torno de R$ 500 bilhões, pode ser empregada para enfrentar perturbações no mercado; b) emitir títulos públicos para obter recursos; c) vender parte das reservas internacionais do Banco Central – atualmente esse saldo está em, aproximadamente, 340 bilhões de dólares; e d) imprimir dinheiro.

Contudo qual o melhor instrumento? Nenhum isoladamente, mas uma combinação dos três últimos, na seguinte ordem. A emissão de títulos, mesmo ampliando a nossa dívida pública, que está em 75% do PIB, teria a vantagem de aproveitar o fato dos juros Selic – que determinam a remuneração dos títulos – estar na mínima histórica de 3,75% a. a., e com tendência de baixa, gerando um custo financeiro menor para a operação. Parte moderada das reservas internacionais poderia ser vendida, sem impactar na cotação do dólar, que esta alta, R$ 5,10, em razão da turbulência internacional, e não por fatores estritamente domésticos. Essa proposta nem mesmo produziria inflação, que está muito comportada, por conta da paralização da economia, e deve ser de menos de 3% neste ano. A impressão de moeda, apesar de ser uma opção que gera impactos inflacionários em períodos normais, não afetará esse índice, em razão da citada contenção dos preços.

Entretanto, dada a dimensão inédita da crise do Covid-19, tudo ainda é muito incerto em relação a quando e como sairemos dela. Previsões para o desempenho do PIB do país neste ano vão de crescimento nulo (Banco Central), e passam por contrações de -1,18% (Focus/Bacen), -3,4% (Ibre-FGV) ou de até -6,4% (Itaú), numa demonstração inconteste da imprevisibilidade que vivemos. Todavia, num cenário em que o próprio presidente duvida da letalidade da doença e diverge reiteradamente de seu ministro da Saúde, de olho das eleições de 2022, e em que alguns governadores, tidos como presidenciáveis e igualmente obcecados pela próxima disputa presidencial, se dividem entre atacar o mal e duelar com Bolsonaro – tem uns que até pegam carona indevida em ações federais – não se podia ter melhores expectativas.

*Doutorando em Administração, Mestre em Economia e Economista ([email protected])

Prefeitura de São José de Ribamar intensifica fiscalização e proíbe acessos às praias

Desde a última quinta-feira (09), a Prefeitura de São José de Ribamar iniciou uma intensa e ostensiva fiscalização e bloqueio dos acessos às principais praias do município. A ação foi determinada no início da semana, durante reunião comandada pelo prefeito Eudes Sampaio. O objetivo é coibir as aglomerações e, assim, reduzir a curva de contágio da Covid-19.

Participaram das ações, a Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros.

Barreiras foram montadas para limitar o acesso às praias do Araçagy, Panaquatira, do Meio e Praia de Banho (Sede). Enquanto isso, patrulhas da Guarda Municipal e Polícia Militar circularam pelas praias para garantir o cumprimento dos decretos estadual e municipal, que tratam da proibição da aglomeração e circulação de pessoas no período.

Seguindo dispositivos do decreto do governador Flávio Dino, a prefeitura também passou a fiscalizar o embarque e desembarque no Porto do Barbosa, de onde saem, diariamente, barcos transportando passageiros para cidades vizinhas, que têm acessos pelo mar.

Para o prefeito Eudes Sampaio, a medida pode até parecer rigorosa, mas extremamente necessária. “Os casos de Coronavírus estão crescendo exponencialmente no país, no estado e no nosso município. E por isso precisamos tomar todas as medidas necessárias para minorar esse impacto”, comentou o prefeito.

Boletim da Covid

Neste sábado (11), de acordo com boletim divulgado pelas redes sociais da prefeitura ribamarense, foram confirmados 26 casos da doença, além de 74 suspeitos. Pelo menos 30 já foram descartados e uma pessoa foi curada. Os bairros que registraram pacientes com a doença foram Parque Aracagy, Araçagy, Paraíso das Rosas, Sarney Filho, São Benedito (sede), Cajueiro, Jardim Tropical, Miritiua, Pindaí, Trizidela Da Maioba, Saramanta, Nova Terra e Jardim Turu.