Maranhenses na indulgencia: palafitas aumentaram, estão em todo lugar em plena capital.
O Maranhão entrou na Extrema Pobreza durante a gestão ideológica do comunista Flávio Dino, que falhou na sua missão. As palafitas vistas de sua janela, ao contrário daquilo que anuncia sobre o cumprimento de suas promessas “divulgadas pela TV de Roseana Sarney”, cresceram por toda parte.
Solução paliativa: algumas palafitas vão ter que sair das janelas do palácio.
Apenas fazer estradas, praças, até casas, não tirou o estado do atraso. A solução não está na tela do tuíter, muito menos em “fazer resistência” ao presidente Bolsonaro usando a pobreza.
Abaixo, um tema que poucos têm coragem de falar, ou cobrar, extraído do Blog Hora Extra:
MAL-ESTAR DA JANELA – A nobreza dos palácios da Ilha e a pobreza das palafitas da Ilhinha, separadas pelo Rio Anil.
Certamente, todas as vezes que o governador Flávio Dino, com ou sem visitantes, abre as janelas do Palácio dos Leões que dão vistas para o Rio Anil, ele se depara com um cenário nada agradável. São desses espaços arejados e com cortinas de seda sem ácaro, que o governante maranhense vê a pobreza de São Luís, estampada sob forma de palafitas sobre o Rio Anil.
O contraste das palafitas da Ilhinha com os palácios da Ilha de São Luís está com seus dias contados
Trata-se da verdade nua e crua de uma triste realidade que insiste em se perpetuar na capital maranhense, mesmo com tantas unidades residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida construídas e entregues nesta Ilha que abriga quatro municípios. Estas moradias improvisadas, que viraram “lares permanentes” para quem vive abaixo da linha da pobreza, sem dúvidas, chega a incomodar o governador, principalmente quando ele está rodeado de visitas ilustres que, por cortesia, são convidadas a apreciar a bela vista formada pelo encontro dos rios Anil e Bacanga com o Oceano Atlântico.
Talvez por isso, Flávio Dino tenha assinado recentemente, ordem de serviço para as obras do PAC da Ponta do São Francisco, que tem como principal objetivo a retirada definitiva das palafitas da Ilhinha, encravadas entre a Ponte José Sarney e a Avenida Ferreira Gullar. Toda a região deste bairro deverá ser urbanizada e humanizada. Assim ganhará com esses benefícios, moradores e a cidade de São Luís como um todo.
Infelizmente, quem reside no Sá Viana, bairro localizado atrás do Campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ainda não teve a mesma sorte. Há anos esses moradores aguardam por benefícios para a comunidade, visto que, volta e meia estão envolvidos com riscos de alagamentos durante o período chuvoso. E esta área da capital, bem que merece ganhar um projeto urbanístico similar ao da Ilhinha, abrangendo o entorno do Rio Bacanga ou pelo menos a conclusão das obras de restauração das comportas da barragem.
Em se realizando esse antigo sonho dos moradores, ganhará a comunidade e o meio ambiente. Mas geograficamente, este lastimável panorama não se avizinha ao Palácio dos Leões, tão pouco, contrasta com o visual urbano de parte da área nobre de São Luís, chamada de Península da Ponta d’Areia e conhecida pelo seu espigão horizontal que avança rumo ao mar, e pelos seus arranha-céus que formam imponentes condomínios de luxo. Portanto, aos moradores do Sá Viana o melhor mesmo é continuar sonhando…