Sinais evidentes de uma capital do Brasil que está sucateada, falida, abandonada…

Menos politicalha e mais gestão: São Luís continua o “caos”.

“Festa do João Paulo (São Marçal) foi prejudicada pelo calote do prefeito”, comentam brincantes nas redes sociais. Através de nota, o Instituto São Marçal, que por anos comandou o encontro de bois no João Paulo confirmava indiretamente “o calote” sobre o cancelamento da festa. Fico imaginando festas tradicionais como, por exemplo, carnaval do Rio de Janeiro e Bahia, sem incentivos das prefeituras, obrigando o estado dar o “básico”.

Este ano, o encontro de grupos de bumba meu boi do sotaque de matraca que culturalmente acontece há mais de 50 anos, no João Paulo, terá que ser comandado pelo governo do estado, através da secretaria de Cultura, que anunciou “estruturas básicas”. 

Pela primeira vez, em vários anos, um prefeito resolveu DIZER NÃO para a tradição boieira, em pleno mês de junho, no fulgor do São João, mês das férias, assinando de vez seu certificado de burrice.

Edivaldo Holanda, que venceu uma eleição prometendo terminar um hospital (da Criança) que levou 5 anos para ficar pronto e até hoje não conseguiu terminar a construção. Pior que isso, não conseguiu, mesmo com dinheiro em caixa, construir um elevado na rotatória da Forquilha/Cohab, tendo novamente que deixar para o governador Flávio Dino, seu papel de gestor. Ou seja, quem é o prefeito de fato da capital é o governador.

Na metade do ano de 2017, Edivaldo Holanda e seu grupo não conseguem mais esconder o caos da capital do Maranhão. Onde está sendo aplicado tanto dinheiro da arrecadação de impostos?

O grande problema do pós eleições não são apenas as contas milionárias que deverão ser pagas com o suado dinheiro do contribuinte, que terá que ficar sem escolas, hospitais, infraestrutura básica. O grande problema são os calotes dados aos que ajudam viabilizar a economia.

Alô, Ministério Público tem alguém aí?

Fiquem abaixo, com a explanação sobre os festejos de São Marçal, feita pelo jornalista, apresentador e boieiro, José Raimundo Rodrigues:

Wellington denuncia à Polícia Federal e ao MPF possível desvio de recursos do Ministério dos Esportes no Maranhão…

Em defesa do esporte no Maranhão, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) apontou fatos que implicam em indícios de desvios de recursos públicos por parte do Ministério dos Esportes.

O ofício com a denúncia foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal; ao Ministério Público Maranhão; Controladoria Regional da União no Estado do Maranhão (CGU), Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas do Estado (TCE), e Tribunal de Contas da União (TCU).

As denúncias remetem a possibilidade de desvio de recursos que deveriam ser aplicados na reforma do estádio “Beira Rio”, no bairro da Ilhinha, e no estádio do “Jairzão”, no bairro do Coroadinho, ambos em São Luís.

De acordo com relatos dos moradores, o campo teve vistoria de técnicos para fazer a reforma. Um prazo de vinte dias foi dado na época para o início da recuperação do estádio. Conforme a placa que ainda se encontra no local (Estádio Beira Rio), a obra foi orçada em R$ 298.923,59 (duzentos e noventa e oito mil, novecentos e vinte e três reais e cinquenta e nove centavos), deveria ter sido iniciadas em junho de 2016 e concluída em setembro do mesmo ano, o que não aconteceu.

“Não é a primeira vez que recebemos denúncias de má administração do dinheiro público. Quanto ao esporte no Maranhão, isso também é perceptível. De acordo com o portal da transparência do Governo Federal, um convênio foi firmado entre a Prefeitura de São Luís com o Ministério dos Esportes para a reforma nos espaços esportivos Jairzão, Estádio Beira Rio e construção de vestuário.

O valor do convênio foi de R$ 429.731,25, sendo liberado até hoje R$ 214.865,63 e,até agora, nada foi feito. Uma vergonha vista por todos. Por isso, oficializamos a denúncia que não é nossa, mas sim da população”, disse o deputado Wellington.

Ponto para Flávio Dino: Trânsito na Forquilha/Cohab fluiu…

Obra na Forquilha/Cohab consumiu milhões mas valeu cada centavo.

Sinais de mudanças acontecendo.

Intervenções do governador socorrendo o prefeito da capital. Novamente o governo do Estado socorrendo a (falida) Prefeitura de São Luís.

Estive ontem, 20, no inicio da tarde (13h) no local e pude perceber que realmente houve melhoria(fluidez) no trânsito.

De parabéns os responsáveis pelas obras. Governador Flávio Dino, equipe do secretário Clayton Noleto,  conseguiram aliviar um problema crônico, que há décadas tornou caótico transito da região da Cohab/Forquilha.

Ainda faltam intervenções:

As regiões da Cidade Operária/Aeroporto,  rotatória do Olho D’água ao Angelim, ainda causam caos e impedem o transito até o Centro da Cidade.

Edivaldo Holanda, cabo eleitoral do governador em 2018, parece estar vacilando depois que ganhou as eleições de 2016.

Da mesma forma como ganhou ponto pelas “intervenções”, socorrendo a (falida) prefeitura da capital do Maranhão, Flávio Dino poderá  perder pontos, quando se tornarem públicos os volumes gastos durante a eleição de 2016, onde Edivaldo teria “investido” muito recursos.

Daqui a pouco um trecho da entrevista com uma liderança de bumba meu boi sobre o desfecho inábil da Cultura da capital e de outra “intervenção” estadual para melhorar o aspecto cultural neste importante mês de férias de São Luís.

 

 

Juntos e misturados: Comunistas e Muradistas pela CPI da Saúde…

A senha foi dada: “CPI de assembleia se sabe como inicia, mas não se sabe como terminará”.

O dinheiro apreendido pela Polícia Federal na sede do Idac, que prestava serviços ao governo do Estado, poderia ser devidamente esclarecido, caso deputados tivessem interesse de colaborar com as investigações da PF. Seria esse um bom momento de demostrar “mudança” no Maranhão, mas…

De repente, um sinal foi dado para que os deputado da Assembleia Legislativa (tanto a bancada governista, como aliados do ex-secretário de Saúde Ricardo Murad) possam desta vez estar unidos no mesmo propósito: em terminar uma CPI, que como outras, seja servida como pizza.

Abaixo, trecho do blog do Robert Lobato, que reproduz muitíssimo bem  as palavras do deputado governista, Rogério Cafeteira, que estava transtornado, até pouco tempo, com a possibilidade da abertura de outra CPI na Casa.

Paço do Lumiar: mentiras eleitorais comunistas fazem outra vítima…

Comunistas de ocasião deverão enfraquecer projeto de reeleição de Flávio Dino. 

As mentiras eleitorais dos prefeitos  comunista só pioram a cada dia a popularidade de Flávio Dino. Em Paço do Lumiar, uma lamentável cena retirada do blog do Neto Cruz, mostrando um terrível acidente que culminou com a morte de um idoso na localidade Mojó.

Recentemente moradores interditaram vias de acessos daquele município, pedindo melhorias para o local, como o programa Mais Asfalto, que nunca chegou depois que o comunista foi eleito.

A culpa pelo acidente, segundo relatos de populares na postagem, seria dos governos que não cuidam das vias públicas. Esburacada há décadas, a mudança não chegou em Paço do Lumiar, onde aconteceu o fatídico acidente, tudo indica pelas péssimas condições que se encontram as ruas e avenidas de Paço.

Confira clicando aqui:

Leões de saias: Em 2018, Flávio Dino deverá enfrentar candidatura feminina ao governo…

Machistas preocupados….

Tudo indica que em 2018, as disputas eleitorais deverão ter a representação feminina pelas disputas ao governo. No vácuo de Roseana Sarney e Flávio Dino está ganhando força a possível candidatura de uma ex-prefeita que já está sendo vista com preocupação pelos “homens do poder”.

Cairá bem, afinal, para quem muito lutou pela “alternância de poder” no Maranhão, outras candidaturas, além dos nomes conhecidos, só trarão benefícios para a democracia maranhense. Abaixo, trecho do blog do Diego Emir:

Diga a Jerry que fico…

Se existir algo pior que o Sarney,talvez seja a imitação do Sarney.

Recentemente encontrei meu amigo Samuel Barroso, blogueiro, disse-me que não entendeu essa ordem do Palácio de me excluir do rol de blogueiros palacianos, dando lugar a gente sem histórico de combate na política do Maranhão, gente que nunca enfrentou ou sofreu pela oligarquia Sarney, como se vê hoje em dia, muita gente sem escrúpulos, que para subir degraus na vida se fez de tapete, gente que outrora estava emoldurada em fotos com Roseana Sarney e sua juventude (PMDB).

Dei de ombros, os anos se passaram, chegamos aos últimos 15 meses das próximas eleições. A melhor forma de mostrar grandiosidade é pagar o mal com o bem. Desta forma, Jerry e Dino, estarei novamente de mãos dadas aos que sempre combateram a antiga oligarquia.

Desgastes do comunismo.

O grupo de Flávio Dino passou 3 anos à frente do poder imitando tudo que a “oligarquia” fez de errado durante várias décadas. Inclusive, submetendo-se aos anseios petistas de Lula e Dilma. Pior para Dino.

Na atual conjuntura política nacional, o PMDB de Temer e Sarney, acabou sufocando o novato Flávio Dino, que se lançou em tentativas de livrar Dilma do impeachment, tentou advogar a favor do PT, mas, acabou sumindo no cenário nacional, ficando para trás, inclusive, de personalidades toscas como Jair Bolsonaro.

Apenas assistindo

Novamente encontrei meu amigo Barroso, blogueiro, novamente falamos da reta eleitoral que se aproxima. Minhas palavras, como fiz no ano de 2013, antes do comunismo vencer as eleições de 2014,  ascendendo ao poder. Falei que poderia estender novamente as mãos, não é de meu feitio perseguir ou vingar.

A partir de agora não falarei de Dino ou Jerry. Não será por minha causa que vão perder as eleições. Abaixo, foto tirada durante reunião com o recém eleito governador, em novembro de 2014.

Até o dia da foto eram todos aliados.

A ferrovia Norte-Sul…

Por José Reinaldo Tavares

Na minha longa vida profissional participei, sempre como protagonista, de grandes projetos brasileiros. E naturalmente, por serem grandes e estruturantes, mexeram e contrariaram enormes interesses econômicos e até ideológicos.

Posso citar três desses projetos: a Ferrovia Norte-Sul, a Transposição do São Francisco e a Vila do João no Rio de Janeiro. Neste artigo falarei apenas do primeiro. Dos outros falarei em outros artigos.

O projeto da Norte-Sul começou quando o presidente José Sarney, logo nos primeiros dias de governo, me pediu que estudasse uma ligação ferroviária entre o Norte e o Sul do país que ele queria construir. Era um grande e necessário projeto para um país continental como o nosso. Bastava olhar para o que existia em países com extensão territorial comparável ao nosso para verificar a importância do projeto que estava sendo encomendado pelo presidente. Aliás, nos primeiros Planos de Viação Nacional, ainda nos tempos do Império, estava lá o traçado das Ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste, ambas iniciadas no meu período de Ministério dos Transportes. Mas, como essa última interessava de perto a importantes empresários do Sul, ela nunca despertou nenhuma polemica.

Quando o presidente me deu essa missão me entregou um papel com um traçado do que poderia ser o traçado básico da FNS. Era um traçado quase igual ao que constava dos primeiros planos nacionais de viação, o que mostrava claramente que não era uma invenção de um presidente do Norte-Nordeste, mas sim, uma necessidade imperiosa de um país continental como o nosso. O Brasil estava atrasado, mas precisava muito desses novos projetos.

Com a missão na mão e sabendo que a Rede Ferroviária estava decadente e falida, voltei a vista para a Vale do Rio Doce, empresa estatal, que havia recém-construído a ferrovia mais moderna do Brasil, a Ferrovia dos Carajás, de bitola larga de 1,60 m, com trilhos pesados e dormentes de concreto, capazes de suportar grandes cargas e transporta-las a altas velocidades. Decidi que a Vale seria o meu apoio para desenvolver o projeto, embora ela não fizesse parte do cronograma do Ministério dos Transportes.

Procurei Eliezer Batista, um homem muito respeitado, que foi capaz de transformar a Vale em uma das maiores e mais rentáveis empresas do mundo. Ele foi a Brasília ao meu encontro. Eu expus a ele o projeto e ele gostou imediatamente. Discuti com ele a melhor maneira para tocar o projeto e falei que tinha a ideia de propor ao Congresso a criação de uma empresa pública para preparar o projeto de engenharia e depois as obras. Ele me falou que não precisava porque a Vale tinha várias empresas na prateleira e indicou a Valec, especializada em ferrovias e que bastava transferi-la para o ministério dos Transportes. Assim foi feito. Em seguida pedi emprestado pessoal especializado, que tivesse tido participação ativa na construção de Carajás, e com esse pessoal compus a diretoria e o grupo técnico da Valec.

A guerra contra o projeto tomou uma força gigantesca. Toda a imprensa do Sul, que faz opinião no país, ficou contra e inventaram que o Rio Araguaia, que fica quase raso no verão, seria uma solução muito melhor, tão melhor que até hoje não existe essa alternativa, mesmo porque um rio não é uma hidrovia, longe de sê-lo. Mas, o objetivo era não deixar o projeto da FNS ser implantado. Foram tempos difíceis e tudo ficou pior quando resolvemos fazer as licitações das obras.

Dei toda a iniciativa para a Valec e eles resolveram repetir o que tinham feito na Vale, que tinha sido um sucesso. Eram dezoito trechos ao todo. A Valec fez o orçamento e permitiu uma variação de 10% para mais ou para menos. Os trechos se equivaliam e as melhores classificadas tinham o direito de escolher qual o da sua preferência. Haviam dezoito empresas classificadas cada qual com a sua nota e uma que tentava entrar, mas, não tinha currículo na época, que lhe permitisse ficar na frente das dezoito melhores. As notas foram fornecidas na fase de classificação e ficou fácil para quem participava, conhecendo as notas, desenhar o resultado da licitação. Essa empresa hoje grande e muito enrolada na Lava Jato levou o resultado a um jornalista de São Paulo que colocou um anuncio cifrado com os vencedores da licitação e isso causou um escândalo enorme. Embora a licitação fosse transparente e limpa, sem sobre preços, não havia como manter o resultado e mandei anular a licitação. Seguiu-se um tempo de apurações e investigações pelo Ministério, pela Policia Federal e pelo Ministério Público. Tudo apurado, só dois anos mais tarde conseguimos fazer um trecho, que deixamos pronto, entre Açailândia e Porto Franco.

Hoje todos querem a Norte Sul. Até o Rio Grande do Sul quer que a ferrovia chegue até o estado.

E porque resolvi escrever tudo isso agora? Os jornais de ontem mostram que os russos querem administrar a ferrovia que irá a leilão em fevereiro do ano que vem para escolha de um operador. O presidente Temer vai discutir na Rússia, nesta semana, em viagem aquele país, essa possibilidade. Ele está sabendo que os chineses também querem.

Isso seria muito bom para o país pois eles, além de investirem e conclui-la, trariam muita carga para ela em direção ao Porto do Itaqui.

Hoje é unanimidade, muito longe do enorme sofrimento que tivemos que aguentar para torná-la realidade.

Tudo muda!

Atitude de Flávio Dino no Maranhão ganha destaque nacional e poderá influenciar na escolha da PGR…

Temer desobrigado!!!

Excessos cometidos por Flávio Dino no Maranhão deverão atrapalhar comunismo nacional…

A atitude de Flávio Dino deverá prejudicar de seu irmão, Nicolau Dino, na escolha do sucessor de Janot da PGR. Pior para os comunistas, que tentam inverter o quadro dramático dos políticos da “esquerda” no Brasil, na grande maioria com problemas na justiça por corrupção.

O Presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB) não será obrigado a escolher o mais votado da lista de Janot se seguir o exemplo de Flávio Dino. Parabéns pela atitude “republicana”, governador.

Sessão abafa: Othelino manda encerrar sessão durante debate sobre agiotagens na Assembleia!!!

“V.Ex.ª diz, a operação que tem que prender o agiota com nome de banana, V. Ex.ª tem que ser um dos primeiros a ser ouvido, porque falando em gabinete, quem vivia visitando o seu gabinete aqui era esse agiota, suba à tribuna e explique qual é a relação que V. Ex.ª tinha em relação ao agiota?”

O clima esquentou na sessão desta segunda-feira (19) na Assembleia Legislativa, enquanto os deputados Rogério Cafeteira (PSB), líder do governo Flávio Dino na Casa, Eduardo Braide (PMN) da bancada independente na Assembleia travavam discussões acaloradas acerca das investigações de corrupção no atual governo, mas que descambou para casos de agiotagens, foi aí que o presidente em exercício, deputado Othelino Neto (PCdoB), resolveu por fim ao assunto, mandando encerrar a sessão.

Acompanhe um trecho do debate:

Eduardo Braide – Suba à tribuna e explique qual era a relação que V. Ex.ª tinha em relação ao agiota…Presidente, eu peço que mantenha minha palavra, eu não concedi aparte….

Rogério Cafeteira– Deputado de Anajatuba do Fantástico… Deputado eu vou lhe proporcionar a possibilidade de V. Ex.ª comprovar isso na Justiça. Não, deputado, eu vou pedir aqui e peço, porque o deputado gosta de…

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO OTHELINO NETO – Deputado Rogério e deputado Braide, eu pediria que nós não esticássemos esta discussão, porque ela não é saudável, convém que nós nos acalmemos e aí deixemos para amanhã se V. Exas. quiserem continuar este embate. Deputado Braide, me permita a indelicadeza de encerrar a Sessão.

Rogério Cafeteira – Mas ele pode botar o assessor dele Fabiano, lá de Anajatuba para me processar…

Othelino Neto – Me permita encerrar a Sessão, já que V. Ex.ª concluiu o pronunciamento.

Eduardo Braide  – Permito em encerrar, Senhor Presidente. Só reforçando o pedido que fiz há pouco aqui da tribuna.

Othelino Neto – Declaro encerrada a presente Sessão.

Confira no vídeo: