Palácio dos Leões: Liderança evangélica reunida com Flávio Dino…

Depois das “chuvas de bençãos”, pastores são recebidos pelo governador no Palácio dos Leões.

Ainda sobre a discussão da possível troca de favores entre lideranças religiosas e o governo comunista, é importante ressaltar que uma agenda entre governo e liderança religiosa, embora seja uma oportunidade de “evangelizar”, poderá ser vista com desconfiança pelos fiés/eleitores.

No Palácio é mais sequinho.

Imagem do Instagram Bispo Mário Porto

Vejo a questão da visita dos pastores na sede do governo, para ministrarem a orientação cristã ao chefe de Estado, como algo admissível, saudável, inclusive, até melhor ser entendido pela população, como uma imagem “apelativa”, “promocional” mostrando o governador de joelhos sob forte chuva.

Também não poderá ser encabeçada, a agenda “pastoral”, por quem acabou de ser “agraciado” com um cargo dado pelo governador.

Aliás, lembro-me que era o Pastor Porto, quem estava encarregado das reuniões de orações com ex-governador Jackson Lago, marcadas nas tardes das segunda-feiras, no Palácio dos Leões, com os pastores evangélicos. No tempo era visto como positivo pela população.

Parece que hoje, o mais importante é assegurar a presença dos lideres na política, pedindo votos, trocando favores, para garantir reeleições. Neste aspecto, os fiés das igrejas detestam o “escambo”religioso, muito praticado próximo de eleições abertamente.

É bem verdade que o cargo de governador está acima das crenças e muros de igrejas. É bem verdade que uma liderança política deve ser convidada para eventos religiosos, como disse na minha primeira postagem sobre o governador Flávio Dino ter ido ao evento receber oração, ainda que saindo de uma maratona de fotos (exposições de selfies midiáticas) promovidas diuturnamente por sua equipes de marketing nos dias de folia momescas da capital.

Minha opinião é que sejam criadas agendas com líderes religiosos no Palácio. Já a questão de ir em “eventos da igreja”, quero dizer que desde o tempo da governadora Roseana Sarney, que a presença política é sujeita às intempéries populares, traduzindo: quem quiser se expor, ficar ” de joelhos” poderá levar até vaias.

Nota:

Certa vez vi isso acontecendo num evento da igreja no Castelinho, a governadora e um senador sendo vaiados.