Jornal do Brasil
Matéria publicada nesta terça-feira (26) pela Bloomberg por Luca Casiraghi e Paula Sambo, fala que os investidores europeus estão atentos aos riscos da China para evitar grandes perdas.
De acordo com dados compilados pela Bloomberg, mais da metade dos piores desempenhos de mercado na zona do euro realizados durante o ano passado foram através de operações no Brasil, superando as negociações negativas, mesmo que indiretamente, com a tão temida China.
Segundo a reportagem, títulos vendidos pelo varejista frances Casino Guichard Perrachon SA, e pelo Grupo Isolux Corsán SA, empresa de engenharia espanhola, ambas com operações no Brasil, considerado o gigante da economia da América latina, estão entre os 10 trilhões de euros (US $ 11 bilhões) de títulos com as maiores perdas em 2015.
Muitas empresas europeias buscaram investir em mercados emergentes para tentar amortecer a crise da dívida soberana em casa. O Brasil agora deve entrar em dois anos de profunda recessão, com o governo se esforçando para reajustar a economia, em meio aos escândalos de corrupção da Petrobras e a ameaça de impeachment da atual presidente.
“Há sensação é de que ainda vi o fundo do poço”, disse Jacob Rappaport, diretor de operações da INTL FCStone Financial, na América.