Barbárie maranhense: Direitos Humanos denunciam nas redes sociais morticínio de agricultores…

Mudança? A violência está pior, apesar dos comunistas camuflarem números.  Damos uma paradinha nas comemorações natalinas para noticiar o assassinato brutal de outro trabalhador rural nos rincões maranhenses. 

Na noite de natal, trabalhador rural é assassinado a caminho da roça no Maranhãowc

Antônio Izídio, mais conhecido como como Leis, estava desaparecido desde o último domingo (18), seu corpo foi encontrado no mato, perto da casa onde residia. Leis morava na localidade Vergel no município de Codó. Ele era o último sobrevivente de um conflito sangrento e violento, que se arrasta na região desde 1984 e que já ceifou a vida de muitos trabalhadores rurais, pais de famílias.

Em nota o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Luis Antonio Pedrosa, lamentou a violência no campo que resultou no brutal assassinato de Antônio Izídio, que mesmo tendo buscado desesperadamente a justiça, sucumbiu, sozinho, na floresta de Vergel, ambicionada por madeireiros e grileiros. Pedrosa reafirmou a disposição de continuar lutando por justiça:

“Sem querer estragar o Natal de ninguém, mas temos a notícia de mais uma morte no campo. Poderia guardar isso comigo, em nome das celebrações que se organizam hoje, na ambiência da família e dos amigos.

Mas, em meio a tanto sentimento de piedade supostamente cristã, é urgente falar do verdadeiro Cristo, que é vítima da violência da sociedade e está excluído das ceias de Natal. Antônio Izídio Pereira da Silva, conhecido como Leis, residente na localidade Vergel, Interior da Paróquia São Raimundo, em Codó, foi achado morto, no mato, perto da sua casa.

Ele estava desaparecido desde domingo passado. Era o último que ainda sobrevivia deste conflito sangrento e violento, que já custou várias mortes desde 1984, quando teve início. Ele foi último e único que ainda resistiu.

Antonio Izídio buscou desesperadamente a justiça, mas sucumbiu, sozinho, na floresta de Vergel, ambicionada por madeireiros e grileiros. Poderão dizer que o sistema de justiça é falho e que pouco se poderia fazer por mais esse Antônio que tomba diante da covardia sem nome de seus algozes.

Mas a sua trajetória e o seu desaparecimento ficará gravado na memória de alguns poucos que lutaram junto com ele e precisam continuar essa caminhada que mais parece o calvário. E que a simples notícia de mais essa morte não seja indiferente a tantos outros que acreditam no mundo inspirado no desejo de paz e solidariedade.

E nós continuaremos lutando por justiça, porque dela somos credores de muitas mortes no campo”. (Blog do Abimael Costa)