Direitos Humanos denunciam que o Governo esconde números oficiais da violência no Maranhão…

Poder paralelo…

Uma verdadeira cortina de fumaça tomou conta dos registros oficiais, situações foram abafadas, números escondidos, tudo para não comprometer a imagem do governo, que prometeu humanizar, mas, tudo que conseguiu fazer durante o primeiro ano do governo Flávio Dino, foi mascarar uma dura realidade que precisava de muito investimento e esforços.

Estratégia governista é burlar os registros de assassinatos, como aconteceu na chacina de Panaquatira

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Dados levantados pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos mostram que as facções criminosas dominam e estão vencendo cada vez mais o governo.

Para esconder isso, o novo gestor precisava mostrar sua gestão de outra forma, por outro ângulo, mesmo que fosse através de publicidades enganosas.

Abaixo, o recorte enviado por um membro da SMDH pelas redes sociais, mostrando o caso do preso que foi brutalmente espancado até a morte, mas, o caso foi encoberto pelo governo:

Durante uma coletiva de imprensa, que aconteceu na tarde dessa terça-feira, 15 de dezembro, membros da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SDMH), apresentaram gráficos e estudos mostrando que houve além de um pequeno decréscimo da violência entre 2014 e 2015, nas ruas e dentro dos presídios. Outros casos piores continuam acontecendo, porém, estão sendo encobertos.

Segundo as análises de quem acompanha o mapa da violência, houve um decréscimo pequeno em algumas partes, mas, não é como está sendo anunciado na peça publicitária do governo.wgner11

O decréscimo, deu-se pela mudanças nos padrões de violências: os assaltos e crimes que aconteciam nas ruas, passaram a acontecer nas residências, estabelecimentos, bancos.

No atual governo, tudo é mantido em segredo absoluto, até dados sobre mortes de detentos em presídios são negados aos órgãos de Direitos Humanos, como ficou comprovado durante uma batida da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), juntamente com membros da Corte Internacional ao Hospital Nina Rodrigues, onde foi constatado que um preso foi espancado até a morte, por outros presos.

“Recebemos a denuncia da morte do Sr. Nivaldo Queirós, que era preso provisório, e foi espancado até a morte no último dia 29 de novembro. Fomos ver a situação do local onde ocorreu a morte, a situação era precária. O local onde ficavam os presos com transtornos era precário do ponto de vista sanitário e de segurança. No Hospital Nina Rodrigues, onde o preso foi espancado até a morte, disseram que a causa da morte foi por overdose, sendo que o corpo estava todo marcados de violência. Nenhum médico apareceu para falar da morte do preso e nem tivemos acessos ás informações técnicas sobre sua morte”, disse o advogado, Diogo Cabral, responsável pelo SMDH-MA.